Rodolfo Amoedo

Obras de arte disponíveis

Rodolfo Amoedo - Paisagem

Paisagem

óleo sobre madeira
15,5 x 24 cm
Leilão de Arte Online
Leilão de Arte Online

Biografia

Rodolfo Amoedo (Salvador BA 1857 - Rio de Janeiro RJ 1941)

Pintor.

Muda-se para o Rio de Janeiro em 1868. Estuda no Liceu de Artes e Ofícios, com Victor Meirelles (1832 - 1903) e Antônio de Souza Lobo (1840 - 1909), em 1873. No ano seguinte, matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba e tem aulas com Agostinho da Motta (1824 - 1878), Victor Meirelles, Zeferino da Costa (1840 - 1915) e Chaves Pinheiro (1822 - 1884). Viaja para Paris em 1879, como pensionista da Aiba, e estuda na Académie Julian e na Ecole National Supérieure des Beaux Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] de Paris, com os mestres Alexandre Cabanel (1823 - 1889) e Pierre Puvis de Chavannes (1824 - 1898). Retorna ao Brasil em 1887 e realiza sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro, em 1888. Nesse ano é nomeado professor honorário de pintura histórica na Aiba e tem como alunos Baptista da Costa (1865 - 1926), Eliseu Visconti (1866 - 1944), Candido Portinari (1903 - 1962), Eugênio Latour (1874 - 1942) e Rodolfo Chambelland (1879-1967), entre outros. Torna-se vice-diretor em 1893, e professor catedrático honoris causa em 1931. Realiza trabalhos de decoração no Palácio Itamaraty, na Biblioteca Nacional, no Supremo Tribunal Federal e no Supremo Tribunal Militar, no Rio de Janeiro; no Museu do Ipiranga - atualmente Museu Paulista da Universidade de São Paulo - MP/USP, em São Paulo; e no Teatro José de Alencar, em Fortaleza. Após sua morte, parte de sua obra é doada ao Museu Nacional de Belas Artes - MNBA no Rio de Janeiro.

Comentátio Crítico

O pintor Rodolfo Amoedo é um dos responsáveis pela renovação no ensino e na estética acadêmica da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no fim do século XIX. Apesar de ter uma visão essencialmente tradicionalista da pintura, o artista foi um dos introdutores de correntes artísticas que atualizaram a arte acadêmica, trazendo para o país um realismo burguês menos idealizado nos temas e no tratamento do que nas correntes neoclássicas e românticas predominantes no Brasil até então. No entanto, é visto como um artista ambíguo, que ao mesmo tempo renova e faz a defesa intransigente dos velhos padrões. O crítico e historiador Tadeu Chiarelli diz que "Amoedo surge indeciso entre o papel de herdeiro do academicismo local e aquele de introdutor do realismo burguês (...) curiosamente o artista consegue transformar o seu realismo inicial no único herdeiro possível e intransigente da arte tradicional no país, única sentinela eficaz contra os avanços das vanguardas vindas da Europa".1

O artista tem origem controversa. Alguns dizem que nasce em Salvador, outros contam que é natural do Rio de Janeiro. É certo que vive parte de sua infância na Bahia, possivelmente dos 6 aos 11 anos. Segundo o historiador Quirino Campofiorito (1902 - 1993), os pais de Amoedo são artistas de teatro.2 Ele vive sem luxo, em meio a dificuldades financeiras. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1868. É admitido no Colégio Pedro II e permanece lá por algum tempo. A falta de dinheiro impede que conclua o curso. Depois disso, o artista trabalha como assistente do pintor-letrista Albino Gonçalves. Só com 16 anos volta a estudar. Ingressa no Liceu de Artes e Ofícios e tem aulas com Costa Miranda (1818 - s.d.), Victor Meirelles (1832 - 1903) e Antônio de Souza Lobo (1840 - 1909), que se torna o seu protetor.

