Almir Mavignier (Rio de Janeiro RJ 1925)
Pintor, artista gráfico.
Almir da Silva Mavignier iniciou seus estudos com Arpad Szenes (1897 - 1985), Axl Leskoschek (1889 - 1975) e Henrique Boese (1897 - 1982) em 1945, no Rio de Janeiro. Entre 1946 e 1951, funda o Ateliê de Pintura e Modelagem da Seção de Terapêutica Ocupacional do Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro (atual Museu de Imagens do Inconsciente) com a psiquiatra Nise da Silveira (1905 - 1999). Acompanha os trabalhos desenvolvidos pelos internos Emygdio de Barros (1895 - 1986), Raphael (1912 - 1979) e Carlos Pertuis (1910 - 1977), entre outros. Após conhecer as teorias de Mário Pedrosa (1900 - 1981), pela tese A influência da teoria da gestalt sobre a obra de arte, inicia pesquisas na área da abstração. Em 1949, participa do primeiro grupo de arte abstrata do Rio de Janeiro, com Ivan Serpa (1923 - 1973), Abraham Palatnik (1928) e Mário Pedrosa. Organiza com Léon Dégand e Lourival Gomes Machado a exposição 9 Artistas do Engenho de Dentro, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, em 1950, quando também realiza sua primeira individual, no Instituto dos Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro - IAB/RJ. No ano seguinte, viaja para Paris, onde freqüenta a Académie de La Grande Chaumière. Na Alemanha, entre 1953 e 1958, estuda com Max Bense e Josef Albers (1888 - 1976) na Hochschule für Gestaltung [Escola Superior da Forma] em Ulm, e mantém contato com Max Bill (1908 - 1994). Participa do Grupo Zero, entre 1958 e 1964, com Heinz Mack (1931), Otto Piene (1928), Yves Klein (1928 - 1962), Jean Tinguely (1925 - 1991). Projeta e organiza a exposição Novas Tendências, primeira mostra internacional de op art na Iugoslávia, em 1960. É professor de pintura na Hochschule für Bildende Kunste, em Hamburgo, Alemanha, entre 1965 e 1990.
Comentário Crítico
Almir Mavignier inicia aprendizado artístico nos cursos da Associação Brasileira de Desenho, em 1946. No mesmo ano, freqüenta o ateliê do artista húngaro Arpad Szenes (1897 - 1985), de quem recebe influência. Ainda nessa época, participa da fundação do Ateliê de Pintura e Modelagem da Seção de Terapêutica Ocupacional do Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro (atual Museu de Imagens do Inconsciente), criado pela psiquiatra Nise da Silveira (1905 - 1999). Lá, orienta internos como Raphael (1912 - 1979), Emygdio de Barros (1895 - 1986) e Isaac (1906 - 1966). Um ano mais tarde, Szenes volta para a Europa, e os cursos no seu ateliê passam a ser ministrados por Axl Leskoschek (1889 - 1975). Simultaneamente, Mavignier acompanha as aulas de Leskoschek e as do pintor alemão Henrique Boese (1897 - 1982). Pinta cenas de interiores e naturezas-mortas. Sua pintura é figurativa e lírica, guardando semelhanças com o trabalho de artistas franceses como Pierre Bonnard (1867 - 1947) e Édouard Vuillard (1869 - 1940).
Durante o aprendizado, aproxima-se de Ivan Serpa (1923 - 1973) e Abraham Palatnik (1928). Com eles, forma o primeiro núcleo de pintura abstrata do Rio de Janeiro. O interesse pela linguagem não-figurativa é despertado pelo contato com o crítico Mário Pedrosa (1900 - 1981). Segundo Mavignier: "A tese de Pedrosa A influência da teoria da Gestalt sobre a obra de arte me informou que o conteúdo de uma forma não se encontra na sua associação com formas da natureza. Esse conhecimento me permitiu abandonar uma pintura naturalista e iniciar uma pintura de pesquisas concretas de formas livres de associações".1 Em 1949, Mavignier faz a primeira aquarela abstrata: Estudo. Na seqüência, realiza pinturas com formas orgânicas geometrizadas, em que reduz o número de cores, mas mantém os meios-tons e a pincelada expressiva de seu trabalho figurativo.
