Antônio Parreiras (Niterói RJ 1860 - idem 1937)
Pintor, desenhista e ilustrador.
Antônio Diogo da Silva Parreiras iniciou seus estudos artísticos como aluno livre na Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), no Rio de Janeiro, em 1883, onde permanece até meados de 1884. Neste período freqüenta as aulas de paisagem, flores e animais, disciplina ministrada por Georg Grimm (1846-1887). Por discordar do ensino oferecido, desliga-se da Aiba e segue seu antigo professor, passando a integrar o Grupo Grimm ao lado de Castagneto (1851-1900), Caron (1862-1892), Garcia y Vasquez (ca.1859-1912), entre outros, dedicando-se à pintura ao ar livre. Em 1888, viaja para a Itália e durante dois anos freqüenta a Accademia di Belle Arti di Venezia [Academia de Belas Artes de Veneza], tornando-se discípulo de Filippo Carcano (1840-1910). De volta ao Brasil, em 1890, dá aulas de paisagem na Aiba, mas após dois meses de seu ingresso, desliga-se da instituição por discordar da reforma curricular promovida em novembro daquele ano. No ano seguinte, funda a Escola do Ar Livre, em Niterói, Rio de Janeiro. De 1906 a 1919 viaja freqüentemente a Paris, onde mantém ateliê. Recebe, em 1911, o título de delegado da Sociéte Nationale des Beaux Arts, raramente concedido a estrangeiros. Em 1926, lança seu livro autobiográfico História de um Pintor Contada por Ele Mesmo, com o qual ingressa na Academia Fluminense de Letras. Funda o Salão Fluminense de Belas Artes, em Niterói, em 1929. Em 1941, sua casa-ateliê, na mesma cidade, é transformada no Museu Antônio Parreiras, com o objetivo de preservar e divulgar sua obra.
Comentário Crítico
O pintor e desenhista Antônio Parreiras ingressa na Aiba em 1883, primeiro como aluno livre e depois como aluno regular. No período em que freqüenta a escola, dedica-se sobretudo às aulas de pintura de paisagem, flores e animais, com o pintor alemão Georg Grimm. O professor estimula os alunos a pintar fora dos ateliês da academia. Em 1884, Grimm se desliga da instituição, e seus alunos mais próximos, entre eles Parreiras, Caron, Castagneto, Garcia y Vasquez e Francisco Ribeiro (ca.1855-ca.1900), o acompanham. Grimm dá aulas de pintura ao ar livre ao grupo - que seria conhecido como Grupo Grimm - na região de Boa Viagem, em Niterói, Rio de Janeiro. O coletivo representa uma renovação na pintura de paisagem brasileira. Trata o tema com autonomia, foge dos modelos acadêmicos e procura a especificidade do panorama natural brasileiro, com base na observação direta da natureza.
Em 1885, Parreiras realiza suas primeiras exposições, nas quais mostra as paisagens que fez durante as expedições do Grupo Grimm. Com a desarticulação do coletivo, o artista prossegue o aprendizado como autodidata. No ano seguinte, excursiona com o pintor Pinto Bandeira (1863-1896) pela serra de Petrópolis, Rio de Janeiro. Lá, realiza paisagens em que o céu é pintado de maneira encrespada, a atmosfera é carregada e a vegetação, selvagem. A partir daí, sua pincelada torna-se mais espessa e seus temas, mais dramáticos. Parreiras pinta cenas em que a natureza aparece com força incontrolável. Essas pinturas obtêm sucesso crescente. Em 1886 o imperador Dom Pedro II (1825-1891) adquire o quadro Foz do Rio Icarahy (1885), e no ano seguinte a Aiba compra as telas A Tarde e O Rio de Janeiro Depois da Tempestade.
Esse reconhecimento permite que o artista viaje à Europa em 1888. Desembarca no porto de Gênova e depois de estabelecer-se por um curto período em Roma, fixa residência na cidade de Veneza, matriculando-se como aluno livre da Accademia di Belle Arti di Venezia onde estuda por dois anos, tendo aulas com o professor Filippo Carrano. Por meio deste contato Parreiras se entusiasma com a possibilidade de pintar a natureza em mutação, figurando processos efêmeros, como as transformações produzidas pela neblina e pela mudança das condições atmosféricas na paisagem. Suas telas tornam-se mais cheias de figuras e com a pasta de tinta ainda mais espessa. O artista se aproxima de técnicas impressionistas da pintura italiana. É na temporada européia que ele começa a interessar-se pela figura humana e toma contato com a poesia clássica.