Graças ao apoio desse professor, Amoedo torna-se aluno da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, onde continua a estudar com Victor Meirelles, além de ter aulas com Zeferino da Costa (1840 - 1915), Agostinho da Motta (1824 - 1878) (que o influenciam muito) e Chaves Pinheiro (1822 - 1884). Em 1878 recebe o prêmio de viagem ao exterior da Aiba, por sua tela Sacrifício de Abel. Em 1879, parte para Paris e seguindo conselho de Almeida Júnior (1850 - 1899) matricula-se na Académie Julian. No ano seguinte ingressa na École National des Beaux-Arts, onde freqüenta as aulas de Alexandre Cabanel (1823 - 1889), Paul Baudry (1828 - 1886) e Pierre Puvis de Chavannes (1824 - 1898). Com eles, aprende a usar cores discretas e a pintar com base em um desenho meticuloso, objetivista. Ambas características estarão presentes em sua obra. Nesse período, Amoedo pinta temas tradicionais da academia, buscando retirar a sua carga idealista. Realiza pinturas indigenistas importantes como Marabá (1882) e Último Tamoio (1883). É um momento áureo de sua criatividade. Faz retratos, como em Amuada (1882); nu feminino, como em Dorso de Mulher (1881) e na polêmica Estudo de Mulher (1884); e cenas bíblicas, como A Partida de Jacó (1884) e Jesus em Kafarnaum (1885).

Em 1887, volta ao Rio de Janeiro, onde é nomeado professor de pintura da Aiba. A influência do ambiente acadêmico francês se faz notar tanto em suas concepções estéticas quanto pedagógicas. Seu trabalho se afasta do tom triunfante da pintura oficial da Academia, procurando um tratamento mais discreto, objetivo, que o distancie de temas mitificados. Suas discordâncias dos métodos de ensino da Aiba são expressas em 1888, quando junto com os irmãos Henrique Bernardelli (1858 - 1936) e Rodolfo Bernardelli (1852 - 1931), Souza Lobo e Zeferino Costa, funda o Ateliê Livre, espaço paralelo de ensino e trabalho de arte, onde os artistas procuram chamar a atenção para a defasagem do ensino acadêmico. Propõem uma modernização curricular, tendo como modelo a Académie Julian.

Em 1889, com a proclamação da República, o grupo é reconhecido e conquista a diretoria da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, antiga Aiba. No novo regime político, Amoedo se torna vice-diretor da Escola, trabalhando com muita dedicação. Tanto na pintura quanto no ensino tem preocupação crescente com as questões técnicas, do métier deixando em segundo plano os temas. Amoedo preocupa-se com a correção do desenho e a suavidade da cor, obedecendo às normas tradicionais de composição. Como professor, ensina com a mesma rigidez. Indica onde as cores devem ser distribuídas na paleta e é rígido com questões da técnica pictórica. Boa parte dos artistas formados pela Enba passa por suas mãos, como Baptista da Costa (1865 - 1926), Eliseu Visconti (1866 - 1944), Candido Portinari (1903 - 1962), Eugênio Latour (1874 - 1942), João Timótheo da Costa (1879 - 1930), Rodolfo Chambelland (1879 - 1967), Carlos Chambelland (1884 - 1950) e Alfredo Galvão (1900 - s.d.).

Amoedo ocupa o cargo de vice-diretor da Enba em 1893 e em 1896. Em 1906, se desentende com o diretor, Rodolfo Bernardelli, e parte para a Europa, afastando-se da Escola até 1918, ano em que re-assume a cadeira de professor ocupando-a até a sua aposentadoria, em 1934. Em 1909, pinta o teto da Sala de Sessão do Supremo Tribunal Federal; um ano depois, faz painéis para a seção de livros raros da Biblioteca Nacional e, em 1916, decora o Theatro Municipal. O artista falece no dia 31 de maio de 1941, com 83 anos de idade. Neste momento, é reconhecido como um dos grandes nomes da arte acadêmica brasileira. Um ano após o seu falecimento, a viúva do artista doa parte do seu acervo para o Museu Nacional de Belas Artes - MNBA. Nos limites do realismo acadêmico poucos artistas se mostraram tão sensíveis à captação da subjetividade burguesa, sobretudo em retratos e cenas de gênero.

Notas
1 CHIARELLI, Tadeu. Rodolfo Amoedo. In: ____________. Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos, 1999. p. 154.
2 CAMPOFIORITO, Quirino. História da pintura brasileira no século XIX. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983. p. 188.