Em 1950, viaja para São Paulo com Pedrosa, Palatnik e Mary Vieira (1927 - 2001) e visita a exposição do artista concreto suíço de Max Bill (1908 - 1994) no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Essa mostra é decisiva na formação de Mavignier. Naquele momento, entra em contato direto com a produção construtiva, que se torna sua influência central. No mesmo ano, realiza sua primeira exposição individual. Exibe pinturas abstratas e figurativas no Instituto dos Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro - IAB/RJ. Em 1951, monta outra individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, com trabalhos abstratos e, muda-se para Paris, com bolsa do governo francês. Freqüenta as oficinas da Académie de La Grande Chaumière. No ateliê do pintor abstrato Jean Dewasne (1921 - 1999) faz as primeiras telas concretas. Trabalha com esmalte sobre superfície de madeira. Os quadros são mostrados no Salão de Maio de 1952 e no Salão das Realités Nouvelles ambos em Paris, um ano depois.
Em 1954, começa seu curso de comunicação visual na Hochschule für Gestaltung [Escola Superior da Forma] em Ulm. Sua obra incorpora a estética e os procedimentos do concretismo de maneira sistemática. Nesse período de estudos, é influenciado pelo artista e professor Josef Albers (1888 - 1976). Como as de Albers, suas telas também se organizam por formas quadradas. Mavignier faz quadriláteros fragmentados por pontos de cor que compõem variações tonais ou de relevo. Em 1957, realiza seu primeiro cartaz, iniciando importante trajetória nas artes gráficas. Um ano depois, conclui o curso na Escola de Ulm e continua residindo na cidade, onde atua como pintor e artista gráfico.
Sua pintura, nos anos 60, aproxima-se da op art. Os trabalhos, como os da série Côncavo e Convexo, de 1962, são mostrados na Documenta de Kassel e na Bienal de Veneza em 1964. Em 1965, o artista participa da mostra Op Art, the responsive Eye, dedicada ao movimento, no Museum of Modern Art - MoMA em Nova York. No mesmo ano, muda-se para Hamburgo, onde começa sua carreira de professor na Hochschule für Bildende Künste [Escola de Artes Visuais], onde leciona até 1990. Sua primeira mostra retrospectiva é organizada em 1967, e montada em Munique e em Hanover. Em 1989, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP monta uma exposição com o trabalho gráfico de Mavignier. Cinco anos depois o artista tem parte de seu trabalho exibido na mostra Bienal Brasil Século XX. Em 2000, a pesquisadora Aracy Amaral monta uma exposição em homenagem aos 75 anos do artista, no MAM/SP. Mavignier se naturaliza alemão em 1981.
Notas
1 MAVIGNIER, Almir. Depoimento. In: AMARAL, Aracy (org.). Projeto construtivo brasileiro na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro: MAM, 1977. p.177
Críticas
"A decisão pela arte concreta impôs-se com a reflexão e a vivência de seus primeiros meses no Velho Mundo. A partir de 1953 permaneceu longamente na Hochschule fur Gestaltung, aprofundando-se em comunicação visual. Entre seus mestres achava-se Albers, a quem deve 'uma nova interpretação do problema da cor, marca maior até hoje em todo o meu trabalho'. Radicado na Europa, mas expondo com regularidade no Brasil, desenvolveu uma pintura à base de alinhavados de pontos de cor pura, que se interacionam ritmicamente para provocar vibrações óticas. Mavignier liga-se nessa prospecção a toda uma série de artistas internacionais, tendo apurado o sentido estrutural de sua produção na serigrafia e particularmente na mensagem cartazística. ´Do ponto de vista brasileiro, é este um caso raro de artista do meu país a assimilar rapidamente e com resultados tão positivos um dos aspectos típicos da civilização alemã, em geral não muito próxima da nossa índole: a invenção técnica', afirma Murilo Mendes sobre Mavignier, a quem se refere ainda como alguém que contribuiu para 'demonstrar o mito da impossibilidade da coexistência de espírito humanista e civilização industrial' ".
Walter Zanini
ZANINI, Walter (Org. ). Arte concreta e neoconcreta no Brasil. In: _______. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. v. 2, p. 658.
