João Batista da Costa

Obras de arte disponíveis

João Batista da Costa - A Comungante

A Comungante

óleo sobre tela
98 x 78 cm

Biografia

João Batista da Costa (Itaguaí RJ 1865 - Rio de Janeiro RJ 1926)

Pintor, desenhista, professor.

Inicia sua formação artística em 1877 no  Asilo dos Meninos Desvalidos, Rio de Janeiro, onde estuda desenho com Antônio de Souza Lobo (1840 - 1909). Em 1885, ingressa na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, e é aluno de Zeferino da Costa (1840 - 1915), José Maria de Medeiros (1849 - 1925) e Rodolfo Amoedo (1857 - 1941). Em 1894, recebe o prêmio de viagem ao exterior na 1ª Exposição Geral de Belas Artes. Vai para a Europa e, em 1897, estuda com Jules Joseph Lefebvre (1836 - 1912) e Tony Robert-Fleury (1837 - 1911) na Académie Julian, em Paris. Em 1906, torna-se professor da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, substituindo Rodolfo Amoedo na cadeira de pintura; tem como alunos Candido Portinari (1903 - 1962) Orlando Teruz (1902 - 1984) e Quirino Campofiorito (1902 - 1993), entre outros. De 1915 até 1926 assume a direção da Enba. 

Comentário Crítico

Baptista da Costa é reconhecido como um dos grandes pintores de paisagem brasileiros da passagem do século XIX para o XX. Nasce muito pobre, fica órfão aos 8 anos de idade e passa um tempo morando com parentes. Não consegue se adaptar e foge para o Rio de Janeiro em 1873. Vive no Asilo de Menores Desamparados, onde aprende música, encadernação e desenho. O professor Antônio de Souza Lobo observa sua aptidão e o estimula a prosseguir os estudos em artes, conseguindo seu ingresso na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, em 1885, com o apoio de Ambrósio Leitão da Cunha (1825 - 1898) - o barão de Mamoré. Na Aiba, Baptista da Costa aprende pintura com Zeferino da Costa e depois com Rodolfo Amoedo, de quem assiste às aulas até se formar em 1889. Nesse período, como aluno, ele vive o processo de transição da Academia, saindo de uma orientação majoritariamente neoclássica para outra mais realista. Esse processo acompanha, de certo modo, a mudança do Segundo Reinado para a República, da Aiba para a Escola Nacional de Belas Artes - Enba. As pinturas passam a tratar de temas menos grandiloqüentes, com situações mais amenas e composição harmônica e descritiva.

Em 1890, o pintor mostra seus trabalhos pela primeira vez na Exposição Geral de Belas Artes. Cerca de quatro anos depois, pinta a tela Em Repouso (ca.1894). Na pintura desta cena rural, a predominância do ambiente sobre a figura denuncia o maior interesse de Baptista da Costa pela paisagem. Com ela o artista ganha o prêmio de viagem ao exterior na 1ª Exposição Geral de Belas Artes, em 1894, e muda-se para a França em 1896. Lá assiste às aulas de pintura de Tony-Robert Fleury (1837 - 1912) e Jules Joseph Lefebvre (1836 - 1912), na Académie Julian. Na estada européia, o artista conhece a Alemanha e a Itália. Volta ao Brasil em 1898, bastante amargurado, após perder sua primeira esposa.

Na sua volta, o artista passa a expor anualmente nos Salões nacionais, recebe medalha de ouro de segunda classe em 1900, de primeira classe em 1904 e a grande medalha de ouro em 1908. Em 1906, é convidado pela Aiba a substituir Rodolfo Amoedo na coordenação do ateliê de pintura. Nesse momento, seu trabalho elimina progressivamente os personagens e passa a se ocupar da descrição da paisagem rural. A produção de Baptista da Costa é vasta e compõe-se de importantes quadros de cenas de gênero e retratos como o de João Gomes do Rego e Dom Pedro II, mas é na pintura de paisagem que ele se consagra.

A dedicação, cada vez maior, à paisagem, é simultânea à sua aproximação de procedimentos de observação direta da cena brasileira. Baptista da Costa retrata a paisagem rural sem os arroubos românticos de Antônio Parreiras (1860 - 1937). Evita as idealizações dos pintores acadêmicos anteriores, procurando, em telas como Quaresmas, uma relação contemplativa com a natureza brasileira. Apesar de existir semelhanças de procedimento e de poética com artistas franceses como os membros da Escola de Barbizon e Jean-Baptiste-Camille Corot (1796 - 1875), pode-se dizer que Baptista da Costa é mais contido. Ele compõe panoramas de natureza variada, mas evita relações desiguais e fortes contrastes. As paisagens são harmônicas e serenas, tudo aparece acolhedor e pacificado.