Críticas

"Há mesmo um curioso fenômeno digno de ser assinalado na vida de Rodolfo Amoedo, para o qual é difícil encontrar uma explicação fora dessa incapacidade de assimilar as formas evolutivas que iam surgindo em redor dele. Todas as telas que o firmaram, no conceito geral e unânime, como mestre na pintura brasileira, e ainda hoje (1944) o representam como tal nas galerias do Museu Nacional de Belas Artes, foram trabalhos executados na época de aluno, como pensionista da Academia, na Europa. Desde que voltou, consagrado pela crítica, admirado por todos e recompensado com um magistério prestigioso, nada mais produziu comparável aos quadros mandados da França (...) O impulso criador do seu pincel admirável parece ter sido detido por uma força misteriosa e chega a ser doloroso termos de comparar a sua pintura posterior com a da fase de apogeu precoce".
Frederico Barata
BARATA, Frederico. O prêmio de viagem. In: _______. Eliseu Visconti e seu tempo. Rio de Janeiro: Zelio Valverde, 1944. p. 45-46.

"A brilhante e comovedora obra inicial do professor Amoedo sofreu, depois da Narração de Filetas, um desviamento que impressionaria muitíssimo se já não houvéssemos indagado de seus estudos e predileções de sua natureza. Esse desvio, colaborado por causas complexas, tem-no conduzido a uma arte menos emocional como inspiração, mas, sem dúvida, forte, séria e perfeita como técnica. Pesquisador por índole e por probidade profissional preocupado com a fatura, de que depende a durabilidade das obras, os seus últimos tempos têm sido um devotamento ao material de pintura, já ensaiando processos desempoeirados da antigüidade, já seguindo inovações que a ciência moderna vulgariza".
Gonzaga Duque
DUQUE, Gonzaga. Rodolpho Amoêdo: o mestre, deveríamos acrescentar. In: _______. Contemporâneos: pintores e esculptores. Rio de Janeiro: Benedicto de Souza, 1929. p. 11-18.

"Entusiasta da figura humana, a obra de Rodolfo Amoedo é quase toda a ela dedicada. É raro ver-se uma paisagem sua, a não ser pequenos estudos, sem a presença de uma figura. Assim sendo, dedicou-se ao estudo do nu e ao retrato".
Edson Motta e equipe do MNBA
MOTTA, Edson. Rodolfo Amoedo. In: FUNARTE (RIO DE JANEIRO). Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro: edição Alcídio Mafra de Souza, 1979. p. 76 (Museus Brasileiros, 1).

"No ensino Rodolfo Amoedo inovou, abandonando a cópia de quadros e de estampas, suprimindo a preocupação do 'belo ideal', já timidamente tentado por Victor Meirelles. Passou ao 'verismo', ou seja, à interpretação do modelo vivo tal como se apresenta, com qualidades plásticas ou sem elas. Exigia rigor no desenho, o caráter da figura, a palheta clara, isto é, sem os negros, o betume, as terras queimadas. Afirmava certas noções que nunca esqueci, como 'o preto só deve ser usado nas meias tintas claras' ou 'fará facilmente a paisagem quem dominar completamente a figura humana'. Ensinava os processos de pintura mais usuais na época: pastel, aquarela, têmpera, encáustica, óleo, afresco, sendo o primeiro professor a fazê-lo em toda a centenária vida da Academia e da Escola. Dizia não ser seu escopo formar especialistas, mas profissionais conhecedores do ofício e não amadores. Para esta última finalidade não via como o governo devesse manter a Escola. Não via com benevolência o 'aluno livre', talvez porque na Academia fossem denominados 'amadores'. Mas essa classe de alunos permitiu a formação de notáveis artistas. Eram alunos que trabalhavam para ganhar a vida e estudaram por irresistível vocação. Candido Portinari e Oswaldo Teixeira são os exemplos mais notórios".
Alfredo Galvão
GALVÃO, Alfredo. José Ferraz de Almeida Júnior e Rodolfo Amoedo. In: SOUZA, Wladimir Alves de. Aspectos da arte brasileira. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1981. p. 53.

