Mary Vieira (São Paulo SP 1927 - Basiléia, Suíça 2001)
Escultora, professora.
Cursa desenho e pintura com Guignard (1896 - 1962) na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, em 1944. Estuda também escultura com Franz Weissmann (1911 - 2005) e com Amilcar de Castro (1920 - 2002). Realiza pesquisas sobre o movimento e a dinâmica das formas e produz, em 1948, suas primeiras esculturas eletromecânicas e um conjunto de trabalhos em madeira intitulado Multivolumes. A partir de 1949, produz os primeiros Polivolumes. Muda-se, em 1951, para a Suíça, onde realiza curso de aperfeiçoamento com Max Bill (1908 - 1994). Participa, em 1954, na Suíça, a convite de Max Bill, da última exposição do Grupo Allianz, constituído por artistas voltados a tendências construtivistas. Nesse ano, inicia atividades em design gráfico, e cria, entre outros trabalhos, o cartaz para a mostra Brasilien Baut [Brasil Constrói], realizada em Zurique, em 1954, da qual também participa com oito obras. A partir de 1966, torna-se professora da Escola Superior de Arte, Técnicas de Planejamento Gráfico e Desenho Industrial, da Universidade da Basiléia, Suíça. A partir de 1970, realiza uma série de obras monumentais na Suíça e no Brasil, como Polivolume: Ponto de Encontro, para o Palácio Itamaraty, em Brasília.
Comentário Crítico
A partir de 1949, Mary Vieira produz os primeiros Polivolumes, estruturas de caráter abstrato-geométrico, que combinam uma parte sólida com segmentos móveis: placas ou círculos concêntricos que giram em torno de um eixo fixo. Essas peças assumem múltiplas configurações ao ser manuseadas pelo observador, representando inúmeras possibilidades plásticas contidas em uma só forma. São quase sempre obras de grande porte, de aço ou alumínio, realizadas com uma técnica apurada. Nos Polivolumes, Mary Vieira explora idéias de contenção e movimento.
Em Polivolume: Disco Plástico, Idéia para uma Progressão Serial, 1953/1962, ela usa uma placa quadrada de alumínio, na qual são recortados vários círculos concêntricos, que estão ligados a um eixo vertical e podem ser movimentados pelo espectador. São obtidas assim muitas formas diferentes, a partir da mesma composição.
A seriação é um componente importante em sua obra: a artista cria esculturas multiplicáveis não sob a forma de exemplares idênticos, mas sob a forma de peça única em que estão contidas várias outras. Em 1965, realiza 5 mil exemplares do Polivolume: Disco Plástico, para uma loja de departamentos de Zurique: sua produção permite e solicita a seriação. Em 1970, é realizada uma retrospectiva de seus Polivolumes na 35ª Bienal de Veneza.
Com a simplicidade que distingue suas construções, as obras seduzem não por um movimento definido e imposto, mas pelas inúmeras soluções oferecidas por uma mesma escultura. Envolvem, portanto, questões relacionadas à arte abstrata, à participação do observador e à seriação, vinculando-se também a uma nova arquitetura.
Segundo o crítico e poeta Murilo Mendes (1901 - 1975), os Polivolumes se destacam pela força construtiva, singularidade das linhas, pela cuidada realização técnica e, mais ainda, pela liberdade poética a eles associada. As esculturas de Mary Vieira, em razão de seu caráter e forma dinâmicos, possibilitam experiências lúdicas relativas ao espaço e tempo.
Críticas
"Mary Vieira corresponde à posição de um artista brasileiro de vinculação construtivista, na amplitude universal dessa corrente de filosofia estética. Do ponto de vista biográfico, sua conduta se distingue desde 1948 pela coerência temática que unifica numerosa obra numa determinada reflexão do pensamento estético. (...) Mary Vieira propõe suas construções - os polivolumes multidimensionais - em termos de escultura, enquanto vistas como objetos de forma definida, majestáticos na aparência imediata. Entretanto, a partir do momento em que o observador, incitado a tocar nos elementos móveis, começa a alterar e a variar, infinitamente, as formas que se sucedem a cada deslocamento das partes, aquela primeira imponência cede lugar ao lazer lúdico, ao envolvimento de uma experiência baseada na visualidade dinâmica. A construção passa, então, a ser mais objeto que escultura, mais instrumento de exercitação da estesia que informação preestabelecida. Cabe ao observador participante criar e recriar as sucessivas formas e descobertas que resistem como ordenação de atributos plásticos, uma vez que de nenhum modo perdem a sua inerência de ritmo e de harmonia. Os polivolumes multidimensionais dispensam o andar ao redor, pois, apelando para as mãos do espectador, obtêm a interferência suficiente para suceder o dimensionamento tempo-espaço (virtualidade da quarta dimensão), estabelecendo diálogo entre percepção e forma. O comentário crítico quase nada acrescenta, apenas ajuda a provocar o mais íntimo conhecimento dos polivolumes multidimensionais de Mary Vieira..."