"Frente a Mavignier não estamos diante apenas de um artista gráfico excepcional, de realizações exemplares. Estamos frente a um pintor que não abre mão de sua vocação como artista plástico, e cujo trabalho nutre o cartazismo que o tornou reconhecido na Europa, mas cuja pintura também se nutre da intimidade com os mistérios da cor, das justaposições e sobreposições cromáticas de que se vale enquanto artista gráfico.
Na verdade, pode-se perguntar: o que permanece de suas origens, do Brasil, neste artista gráfico e pintor há quase cinco décadas vivendo fora de seu país de nascimento? Eu diria de imediato que o rigor estrutural e compositivo de toda a sua obra espelha sem dúvida a Hochschule für Gestaltung, a Escola Superior da Forma, de Ulm, que ele se orgulha de ter freqüentado, com mestres com os quais pôde conviver. Esta postura apreendida em Ulm se reflete em seu espaço pessoal, seu grande ateliê de Hamburgo, impecável em sua ordem e organização, como dirige a concepção de seus cartazes e sua pintura. A série dedicada ao alfabeto de Albers incorporado em vários cartazes de Mavignier - inclusive no cartaz da exposição que comemorou seus 70 anos - reflete esse respeito. Assim como o culto pela antigüidade clássica, tão genuinamente germânica, já está integrada na personalidade e no gosto deste artista carioca que não vacila em afirmar que 'sem passado não há futuro nem presente'. Mesmo que no caso de um brasileiro seja um passado, como a antigüidade egípcia tão cara a Mavignier, tomada de empréstimo através da admiração por um processo civilizatório que não o nosso. Que na Europa, sim, possui um nexo, por ter passado pelo Mediterrâneo para a Grécia e depois Roma, e daí ao território europeu, porém que de nós está a uma distância estelar.
O 'ateliê pequeno' deste artista, e sua casa também transpiram o espírito de Ulm, nos transportam à organização do espaço e mestre de nosso século, como Saarinen, Le Corbusier, Alvar Aalto, Charles Eames, entre outros. A obsessão do detalhe, ou o perfeccionismo perseguido no design de cada tomada de luz, de cada maçaneta, nos cestos de papel, na escolha do aparelho de televisão, em cada copo, luminária, xícara ou bule de chá trazidos à mesa. É como um destino assumindo a partir de uma vocação, para toda a vida. Talvez nos pareça tudo isso viver um pouco 'fora do mundo', ou melhor, dentro de mundo preservado a partir de uma 'escola', como o é igualmente o ambiente de tantos arquitetos de todo o mundo.
Mas onde emerge o Brasil, se emerge, em sua obra? Eu diria que na cor, no pigmento puro a luminosidade do país tropical permanece. Eu diria que, em sua pintura, na sensualidade do tato dos pontos/pigmentos essa aproximação física - inexistente na Europa do Norte - é igualmente bem brasileira. E que mesmo em sua extensa série de dez telas quadradas 'monocromáticas' dos anos 70 a cor/luz vibra como a exuberância de nossa natureza, embora construídas/delimitadas pelo rigor da disciplina estrita de Ulm".
Aracy Amaral
AMARAL, Aracy. Mavignier 75. In: MAVIGNIER, Almir. Mavignier 75. São Paulo: MAM, 2000. p. 8.
Depoimentos
"A tese de Pedrosa, A influência da teoria da Gestalt sobre a obra de arte, me informou que o conteúdo de uma forma não se encontra na sua associação com formas da natureza, ele se encontra no caráter próprio da forma. Esse conhecimento me permitiu abandonar uma pintura naturalista e iniciar uma pintura de pesquisas concretas de formas livres de associações".
Almir Mavignier a Aracy Amaral, 1976
Amaral, Aracy. Almir Mavignier. In: CANONGIA, Ligia (Coord.). Abstração geométrica 1: concretismo e neoconcretismo. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1987. p. 24.
"engenho de dentro
é o bairro do rio de janeiro onde
se encontra o centro psiquiátrico
propus uma exposição do ateliê ao
primeiro diretor do museu de arte
moderna de são paulo, léon dégand,
que respondeu:
'não faço exposição de loucos.