"Se no Salão de 1884, Amoedo surge indeciso entre o papel de herdeiro do academismo local e aquele de introdutor do realismo burguês no país, com o passar dos anos, percebe-se curiosamente que o artista conseguiu transformar seu realismo inicial no único herdeiro possível e intransigente da arte tradicional no Brasil, única sentinela eficaz contra o avanço das vanguardas vindas da Europa. Vanguardas estas que, sorrateiramente, ameaçavam corromper os valores até então imutavéis da Escola, introjetando-se - mesmo que superficialmente, como na pintura de Manoel Santiago - na produção de seus melhores alunos e na de alguns de seus professores. 
Rodolfo Amoedo percebeu com sagacidade que, sem o beneplácito da Corte Imperial, a pintura idealizadamente romântica chegara ao fim no Brasil. Nos primeiros anos da República terminara a necessidade nítida no Império de forjar os mitos da nacionalidade, quer na literatura, quer nas artes visuais. Por outro lado, os temas sagrados caíram em desuso, dando lugar a um gosto mais burguês, representado nas artes visuais pela pintura de retratos e de paisagens. 
É com retratos que o pintor vai notabilizar-se. Nessas suas pinturas saberá aliar a captação objetiva do real uma dose equilibrada de idealização, perceptível na ênfase à linearidade de suas composições, ao ajuste da cor, à supremacia do contorno, procedimentos que evidenciam o caráter plástico de suas obras. (...) 
A morte de Amoedo anuncia o início do fim da arte do século XIX; começa a ser definitivamente sepultada uma arte baseada no culto ao bom desenho, à captação objetiva (porém não naturalista) da forma, ao rigor da composição".
Tadeu Chiarelli
CHIARELLI, Tadeu. Rodolfo Amoedo. In: _______. Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos, 1999. p. 154-156.

"Amoedo também havia compreendido a lição de Cabanel, que impressionara Victor Meirelles e Pedro Américo nas décadas anteriores. Sua interpretação, porém, parece quase uma paródia intencional dos dois mestres. O tema indianista cedia inteiramente lugar ao mundo bem mais urbano e real das cocottes, com um atrevimento visto como um desafio pelos fariseus guardiães da moral da Academia Imperial. 
(...) A pintura de Amoedo, todavia, distingue-se pela atenção às novidades técnicas  que fazem dela um ponto de referência a renovação da Academia: por um lado, os estudos de ótica de Bruck e Helmholtz; por outro, a redescoberta de procedimentos antigos como a encáustica ou a pintura a ovo".
Luciano Migliaccio
MIGLIACCIO, Luciano. O século XIX. In: MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO, 2000, SÃO PAULO. Arte do século XIX. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 146.

Estudos em Paris

Estátua de Rodolpho no Rio de Janeiro. De 1879 a 1887 viveu e estudou em Paris. Inicialmente, cursou a Academia Julian e em 1880 conseguiu matricular-se na École des Beaux-Arts. Recebeu a orientação de pintores renomados como Alexandre Cabanel, Paul Baudry e Puvis de Chavannes, participou do Salon de Paris (1882, 1883 e 1884) e passou a desenvolver seus grandes temas em torno da mitologia (A narração de Filectas), da Bíblia (Jesus em Cafarnaum, A partida de Jacob) e da literatura brasileira, na qual se destacou pela produção de grandes telas voltadas para o indianismo (O Último Tamoio, Marabá)1.

Volta ao Brasil

De volta ao Rio de Janeiro, ainda em 1888 foi nomeado professor honorário da Academia, passou a lecionar na Escola Politécnica do Rio de Janeiro e realizou sua primeira exposição individual. Foi várias vezes premiado nas Exposições Gerais de Belas Artes, destacando-se a medalha de ouro na Exposição Comemorativa do Centenário da Abertura dos Portos (RJ, 1908), e a medalha de honra na Exposição Geral de 1917.

Aulas, importantes trabalhos e destacados alunos

Foi professor da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), onde incentivava seus alunos a pesquisar os mais diversos processos de pintura: têmpera, encáustica, aquarela, etc. Foi também vice-diretor da ENBA, ocupando interinamente o cargo de diretor em diversas ocasiões. Criou os painéis para o Supremo Tribunal Federal em 1909, para a Biblioteca Nacional e para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1916. Em 1918, foi novamente contratado pela ENBA para reger a segunda cadeira de Pintura da Escola, cargo que ocupou até a sua aposentadoria em 1934. Entre seus inúmeros alunos, cumpre destacar Batista da Costa, Rodolfo Chambelland, os irmãos Arthur Timóteo da Costa e João Timóteo da Costa, Lucílio de Albuquerque, Eliseu Visconti e Candido Portinari.