Em seu retorno ao Brasil, em 1890, Parreiras é nomeado professor interino da cadeira de paisagem da Aiba, permanecendo no cargo por apenas dois meses. Nesse mesmo ano, a reforma curricular proposta por Rodolfo Bernardelli (1852-1931) e Rodolfo Amoedo (1857-1941) extingue a disciplina de paisagem e altera o nome da instituição para Escola Nacional de Belas Artes (Enba). No ano seguinte, Parreiras passa a lecionar na Escola do Ar Livre, por ele fundada, em Niterói, com orientação contrária à do ensino oficial. Mantém contato direto com a paisagem e se dedica a capturar a especificidade da paisagem brasileira. Por volta de 1894, suas pinturas se tornam mais claras, demonstrando interesse pela luminosidade tipicamente nacional. Na pintura Sertanejas (1896), aproxima-se da natureza virgem e distante da presença do homem. Nesse trabalho o pintor pretende figurar o vigor de uma flora intocada e tipicamente brasileira, descoberta em seus estudos em expedição nas matas de Teresópolis, Rio de Janeiro.
Entre o fim do século XIX e o início do século XX, Parreiras torna-se um artista consagrado. Ele amplia o leque de temas e deixa de dedicar-se exclusivamente às paisagens. A partir de 1899, recebe encomendas de execução de painéis em alguns palácios e prédios públicos. Incentivado por Victor Meirelles (1832-1903), executa pinturas de cenas históricas para o poder público. Entre elas se destacam Proclamação da República, Morte de Estácio de Sá e Prisão de Tiradentes, trabalhos que aumentam sua notoriedade no Brasil. O sucesso lhe proporciona uma vida mais confortável. A partir de 1906, Parreiras vive entre Paris e Niterói. Mantém ateliê na França, onde trabalha e expõe com regularidade. Em 1909, mostra seu trabalho com nu feminino Fantasia, no Salon de la Societé National des Beaux Arts. A repercussão é muito positiva, e esse gênero de pintura se torna um dos principais filões de sua produção. Parreiras é eleito, pelos leitores da Revista Fon Fon, o maior pintor brasileiro vivo em 1925. O artista falece em 1937, em Niterói.
Críticas
"A mão corria-lhe febril, empastava a tela, acusava unicamente a forma fruste das coisas. Essa maneira, que o caracterizou, só nos últimos tempos foi atenuada e melhorada pela longa prática do trabalho. A princípio era um impulso. Todos os seus quadros, ainda os menores, se ressentiam desse vigor alucinado, dessa largueza à força de pulso, que facilitava os ardores de sua fecundidade. (...)
Mas o trabalho perseverante, a prática da paleta, a educação da vista, a reflexão da idade e a calma bem-sucedida ao exaltamento dos inovadores da pintura o modificaram. E cada exposição que fazia era uma vitória, porque era um adiantamento confirmado. A pouco e pouco, a sua mão fina e clara se fizera mais hábil, os dedos lisos e longos que pareciam copiar o contorno da espátula de sua caixeta de campo, manejaram mais adestramente os pincéis. Aclarara-se a compreensão das linhas típicas da nossa paisagem, vira mais nítida a cor que a define, o excesso detalhista a repelir e a sintetização dos motivos. (...)
O seu estilo largo, um tanto bravio, em lambadas de pincel, que como já fizemos notar, se modificou vantajosamente, subordinando-se às telas de grandes dimensões, vai-se adelgaçando numa estimável precisão interpretadora de minudências nos pequenos quadros (...)".
Gonzaga Duque
DUQUE, Gonzaga. Contemporâneos: pintores e esculptores. Rio de Janeiro: Benedicto de Souza, 1929. 255 p. p. 42-43, 49.