Faço exposição de artistas'
reconhecendo a qualidade das pin-
turas e das esculturas, projetou a
mostra, que foi realizada em 1949.
ele deu o título:
'9 artistas de engenho de dentro'
com adelina, carlos, emygdio, josé,
kleber, lucio, raphael, vicente e wilson
.
arthur amora, emygdio de barros,
raphael domingues, fernando diniz,
adelina gomes, isaac liberato e
carlos pertuis, eram artistas de
importância, que conheci em 1946/51
eles realizaram obras independentes
da influência tradicional da arte
.
sendo monitor do ateliê, eu era o
responsável pelo ambiente de
trabalho e pelo ensino técnico
para pintar
pude reconhecer como artista os
talentos que surgiam providenciando
para eles o material necessário a
fim de pintar grandes telas
um ateliê de pintura para os inter-
nados do centro psiquiátrico
foi a minha proposta
para a direção do serviço
de ocupação terapêutica
organizei e dirigi o ateliê até 1951
interessado inicialmente no
meu próprio ateliê, dei a sala
também para artistas
que precisavam de tranqüilidade
para pintar, o que não era
possível no salão coletivo
trabalhava com eles como colega
e não como monitor vigilante
surgiram personalidades e obras
que eram fenômenos únicos.
é portanto um equívoco
de esperar, hoje, artistas
idênticos no ateliê
(...)."
Almir Mavignier
MAVIGNIER, Almir. Mavignier 75. In: _______. Mavignier 75. São Paulo: MAM, 2000. p. 10
Exposições Individuais
1950 - Rio de Janeiro RJ - Primeira individual, no IAB/RJ
1951 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1955 - Berna (Suíça) - Individual, na Galerie 33
1957 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, na Galeria Gänsheide 26
1957 - Ulm (Alemanha) - Individual, no Ulmer Museum
1957 - Zurique (Suíça) - Individual, na Neumarkt 17 AG
1959 - Ulm (Alemanha) - Individual, no Studio F
1960 - Milão (Itália) - Individual, na Galeria Azimut
1960 - Zurique (Suíça) - Individual, na Galeria Suzanne Bollag
1961 - Kaiserslautern (Alemanha) - Individual, no Pfälzische Landesgewerbeanstalt
1961 - Munique (Alemanha) - Individual, na Galeria Nota
1962 - Ulm (Alemanha) - Individual, no Studio F
1963 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria d'Arte della Casa do Brasil
1963 - São Paulo SP - Individual, na Faap
1963 - Ulm (Alemanha) - Individual, no Ulmer Museum
1964 - Antuérpia (Bélgica) - Individual, na Galerie Ad Libitum
1965 - Munique (Alemanha) - Individual, no Consulado Geral do Brasil
1966 - Berlim (Alemanha) - Individual, no Europa-Center
1966 - Colônia (Alemanha) - Individual, na Galerie der Spiegel
1967 - Munique (Alemanha) - Individual, no Consulado Geral do Brasil
1967 - Varsóvia (Polônia) - Individual, no Museu Zacheta
1968 - Hannover (Alemanha) - Individual, no Kestner-Gesellschaft
1969 - Hamburgo (Alemanha) - Individual, no Hamburger Kunsthalle
1970 - Bremen (Alemanha) - Individual, na Galeria Rewolle
1970 - Frankfurt (Alemanha) - Individual, na Galeria Loehr
1970 - Hamburgo (Alemanha) - Individual, na Galeria Dröscher
1970 - Munique (Alemanha) - Individual, na Galeria Heseler
1970 - Saulgau (Alemanha) - Individual, na Galerie Die Fähre
1972 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte
1973 - Düsseldorf (Alemanha) - Individual, na Galerie Denise René Hans Mayer
1973 - Düsseldorf (Alemanha) - Individual, no Kunstmuseum Dussseldorf
1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1974 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte
1974 - Zurique (Suíça) - Individual, no Kunstgewerbemuseum
1975 - Munique (Alemanha) - Individual, no Die Neue Sammlung
1977 - São Paulo SP - Individual, no Masp
1981 - Düsseldorf (Alemanha) - Individual, na Galerie Schöeller
1981 - Essen (Alemanha) - Individual, no Deutsches Plakatmuseum
1981 - Hamburgo (Alemanha) - Individual, no Museum für Kunst und Gewerbe
1984 - Hamburgo (Alemanha) - Individual, na Galerie Edition Meissner