Clarival do Prado Valladares
Valladares, Clarival do Prado. Mary Vieira. Projeto construtivo brasileiro na arte (1950-1962). São Paulo: Pinacoteca do Estado; Rio de Janeiro: MAM, 1977. p. 184.
"Nascida em São Paulo, Mary Vieira, desde 1948, após completar cursos de Belas Artes em Belo Horizonte, começava a definir pesquisas de estruturas cinevisuais próprias de sua evolução escultórica, reveladora de rigorosa e jamais abandonada disciplina de espírito dentro da corrente concreta. A participação ativa do espectador na obra será um princípio de aplicação constante que se acha na raiz semântica dos polivolumes que desenvolveu na Suíça. Embora sua vida profissional tenha decorrido a partir de 1951 naquele país - onde somou, desde 1966, às tarefas escultóricas a responsabilidade docente na Escola Superior de Arte e Técnicas de Planejamento Gráfico e do Industrial Design da Basiléia -, Mary Vieira, em estadas constantes no Brasil, aqui ambientou os seus polivolumes, por ela considerados como ´componentes ludoplásticos permutáveis quando inseridos no contexto urbano´. Para os impulsos formativos de descoberta do espectador é a ele reservada a parte movediça dessas estruturas metálicas, em que energia e precisão se completam em concepção e métodos construtivos. Uma frase da artista define os objetivos últimos das reduções propostas em sua pesquisa formal escultórica: ´O polivolume não quer despertar símbolos ou analogias extraplásticas, mas transmitir idéias´".
Walter Zanini
Zanini, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. v. 2, p. 660.
"Mary Vieira sabe que a grandeza da arte atual consiste em situar-se num plano tangente ao da pesquisa científica; no abandono dos esquemas cautelosos; na posse de territórios autônomos ocupados outrora pelo gênio da natureza; na disponibilidade dos seus protagonistas, sempre abertos a metamorfoses, espantos e rupturas; na admissão duma disciplina, mas com direito à vertigem. A escultura deveria integrar-se no contexto arquitetônico da cidade. Sua sorte decide-se, acima de tudo, entre o colecionador (inclusive o museu), o edifício público e o parque. Mas uma tal integração exata no ambiente constitui por enquanto um fato raro: a escultura é a ovelha negra das artes. A série dos problemas que lhe concernem toca certamente de perto a anarco-individualista Mary Vieira, participante, em todo o caso, da consciência coletiva. Quem diz Suíça, diz também relógio, obediência ao tempo, mecânicas, Max Bill (1908-1994), a obsessão do ´funcional´, o seguimento dum código de valores talvez anterior a Guilherme Tell. Escolheria Mary Vieira, para sua operação de cultura, as pontas extremas do classicismo moderno, as facilidades do material de rápido consumo ou o imediatismo da pop? Escolheu - já sabemos - o lance da rigidez não-absoluta, a invenção de esculturas entre o cotidiano e o feérico, escolheu o recurso a uma tradição recente, mas já com perspectiva própria; a linha da monumentalidade comprimida; o aparente absurdo de uma geometria em explosão".
Murilo Mendes
Mendes, Murilo. Mary Vieira. Amaral, Aracy (org.). Quatro mestres escultores contemporâneos; Arte e espaço urbano: quinze propostas. Brasília: Fundação Athos Bulcão, 1996. p. 31.