Em 1915 o artista é homenageado com duas honrarias. Uma artística: a medalha de honra da 22ª Exposição Geral de Belas Artes. A outra é a sua eleição como diretor da Enba, cargo que exerce até o fim da vida sem deixar de dirigir o ateliê de pintura. Nessa função, Baptista da Costa forma muitos discípulos na pintura de paisagem, como Levino Fanzeres (1884 - 1956), Francisco Manna (1879 - 1943) e Vicente Leite (1900 - 1941). Apesar de não aceitar o modernismo, que julgava cabotino e anárquico, Baptista da Costa foi importante na formação de pintores próximos das linguagens de vanguarda, como Candido Portinari e Manoel Santiago (1897 - 1987).

Críticas

"Depois de Parreiras, o mais famoso paisagista da geração que lhe sucedeu é Baptista da Costa. 
Sem os arroubos daquele, sem as suas audácias de colorido, revelou-se, todavia, pela sensibilidade e leveza do toque, excelente cultor do gênero. É o pintor delicadíssimo dos arrabaldes cariocas e dos jardins de Petrópolis. Baptista da Costa é sempre feliz nos efeitos e nas combinações de luz e sombra. Servindo-se de uma pincelada breve, calma, segura de si mesma, consegue transmitir com doçura e poesia as suavidades da penumbra debaixo do arvoredo copado, a frescura dos verdes da relva macia, que se estende à margem dos regatos e veste os nossos parques tropicais".
Ronald de Carvalho
RUBENS, Carlos. Vida e glória de Baptista da Costa. Prefácio Henrique Sálvio. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Belas Artes, 1947. p. 102.

"(...) Foi sem dúvida, entre os pintores brasileiros, o que melhor conseguiu captar a essência das belezas naturais de nossa paisagem, a placidez das correntes fluviais e a tonalidade luxuriante da vegetação. Em suas suaves paisagens nota-se a influência da escola romântica (que teve em Corot, na Europa, o maior expoente), da Escola de Barbizon e, principalmente, do realismo romântico da segunda metade do século XIX. A natureza tornou-se o modelo predileto para os pintores realistas; a maneira grandiloqüente das academias era evitada, surgindo assim certa simplicidade isenta de pieguismo. Tais características, embora em sua evolução possuam algo de negativo, permitiram exprimir sugestivamente a índole da época (...) Baptista da Costa pode ser considerado, por sua atuação, como um paisagista eminentemente lírico, um dos mais brasileiros de nossos pintores do período. É possível que jamais tenha havido, antes ou depois dele, outro artista que tão sinceramente soubesse em suas obras louvar os encantos bucólicos da paisagem do Brasil".
Nagib Francisco
FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 56-58.

"(...) Baptista da Costa não foi pintor de marcante expansividade técnica, de denúncias emocionais, porque isto não cabia em seu temperamento retraído, aparentemente humilde, porém dotado de confiança no fazer consciente e com firme persistência (...) construiu serenamente sua linguagem pessoal e com ela deu expansão à comunicação pictórica que desejou e na qual pronunciava com eloqüência particular. Apurou sua capacidade maior e definitiva procurando registrar somente o sentimento que lhe animava os cenários paisagísticos de sua preferência. Suas paisagens foram particularmente gabadas pela crítica e disputadas pelos colecionadores, fazendo escola (...)".
Quirino Campofiorito
FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 51-52.

"A sua obra impõe-se aos que têm o necessário cultivo da arte, aos dotados de instintos estéticos e aos delicados de gosto. Ela é verdadeira e sã, não se orna de pretensões nem procura iludir por artifícios. Tem, como a natureza do seu autor, a sinceridade da singeleza, a força de si própria, o comedimento dos seus processos de expressão, que se deriva da timidez, da modéstia de quem a produziu (...) Não fará revoluções, não agitará uma época, mas tem, sobre as que conseguem os fáceis triunfos da moda, o mérito das que atravessam gerações e ficam em qualquer tempo admiradas e bem queridas".
Gonzaga Duque
FRANCISCO, Nagib. João Batista da Costa:1865-1926. Prefácio Carlos Roberto Maciel Levy; apresentação Alcídio Mafra de Souza. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1984. p. 77.

"A longa fidelidade à paisagem, ao contrário, dá um lugar único a João Baptista da Costa no panorama do final do século. O vigor de sua pintura emana da intensidade da adesão ao dado visual, da sinceridade na abordagem do real - como em Enchente, no Museu da Pampulha de Belo Horizonte - , do domínio do ofício que lhe permite construir, com as gamas diversificadas de seus verdes, o espaço e a luz de atmosferas a um só tempo verdadeiras e repletas de um senso idílico da vida e dos campos. 
Em Quaresma, esse pequeno Corot da pintura brasileira é o poeta da vida na fazenda e das matas, das cenas simples que falam da intimidade dos afetos familiares tendo o campo por moldura. São lugares freqüentados pelo artista, casas de uma burguesia agrária em ascensão e de profissionais laboriosos, nas quais se esquece a afobação da cidade e se reencontram as raízes do Brasil rural. 
Viajante por onde nada há a ser descoberto, Baptista da Costa fez de sua arte o contraponto às convenções da anedota rural, à cenografia oficial, ao indianismo de boudoir e à pintura digna de ilustrar monografias psiquiátricas, triunfantes à época".
Luciano Migliaccio
MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, São Paulo. Arte do século XIX. Organização Nelson Aguilar, Suzanna Sassoun. Apresentação Edemar Cid Ferreira. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 185.