1985 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Bauhaus-Archiv Museum für Gestaltung - Prêmio Stankowski
1985 - Bottrop (Alemanha) - Individual, no Josef Albers Museum
1986 - Ulm (Alemanha) - Individual, no Museum und Kunstverein
1987 - Otterndorf (Alemanha) - Individual, no Studio A
1988 - Xangai (China) - Individual, na Academia de Arte
1989 - Brasília DF - Individual, no MAB
1989 - Porto Alegre RS - Individual, na UFRGS. Instituto de Arte
1989 - São Paulo SP - Almir Mavignier: cartazes, no MAM/SP
1989 - Ulm (Alemanha) - Individual, no Forschungsinnstitut für Anwendungsorientierte Wissensverrbeitung
1990 - Munique (Alemanha) - Almir Mavignier: retrospectiva, no Staatliche Antikensammlungen und Glyptothek
1990 - Hamburgo (Alemanha) - Almir Mavignier: retrospectiva, no Hamburger Kunsthalle
1990 - Herning (Dinamarca) - Almir Mavignier: retrospectiva, no Herning Kunstmuseum
1995 - Berlim (Alemanha) - Individual, na Mies van der Rohe Haus
1995 - Ulm (Alemanha) - Individual, no Stadt Haus
2000 - São Paulo SP - Mavignier 75, no MAM/SP
Exposições Coletivas
1947 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no Atelier Silvestre
1951 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Naturezas-Mortas, no Serviço de Alimentação e Previdência Social
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1952 - Paris (França) - 38º Salão de Maio
1953 - Paris (França) - Salon des Réalités Nouvelles
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1958 - Düsseldorf (Alemanha) - Grupo Zero
1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 - Milão (Itália) - Stringenz: novas tendências alemãs, na Galeria Pagani
1959 - Munique - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus
1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Zurique (Suíça) - Konkrete Kunst, na Helmhaus
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1961 - Zagreb (Iugoslávia, atual Croácia) - 1ª Novas Tendências
1962 - Amsterdã (Holanda) - Exposição Nul, no Stedelijk Museum Amsterdam
1962 - Leverkusen (Alemanha) - Konstruktivisten, no Morsbroich Museum
1963 - Hamburgo (Alemanha) - Angewandte Kunst in Europa Nach 1945, no Museum für Kunst und Gewerbe
1964 - Kassel (Alemanha) - 3ª Documenta, no Museum Fridericianum
1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza
1964 - Washington (Estados Unidos) - Coletiva, na Livraria do Congresso
1965 - Nova York (Estados Unidos) - The Responsive Eye, no MoMA
1965 - Tóquio (Japão) - 8ª Bienal de Tóquio
1965 - Kyoto (Japão) - 8ª Bienal de Tóquio
1965 - Nagoya (Japão) - 8ª Bienal de Tóquio
1966 - Filadélfia (Estados Unidos) - Three Graphic Artists
1966 - Varsóvia (Polônia) - 1ª Bienal do Cartaz - 2º prêmio
1967- Nova York (Estados Unidos) - Three Graphic Designers, no MoMA
1968 - Hannover (Alemanha) - Ars Multiplicata, no Kunstverein
1968 - Hannover (Alemanha) - Deutsche Kunst Heute, no Kunstverein
1968 - Kassel (Alemanha) - 4ª Documenta, no Museum Fridericianum
1968 - Wuppertal (Alemanha) - Krieg, Kiwet, Mavignier, Vostell, no Kunst und Museumverein
1968 - Nova York (Estados Unidos) - Word and Image, no MoMA
1968 - Tóquio (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints - prêmio de melhor gravador
1968 - Varsóvia (Polônia) - 2ª Bienal do Cartaz
1968 - Veneza (Itália) - 34ª Bienal de Veneza
1969 - Nuremberg (Alemanha) - 1ª Bienal de Nuremberg
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - Wuppertal (Alemanha) - Optical Art, no Kunst und Museumsverein
1971 - Nuremberg (Alemanha) - 2ª Bienal de Nuremberg
1972 - Munique (Alemanha) - Grupo Zero, na Galeria Heseler
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP
1973 - São Petersburgo (Rússia) Artista(s) Participante(s) - Gráfica de Hamburgo (1973 : São Petersburgo, Rússia) - State Hermitage Museum (São Petersburgo, Rússia)
1973 - São Petersburgo (União Soviética, atual Rússia) - Gráfica de Hamburgo, no State Hermitage Museum