Acervos

Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil - São Paulo SP
Museu Nacional de Belas Artes, MNBA - Rio de Janeiro RJ
Museu Mariano Procópio - Juiz de Fora MG
Museu da Escola de Belas Artes Dom João VI - Rio de Janeiro RJ
Museu de Arte de São Paulo - Masp - São Paulo SP

Exposições Coletivas

1876 - Rio de Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Aiba
1879 - Rio de Janeiro RJ - 25ª Exposição Geral de Belas Artes, na Aiba
1882 - Paris (França) - Salon de Paris
1883 - Paris (França) - Salon de Paris
1884 - Paris (França) - Salon de Paris
1884 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Aiba
1887 - Paris (França) - Salon de Paris
1890 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1893 - Chicago (Estados Unidos) - Exposição Internacional de Chicago - medalha de honra
1894 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1895 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1896 - Rio de Janeiro RJ - 3ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1897 - Rio de Janeiro RJ - 4ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1898 - Rio de Janeiro RJ - 5ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1899 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1900 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1901 - Rio de Janeiro RJ - 8ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1902 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1903 - Rio de Janeiro RJ - 10ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1904 - Rio de Janeiro RJ - 11ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1908 - Rio de Janeiro RJ - 15ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - grande prêmio
1910 - Rio de Janeiro RJ - 17ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1911 - Rio de Janeiro RJ - 18ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1912 - Rio de Janeiro RJ - 19ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1912 - São Paulo SP - Segunda Exposição Brasileira de Belas Artes, no Liceu de Artes e Ofícios
1915 - Rio de Janeiro RJ - 22ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1916 - Rio de Janeiro RJ - 23ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1917 - Rio de Janeiro RJ - 24ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de honra
1919 - Rio de Janeiro RJ - 26ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1920 - Rio de Janeiro RJ - 27ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1921 - Rio de Janeiro RJ - 28ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1927 - Rio de Janeiro RJ - 34ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1928 - Rio de Janeiro RJ - 35ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1929 - Rio de Janeiro RJ - 36ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1940 - São Paulo SP - Exposição Retrospectiva: obras dos grandes mestres da pintura e seus discípulos

Exposições Póstumas

1943 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva de Pintura Religiosa, no MNBA
1946 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1948 - Rio de Janeiro RJ - Retrospectiva da Pintura no Brasil, no MNBA
1950 - Rio de Janeiro RJ - Um Século da Pintura Brasileira: 1850-1950, no MNBA
1957 - Rio de Janeiro RJ -  Centenário de Nascimento de Rodolfo Amoedo, no MNBA
1977 - Rio de Janeiro RJ - Aspectos da Paisagem Brasileira: 1816-1916, no MNBA
1980 - São Paulo SP - A Paisagem Brasileira: 1650-1976, no Paço das Artes
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1986 - São Paulo SP - Dezenovevinte: uma virada no século, na Pinacoteca do Estado
1991 - São Paulo SP - O Desejo na Academia: 1847-1916, na Pinacoteca do Estado
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Um Olhar Crítico sobre o Acervo do Século XIX, na Pinacoteca do Estado
1999 - Rio de Janeiro RJ - O Brasil Redescoberto, no Paço Imperial
2000 - Porto Alegre RS - De Frans Post a Eliseu Visconti: acervo Museu Nacional de Belas Artes - RJ, no Margs
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte do Século XIX, na Fundação Bienal
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 - São Paulo SP - 30 Mestres da Pintura no Brasil, no Masp
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Brasília DF - Barão do Rio Branco: sua obra e seu tempo, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
2002 - Niterói RJ - Arte Brasileira sobre Papel: séculos XIX e XX, no Solar do Jambeiro
2002 - São Paulo SP - Imagem e Identidade: um olhar sobre a história na coleção do Museu de Belas Artes, no Instituto Cultural Banco Santos
2004 - São Paulo SP - O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone, no Itaú Cultural

Fonte: Itaú Cultural, Wikipedia