"A década de 20 é uma época na qual o artista sente bastante bem o quanto se modificava o meio ambiente em torno dele. Para manter o sucesso que caracterizara o decênio anterior; ainda que possuísse agora maior prestígio, torna-se necessário concentrar seus esforços sobre atividades de cunho grandioso, que revelassem sua permanente disposição e a imutabilidade de seu valor aos 60 anos de idade. Como conseqüência, o paisagismo em sua obra tem neste período expressão muito limitada. Além da escassa quantidade de paisagens pintadas nos anos 20, nota-se a incidência de um surpreendente declínio em sua evolução, com a presença de artifícios de execução e mesmo de um certo maneirismo nada compatível com a sólida originalidade do conjunto geral de sua produção. Não é, portanto, sem motivo que na imensa maioria das contrafações de suas paisagens pode ser constatada a preferência dos falsificadores por associar as telas ilegítimas a essa época (...)".
Carlos Roberto Maciel Levy
LEVY, Carlos Roberto Maciel. Antônio Parreiras: 1860-1937, pintor de paisagem, gênero e história. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1981. 204 p., il. p&b, color.
"A obra de Antônio Parreiras pode, basicamente, ser dividida em dois períodos (...) formação e afirmação. O período de formação refere-se à época em que Parreiras foi aluno de Georg Grimm na Academia Imperial das Belas Artes e, mais tarde, com o afastamento do mestre bávaro da referida Academia, a fase de estudo de pintura ao ar livre, juntamente com Castagento, Vazquez, Caros e Ribeiro, quando formaram a Escola da Boa Viagem (...) Evidentemente, as telas desta época possuem sempre um sentido de estudo, onde a elaboração e o processo técnico convergem para o mesmo objetivo: a compreensão da natureza (...) Os trabalhos desta fase de estudo ou formação tinham como base um processo de execução severo. Em sua maioria eram produzidas sobre suportes rígidos (madeira ou cartão), com o desenho realizado a partir de vários estudos anteriores, a crayon ou grafita(...) A pintura propriamente dita era conseguida (...) através de aguda observação da natureza. (...) A maior incidência de obras de pequeno formato é também característica deste período de formação(...). Período de Afirmação: Esta fase refere-se ao momento em que Parreiras inicia de fato sua independência visual, em que procura a consolidação de sua linguagem plástica. Não se trata de uma mudança brusca: mesmo anos depois do encerramento das atividades coletivas do Grupo Grimm ainda será possível detectar com segurança a marcante influência do professor alemão. (...) Em seu período de afirmação, Parreiras consegue reunir em seus trabalhos todos os recursos técnicos desenvolvidos ao longo do século XIX. A plena pasta, o pincel seco, a respiração do suporte, a falsa textura, o esfregaço, os glacis, a livre fatura (desenho do pincel), a ampliação da paleta (ou o uso mais colorido da mesma), os cortes mais ousados e até mesmo a teoria divisionista, que o artista aborda subjetivamente nas suas paisagens (...) e mais objetivamente em algumas pinturas murais decorativas".
Cláudio Valério Teixeira
LEVY, Carlos Roberto Maciel. Antônio Parreiras: 1860-1937, pintor de paisagem, gênero e história. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1981. p.125-126
"(...) Parreiras tem uma existência de lutas e comoções (...) daí, pois, uma grande tristeza atuando no temperamento do indivíduo pelo contínuo desmoronar de esperanças apenas lobrigadas. Parte deste fato, segundo creio, a causa de Parreiras abusar muito do branco: M. Paul Bert, em suas observações apresentadas à Academia Francesa, em 1878, afirma que o mais das vezes o emprego de cores prediletas é motivado, não por uma alteração da vista, mas por motivos de ordem intelectual (...) O branco não é uma tinta triste, mas é uma tinta fria. Entrando, exageradamente na combinação de outras tintas, empalidece a tonalidade. De mais a mais - deve ser levada em conta a predileção que o artista tem pelas horas mais tristes do dia. O momento que ele escolhe é sempre (...) o de repouso, nas horas vespertinas, quando o último raio de sol deixou de dourar as nuvens. (...) Dando-lhes o tom predominantemente branco ou cinzento, conseguirá iluminá-las com um equilíbrio de cores prismáticas, de sorte que jamais fatigarão a vista de quem as contemplar por longo tempo".