"A obra notável de Mary Vieira carece de ser mais bem divulgada no Brasil. Isso se justifica pela prolongada ausência da artista, que trabalhou na Suíça a partir de 1951 e agora vive na Itália. Precursora da arte cinética, sua invenção mais notável são os 'polivolumes', estruturas que combinam um corpo sólido acoplado a segmentos móveis: são círculos concêntricos ou placas que giram em torno de um eixo inserido em volume fechado ou chapa fixa. De impecável realização, essas peças ganham múltiplas variações ao serem manipuladas. Nelas, contenção e movimento articulam-se com precisão. Objetos ou obras de grande porte, de alumínio ou aço, essas esculturas guardam da estética construtivista a inteligência do giro de superfícies planas no espaço antecipado por Rodchenko. Apesar de convocar a interferência do observador, a presença hierática dessas colunas em espaços públicos evoca algo da tradição escultórica. Quando em repouso, o 'aparente absurdo de uma geometria em explosão', referido por Murilo Mendes, se erige em monumento".
Maria Alice Milliet
MOSTRA DO REDESCOBRIMENTO (2000 : SÃO PAULO, SP), AGUILAR, Nelson (org. ), SASSOUN, Suzanna (coord.). Arte moderna. São Paulo : Fundação Bienal de São Paulo: Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000. p. 54.
Exposições Individuais
1955 - Neuchâtel (Suíça) - Individual, no Musée d'ethnographie de Neuchâtel
1956 - Leverkusen (Alemanha) - Individual, no Morsbroich Museum
1958 - Basiléia (Suíça) - Individual, na Galeria de Arte Moderna
1959 - Saint Gallen (Suíça) - Individual, no Museu de Arte
1960 - Leverkusen (Alemanha) - Individual, no Morsbroich Museum
1961 - Amsterdã (Holanda) - Individual, no Stedelijk Museum Amsterdam
1961 - Basiléia (Suíça) - Individual, no Kusthalle
1961 - Estocolmo (Suíça) - Individual, no Moderna Museet
1961 - Pittsburg (Estados Unidos) - Individual, no Carnegie Institute
1963 - Copenhague (Dinamarca) - Proposta para um Salão II, na Galerie Hybler
1963 - Paris (França) - Proposta para um Salão I, na Galerie Denise Rene
1971 - Tel Aviv (Israel) - Individual, no Tel Aviv Museum of Art
1978 - Brasília DF - Individual, na Galeria de Arte Moderna
1978 - Basiléia (Suíça) - Polivolumes, na Galeria de Arte Moderna
Exposições Coletivas
1947 - Araxá MG - Exposição das Classes Produtoras de Minas Gerais
1947 - Belo Horizonte MG - Salão dos Jovens Artistas Brasileiros, na Prefeitura de Belo Horizonte - grande prêmio
1951 - Zurique (Suíça) - Grupo Allianz
1953 - Paris (França) - 18º Salon des Réalités Nouvelles
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados - prêmio aquisição em escultura
1954 - Zurique (Suíça) - Grupo Allianz, no Helmhaus
1954 - Zurique (Suíça) - O Brasil Construído, no Kunstgewerbemuseum
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1957 - Berlim (Alemanha) - Interbau de Berlim
1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1959 - Antuérpia (Bélgica) - 5ª Exposição Nacional Suíça de Escultura ao Ar Livre, no Museu Middelheim
1959 - Zurique (Suíça) - Gartenbauasstellung - 1ª Exposição Suíça de Paisagismo
1960 - Zurique (Suíça) - Konkrete Kunst, no Helmhaus
1961 - Paris (França) - 2ª Bienal de Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1962 - Berna (Suíça) - 3ª Exposição Nacional Suíça de Escultura ao Ar Livre
1962 - Leverkusen (Alemanha) - Konstruktivisten, no Morsbroich Museum
1962 - Paris (França) - Art Abstrat-Constructif International, na Galerie Denise Rene
1963 - Paris (França) - 18º Salon des Realités Nouvelles
1963 - Paris (França) - Formes Mathématiques: Peintres et Scuplteurs Contemporains, no Palais de Découverte
1964 - Darmstadt (Alemanha) - Exposição Internacional de Formas Torêuticas, no Hessisches Landesmuseum Darmstadt
1964 - Pittsburg (Estados Unidos) - Pittsburg International, na Carnegie Institute
1965 - Berna (Suíça) - Luz e Movimento, no Kunsthalle Bern
1965 - Paris (França) - 20º Salon des Realités Nouvelles
1966 - Arnhem (Holanda) - Sonsbeek'66 - 5ª Exposição Internacional de Escultura
1966 - Berna (Suíça) - 4ª Exposição Nacional Suíça de Escultura ao Ar Livre
1966 - Genebra (Suíça) - Arte Concreta Suíça, na Galerie Aktuell