1973 - Hamburgo (Alemanha) - Gráfica de Hamburgo
1977 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, no MAM/RJ
1977 - São Paulo SP - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962 (1977 : São Paulo, SP) - Pinacoteca do Estado
1978 - Stuttgart (Alemanha) - 12 Coleções de 30 Folhas: arte contemporânea, no Institut für Auslandsbeziehungen
1979 - Hong Kong (China) - Meissner Edition, no Art Center
1979 - São Paulo SP - Coleção Theon Spanudis, no MAC/USP
1979 - Zurique (Suíça) - Gruppe Zero, Kunsthaus
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1981 - Hamburgo (Alemanha) - 12 de Hamburgo, na Kunsthaus
1983 - Milão (Itália) - Arte Programmata e Cinética: 1953-1963, no Pallazzo Reale
1984 - Milão (Itália) - Azimuth & Azimut, no Padiglione d'Arte Contemporanea
1985 - Salzburgo (Áustria) - Zero: um movimento europeu, no Museu Carolino Augusteum
1986 - Berlim (Alemanha) - Artistas Estrangeiros na Alemanha, na Grosse Orangerie Schloss
1986 - Bochum (Alemanha) - Artistas Estrangeiros na Alemanha, no Museum Bochum
1986 - Frankfurt (Alemanha) - Artistas Estrangeiros na Alemanha, na Paulskirche
1986 - Saarbrücken (Alemanha) - Artistas Estrangeiros na Alemanha, na Stadtgalerie
1986 - Stuttgart (Alemanha) - Artistas Estrangeiros na Alemanha, no Kultur Unterm Turm
1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj
1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj
1986 - São Paulo SP - Tempos de Guerra: Pensão Mauá - O Brasil na Guerra, na Fundação Bienal
1986 - Belo Horizonte MG - Tempos de Guerra: Pensão Mauá - O Brasil na Guerra
1986 - Veneza (Itália) - 42ª Bienal de Veneza
1987 - Berlim (Alemanha) - Hochschule für Gestaltung, no Bauhaus-Archiv Museum für Gestaltung
1987 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, na Funarte
1987 - São Paulo SP - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, no MAB/Faap
1987 - Stuttgart (Alemanha) - Cartazes Exóticos, na Graph Sammlung d. Staats Galerie
1987 - Ulm (Alemanha) - Coletiva, na Escola Superior da Forma de Ulm
1988 - Paris (França) - Hochschule für Gestaltung Ulm, no Centre Georges Pompidou
1988 - Zurique (Suíça) - 30 Anos de Arte Concreta, na Galerie Suzanne Bollag
1989 - Ferrara (Itália) - Preto e Branco, no Palazzo dei Diamanti
1989 - Hamburgo (Alemanha) - Aurora: 222 anos de Escola de Belas Artes
1989 - Moscou (União Soviética, atual Rússia) - Coleção Lenz Schönberg
1990 - Ulm (Alemanha) - Hochschule für Gestaltung: cartazes, no HFG-Arquivo
1991 - São Paulo SP - Construtivismo: arte cartaz 40/50/60, no MAC/USP
1992 - Essen (Alemanha) - Grupo Zero: uma vanguarda européia, na Galeria Neher
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, na Kunsthaus Zürich
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1996 - Colônia (Alemanha) - Kunst im Anschlag, no Museum für Angewandte Kunst
1996 - Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1998 - Essen (Alemanha) - Zero-Heute, na Galerie Neher
1998 - Hamburgo (Alemanha) - Küstlerplakate, no Museum für Kunst und Gewerbe
1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP
1999 - Berlim (Alemanha) - Geometrie als Gestalt, no Neue Nationalgalerie
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura. Coleção Mônica e George Kornis, no Espaço Cultural dos Correios
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil Era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2002 - Londrina PR - São ou Não São Gravuras?, no Museu de Arte de Londrina
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneio 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - Cidade do México (México) - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del Museo de Arte Moderna de São Paulo y la Colección Adolpho Leirner, no Museo Rufino Tamayo
2003 - São Paulo SP - Construtivismo e a Forma como Roupa, no MAM/SP
2004 - São Paulo SP - Construtivos e Cinéticos, na Galeria Berenice Arvani
Fonte: Itaú Cultural