Alfredo Palheta
PALHETA, Alfredo (pseud. Gonzaga Duque). Belas Artes: Terceira exposição de A. Parreiras. A Semana, ano III, nº 133, Rio de Janeiro, 16 de julho de 1887, citado por LEVY, Carlos Roberto Maciel. Antônio Parreiras: 1860-1937, pintor de paisagem, gênero e história. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1981. p. 28
"Parreiras, embora tenha realizado uma obra abordando praticamente todos os gêneros artísticos - paisagem, quadros históricos, nus femininos, animais -, revela-nos uma relação especial com a paisagem desde o início, dado que pode ser colhido tando da observação da própria obra que realizou ao longo de sua carreira de pintor como da leitura dos escritos que deixou e do livro que escreveu e publicou ainda em vida, em 1926, História de um Pintor Contada por Ele Mesmo. Por esse motivo, consideramos de fundamental importância olhar para o Parreiras, sobretudo, e procurar situá-lo como tal no âmbito da arte brasileira.
As paisagens dos primeiros anos de Parreiras são ainda fortemente dominadas pela linguagem da paisagem pitoresca, com seus planos, distâncias, texturas, caminhos e a presença de uma figura solitária, de costas ou de grupos pitorescos. Em pinturas de 1888, o pintor faz uso dos recursos composicionais próprios da estética do sublime em suas paisagens, compostas de elementos denotativos da fúria da natureza como céus encrespados e escuros, árvores curvadas pela força do vento, e a presença da figura feminina, emblemática da sensibilidade romântica, numa atitude pensativa, entregue a seu mundo de reflexões e apreensões em meio ao turbilhão que se passa na natureza, sentada sobre o solo pedregoso, cheio de irregularidades e pleno de textura. É a linguagem da paisagem romântica européia da primeira metade do século XIX nas suas versões mais corriqueiras, tornadas populares e acessíveis a um público mais amplo, dentro e fora da Europa, por meio da reprodução em água-tinta ou litografia.
É certo que, nesses trabalhos, Parreiras desenvolve um paisagismo moderno, no sentido da perspectiva de busca do empírico, atento e observador da natureza, certamente uma conseqüência das lições de Grimm e da venerada prática de pintar ao ar livre, mas ainda demonstra estar preso às consagradas fórmulas da arte da paisagem romântica, da qual os ingleses foram os maiores representantes tanto em termos práticos quanto teóricos".
Valéria Salgueiro
SALGUEIRO, Valéria. Antônio Parreiras: notas e críticas, discursos e contos: coletânea de textos de um pintor paisagista. Niterói: EdUFF, 2000. p.37-38.
"A influência da arte de Meirelles manifesta-se na pintura da maturidade de Antonio Parreiras. A grande paisagem Sertanejas exposta em 1899, parece amplificar em escala monumental os desenhos de florestas executados por Araújo Porto Alegre nos anos 50. (...) Com o passar dos anos, e para satisfazer as exigências celebrativas das novas capitais federais que o abarrotam de encomendas, Parreiras irá se especializar na paisagem histórica, afirmando-se como o maior herdeiro do mestre de Florianópolis. Apesar disso, não deixará de pagar seu tributo aos esquemas compositivos dos quadros monumentais de Pedro Américo (...), e num ciclo de grandes paisagens históricas dedicadas à conquista do Brasil, hoje na casa-museu que o arquiteto paulista Ramos de Azevedo construiu para o artista em Niterói. Essas obras, bem como a casa e ateliê do pintor, em contato com o jardim - pequenos monumentos em si próprios -, mostram como Parreiras não havia ficado imune às influências do pensamento de Ruskin, Morris e do art nouveau do grupo Les Vingts de Bruxelas".
Luciano Migliaccio
MIGLIACCIO, Luciano. O Século XIX. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO. Arte do Século XIX São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 151
Depoimentos
"Por longos annos fui exclusivamente paysagista.