1966 - Berna (Suíça) - Arte Concreta Suíça, na Galerie Aktuell
1966 - Paris (França) - 21º Salon des Realités Nouvelles, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris - Prêmio Internacional Marinetti
1967 - Berlim (Alemanha) - Brasilien Baut Brasília, na Interbau
1967 - Genebra (Suíça) - Exposição de Arte Brasileira, na Sala Intercontinental
1967 - Gent (Bélgica) - Plus-Meeting, no Museu de Belas Artes
1967 - Düsseldorf (Alemanha) - Do Construtivismo ao Cinetismo, na Galerie René-Hans Mayer
1967 - Montreux (Suíça) - 5ª Exposição Nacional Suíça de Escultura ao Ar Livre
1967 - Sissach (Suíça) - Os Aspectos da Contribuição Feminina na Cultura Suíça: 13 artistas plásticas
1968 - Milão (Itália) - 14ª Trienal de Milão
1968 - Turim (Itália) - Ordo: 19 protagonistas da poesia e plasticidade cinevisual, no Estúdio de Informação Estética
1968 - Veneza (Itália) - 34ª Bienal de Veneza
1969 - Nuremberg (Alemanha) - 1ª Bienal de Nuremberg
1970 - Basiléia (Suíça) - Exposição Internacional de Arte A.R.I.
1970 - Inghelheim Am Rheim (Alemanha) - Cultura e Arte Brasileira. Semana Brasileira de Inghelheim am Rhein
1970 - Sttutgart (Alemanha) - Ordo, na Galeria Am Berg
1970 - Veneza (Itália) - 35ª Bienal de Veneza
1971 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Múltiplos, na Petite Galeria
1974 - Montreal (Canadá) - Exposição dos Pioneiros do Cinevisualismo, na Universidade Católica de Montreal
1976 - São Paulo SP - Bienal Nacional 76, na Fundação Bienal
1977 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, no MAM/RJ
1977 - São Paulo SP - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pinacoteca do Estado
1977 - São Paulo SP e Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pinacoteca do Estado e no MAM/RJ
1978 - São Paulo SP - 10º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - prêmio em objeto
1979 - Basiléia (Suíça) - Bilan de l'Art Suisse d'Avantgarde. Salão Intenacional de Arte, na Galeria de Arte Moderna
1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP - 1º prêmio
1981 - São Paulo SP - 13º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1982 - Milão (Itália) - Constructivisme, Concretisme, Cinevisualisme International: les pionniers, na Galeria Arte Struktura
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1987 - Berna (Suíça) - 8ª Exposição Suíça de Escultura da Cidade de Berna
1987 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, na Funarte
1987 - São Paulo SP - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, no MAB/Faap
1990 - Basiléia (Suíça) - Sources de l'Art Concret International: contrastes, na Galeria de Arte Moderna
1991 - São Paulo SP - Construtivismo: arte cartaz 40/50/60, no MAC/USP
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa de Cultura de Poços de Caldas
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1996 - Belo Horizonte MG - Consolidação da Modernidade em Belo Horizonte, no MAP
1996 - Brasília DF - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, no Palácio Itamaraty
1996 - Rio de Janeiro RJ - Tendências Construtivas no Acervo do MAC/USP: construção, medida e proporção, no CCBB
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Banco Safra
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1997 - Washington (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
Exposições Póstumas
2001 - Belo Horizonte MG - Modernismo em Minas: ícones referenciais, no Itaú Cultural
2001 - Penápolis SP - Modernismo em Minas: ícones referenciais, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2002 - São Paulo SP - A Linha Como Estrutura da Forma, no MAM/SP
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Brasília DF - JK - Uma Aventura Estética, no Conjunto Cultural da Caixa
2003 - Cidade do México (México) - Cuasi Corpus: arte concreto y neoconcreto de Brasil: una selección del acervo del Museo de Arte Moderna de São Paulo y la Colección Adolpho Leirner, no Museo Rufino Tamayo
2004 - Belo Horizonte MG - Pampulha, Obra Colecionada: 1943-2003, no MAP
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
2005 - São Paulo SP - O Tempo do Movimento, no CCBB
Fonte: Itaú Cultural