Depoimentos

"Devo minha carreira artística a um ato de independente rebeldia: fugindo à noitinha da casa de meus parentes na roça, quando órfão de pai e mãe: dormindo em plena mata; apresentando-me depois de diversas fases de minha vida, entre os oito e doze anos, ao diretor do Asilo de Meninos Desvalidos, em pessoa, pedindo a minha admissão nessa casa, onde me eduquei, matriculando-me na Academia de Belas Artes, por ordem do Barão de Mamoré, quando ministro do Império, mas com coragem e altivez; trazia para o desempenho do cargo, para suprir todas a lacunas que pudessem existir, a minha capacidade de trabalho, meu bom senso que nunca me abandonou, o amor à minha profissão, e, sobretudo, a idéia fixa de fazer alguma coisa pela arte do nosso Brasil".
Baptista da Costa
RUBENS, Carlos. Vida e glória de Baptista da Costa. Prefácio Henrique Sálvio. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Belas Artes, 1947. p. 133-134.

Exposições Individuais

1892 - Rio de Janeiro RJ - Primeira individual, na Enba
1894 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Clube do Hipódromo Nacional
1899 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa Postal
1910 - Belém PA - Individual, no Teatro da Paz
1925 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Jorge

Exposições Coletivas

1890 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa
1894 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - prêmio de viagem ao exterior
1895 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1896 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1899 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1900 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de ouro de 2ª classe
1902 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1903 - Rio de Janeiro RJ - 10ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1904 - Rio de Janeiro RJ - 11ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de ouro de 1ª classe
1905 - Rio de Janeiro RJ - 12ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1906 - Rio de Janeiro RJ - 13ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1907 - Rio de Janeiro RJ - 14ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1908 - Rio de Janeiro RJ - 15ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - grande medalha de ouro
1909 - Rio de Janeiro RJ - 16ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1910 - Rio de Janeiro RJ - 17ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1911 - Rio de Janeiro RJ - 18ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1911 - São Paulo SP - Primeira Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios
1912 - Rio de Janeiro RJ - 19ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1912 - São Paulo SP - Segunda Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios
1913 - Rio de Janeiro RJ - 20ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1914 - Rio de Janeiro RJ - 21ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1915 - Rio de Janeiro RJ - 22ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de honra
1916 - Rio de Janeiro RJ - 23ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1917 - Rio de Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1918 - Rio de Janeiro RJ - 25ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1919 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1920 - Rio de Janeiro RJ - 27ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1921 - Rio de Janeiro RJ - 28ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1922 - Rio de Janeiro RJ - 29ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1923 - Rio de Janeiro RJ - 30ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1924 - Rio de Janeiro RJ - 31ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1925 - Rio de Janeiro RJ - 32ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba

Exposições Póstumas

1926 - Rio de Janeiro RJ - Baptista da Costa: retrospectiva, na Enba
1940 - São Paulo SP - Exposição Retrospectiva: obras dos grandes mestres da pintura e seus discípulos
1946 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1948 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva da Pintura no Brasil, no MNBA
1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1956 - São Paulo SP - 50 Anos de Paisagem Brasileira, no MAM/SP
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MNBA
1970 - São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970, na Pinacoteca do Estado
1974 - Rio de Janeiro RJ - O Mar, na Galeria Ibeu Copacabana
1977 - Rio de Janeiro RJ - Aspectos da Paisagem Brasileira: 1816-1916, no MNBA
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pinacoteca do Estado
1987 - São Paulo SP - O Brasil Pintado por Mestres Nacionais e Estrangeiros: séculos XVIII - XX, no Masp
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural da Unifor
1989 - Rio de Janeiro RJ - O Rio de Janeiro de Machado de Assis, no CCBB
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX: obras do acervo Banco Itaú, na Itaugaleria
1990 - São Paulo SP - A Coleção de Arte do Município de São Paulo, no Masp
1991 - São Paulo SP - O Desejo na Academia: 1847-1916, na Pinacoteca do Estado
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1993 - Santos SP - Seis Grandes Pintores, na Pinacoteca Benedito Calixto
1994 - São Paulo SP - Um Olhar Crítico sobre o Acervo do Século XIX, na Pinacoteca do Estado
1995 - Campinas SP - Da Marinha à Natureza Morta, no Centro de Informática e Cultura II
1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira
2000 - Porto Alegre RS - De Frans Post a Eliseu Visconti: acervo Museu Nacional de Belas Artes - RJ, no Margs
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Brasília DF - Barão do Rio Branco: sua obra e seu tempo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty

Fonte: Itaú Cultural