Annos passei dentro das florestas, ou a percorrer o litoral e constatei que, quando mais se observa essa extraordinaria - Natureza - brasileira =, grandiosa, phantástica, mais difícil se tornou a sua interpretação. Os annos de aturado e persistente estudo, de intima e prolongada convivencia com essa "Natureza", ainda não modificada pela mão preversa do homem algumas vezes permitiram-me synthetizal-a com o seu caracter selvagem, a sua apparente monotonia de verdes fortes e vibrantes; o mysterioso das suas sombras cheias de côr, côr sentida só pelos que estão habituados ao rapido contraste da luz immensamente forte, dura, com macio avelludado das sombras transparentes.
A constante e apaixonada observação dessa natureza acabou por tornar familiar com as suas linhas como me tornara familiar com a sua côr, com essas erectas e aprumadas columnas dos Jiquitibás ou com troncos tortuosos, emmaranhados em curvas de serpente que se vêem nas variadas ondulações dos retorcidos cajueiros.
Os annos vividos nas florestas habituaram-me a trabalhar à luz verde do seu ambiente".
Antônio Parreiras
PARREIRAS, Antônio Profissão de fé - DI 027. In: SALGUEIRO, Valéria. Antônio Parreiras: notas, críticas, discursos e contos: coletânea de textos de um pintor paisagista. Niterói: Eduff, 2000. p. 77.
Acervos
Acervo Banco Itaú S.A. - São Paulo SP
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil - São Paulo SP
Museu Antônio Parreiras - Niterói RJ
Museu da República - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp - São Paulo SP
Museu de Arte do Belém - Belém PA
Museu do Estado de Pernambuco - Recife PE
Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro RJ
Museu Júlio de Castilhos - Porto Alegre RS
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Exposições Individuais
1885 - Niterói RJ - Individual, na residência do artista, na Rua Santa Rosa
1885 - Niterói RJ - Individual, na sala principal da Loja A Photographia
1885 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa de Wilde
1886 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa Insley Pacheco
1886 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Glace Elégant
1887 - Niterói RJ - Individual, na nova residência do artista, na Rua Presidente Domiciano
1887 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na sede do Grêmio de Letras e Artes do Rio de Janeiro
1888 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa Insley Pacheco
1888 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa Arthur Napoleão
1888 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na sede do jornal A Cidade do Rio
1888 - Veneza (Itália) - Individual, na Sociedade Veneziana
1889 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Casa Arthur Napoleão
1890 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Glace Elégant
1890 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Atelier Moderno
1893 - São Paulo SP - Individual, na Casa Steidel
1894 - São Paulo SP - Individual, na Casa Steidel
1895 - Campinas SP - Individual
1895 - Niterói RJ - Individual, na nova residência do artista, na Rua Tiradentes
1896 - São Paulo SP - Individual, na Casa Steidel
1901 - Niterói RJ - Individual, na residência do artista
1901 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Salão Nobre da Confeitaria Pascoal
1902 - Santos SP - Individual
1904 - Niterói RJ - Individual, na residência do artista
1905 - Belém PA - Individual, no Teatro da Paz
1905 - Manaus AM - Individual, no Palácio Rio Negro
1909 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Associação dos Empregados do Comércio
1911 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Associação dos Empregados do Comércio
1917 - Recife PE - Individual
1917 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Enba
1919 - Paris (França) - Individual, no Petit Palais
1921 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Enba
1927 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Enba
1928 - Salvador BA - Individual, no Palácio Rio Branco
1929 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jorge
1931 - Recife PE - Individual, no Teatro Santa Isabel
1932 - Niterói RJ - Individual, no Salão Nobre da Companhia Cantareira
1932 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Enba
1933 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Stoppel
Exposições Coletivas
1887 - Rio de Janeiro RJ - Antônio Parreiras, Castagento e Henrique Bernardelli, no Grêmio de Letras e Artes
1890 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - pequena medalha de ouro e prêmio aquisição
1892 - Rio de Janeiro RJ - Exposição dos Alunos da Escola do Ar Livre, no Salão do jornal A Província
1893 - Rio de Janeiro RJ - Exposição dos Alunos da Escola do Ar Livre, no jornal A Cidade do Rio
1893 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1895 - Rio de Janeiro RJ - Exposição dos Alunos da Escola do Ar Livre, na Biblioteca Fluminense
1895 - São Paulo SP - Salão da Paulicéia
1896 - Niterói RJ - Exposição dos Alunos da Escola do Ar Livre, na residência do artista localizada na Rua Tiradentes
1896 - Rio de Janeiro RJ - Antonio Parreiras, Alberto Silva, Cândido de Souza Campos e Álvaro Cantanheda, no Pavilhão da Lapa
1897 - Rio de Janeiro RJ - Exposião dos Alunos da Escola do Ar Livre, na Biblioteca Fluminense
1909 - Paris (França) - Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts
1910 - Paris (França) - Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts
1911 - Paris (França) - Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts
1911 - São Paulo SP - Primeira Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios
1912 - São Paulo SP - Segunda Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios
1913 - Paris (França) - Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts
1914 - Paris (França) - Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts
1915 - Rio de Janeiro RJ - Antônio Parreiras e Dakir Parreiras, na Enba
1917 - Rio de Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1918 - Rio de Janeiro RJ - 25ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de ouro
1919 - Niterói RJ - Exposição Comemeorativa do Centenário de Fundação da Vila Real de Praia Grande, no Salão da Companhia Cantareira
1919 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1920 - Paris (França) - Salon de la Société Nationale des Beaux-Arts
1921 - Rio de Janeiro RJ - 28ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1922 - Rio de Janeiro RJ - 29ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de honra
1922 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Centenário da Independência - grande medalha
1923 - Rio de Janeiro RJ - 30ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de honra
1927 - Rio de Janeiro RJ - 34ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1929 - Barcelona (Espanha) - Exposição Universal de Barcelona - medalha de ouro
1929 - Rio de Janeiro RJ - 36ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1929 - Sevilha (Espanha) - Exposição Ibero-Americana de Sevilha - medalha de ouro
1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1934 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão do Núcleo Bernardelli, na Enba
1936 - Rio de Janeiro RJ - Sociedade Sul-Rio-Grandense
1937 - Rio de Janeiro RJ - 43º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
Exposições Póstumas
1940 - São Paulo SP - Exposição Retrospectiva: obras dos grandes mestres da pintura e seus discípulos, na Prefeitura Municipal de São Paulo
1948 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva da Pintura no Brasil, no MNBA
1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1954 - São Paulo SP - 19ª Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1970 - São Paulo SP - Pinacoteca do Estado de São Paulo 1970
1977 - Rio de Janeiro RJ - Aspectos da Paisagem Brasileira: 1816-1916, no MNBA
1980 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Grimm: paisagismo brasileiro no século XIX, na Acervo Galeria de Arte
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes
1981 - Niterói RJ - Antônio Parreiras 1860-1937: pintor de paisagem, gênero e história, no Museu Histórico do Estado do Rio de Janeiro
1981 - Rio de Janeiro RJ - Antônio Parreiras 1860-1937: pintor de paisagem, gênero e história, no Acervo Galeria de Arte
1981 - São Paulo SP - Antônio Parreiras 1860-1937: pintor de paisagem, gênero e história, na Pinacoteca do Estado
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pinacoteca do Estado
1986 - São Paulo SP - Tempo de Madureza, na Ranulpho Galeria de Arte
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1989 - Fortaleza CE - Arte Brasileira dos Séculos XIX e XX nas Coleções Cearenses: pinturas e desenhos, no Espaço Cultural Unifor
1989 - Rio de Janeiro RJ - O Rio de Janeiro de Machado de Assis, no CCBB
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XIX: obras do acervo Banco Itaú, na Itaugaleria
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, na CCBB
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Um Olhar Crítico sobre o Acervo do Século XIX, na Pinacoteca do Estado
1998 - Rio de Janeiro RJ - Marinhas em Grandes Coleções Paulistas, no Museu Naval e Oceanográfico
2000 - Porto Alegre RS - De Frans Post a Eliseu Visconti: acervo Museu Nacional de Belas Artes - RJ, no Margs
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - São Paulo: de vila a metrópole, na Galeria Masp Prestes Maia
2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp
2001 - São Paulo SP - Coleção Aldo Franco, na Pinacoteca do Estado
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Brasília DF - Barão do Rio Branco: sua obra e seu tempo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro
2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos
2004 - Curitiba PR - A Paisagem Paranaense e seus Pintores, na Casa Andrade Muricy
Fonte: Itaú Cultural