Frans Krajcberg (Kozienice Polônia 1921)
Escultor, pintor, gravador, fotógrafo.
Estuda engenharia e artes na Universidade de Leningrado. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), perde toda a família em um campo de concentração. Muda-se para a Alemanha, ingressando na Academia de Belas Artes de Stuttgart, onde é aluno de Willy Baumeister. Chega ao Brasil em 1948. Em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo com duas pinturas. Reside por um breve período no Paraná, isolando-se na floresta para pintar. Em 1956, muda-se para o Rio de Janeiro, onde divide o ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911 - 2005). Naturaliza-se brasileiro no ano seguinte. A partir de 1958, alterna residência entre o Rio de Janeiro, Paris e Ibiza. Desde 1972, reside em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais, utilizando troncos e raízes, sobre os quais realiza intervenções. Viaja constantemente para a Amazônia e Mato Grosso e fotografa os desmatamentos e queimadas, revelando imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com raízes e troncos calcinados, que utiliza em suas esculturas. Na década de 1980, inicia a série Africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais. A pesquisa e utilização de elementos da natureza, em especial da floresta amazônica, e a defesa do meio ambiente, marcam toda sua obra. O Instituto Frans Krajcberg, em Curitiba, é inaugurado em 2003, recebendo a doação de mais de uma centena de obras do artista.
Comentário Crítico
Nascido na Polônia, Frans Krajcberg chega ao Brasil em 1948, procurando reconstruir sua vida, após perder toda a família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com formação em engenharia e artes, realizada em Leningrado, sua carreira artística inicia-se no Brasil. Após residir um curto espaço de tempo no Paraná, muda-se para o Rio de Janeiro, onde divide ateliê com o escultor Franz Weissmann (1911 - 2005). Suas pinturas desse período tendem à abstração, predominando tons ocre e cinza. Trabalha motivos da floresta paranaense, com emaranhados de linhas vigorosas.
O artista retorna a Paris em 1958, onde permanece até 1964. Alterna sua estada em Paris com viagens a Ibiza, na Espanha, onde produz trabalhos em papel japonês modelado sobre pedras e pintados a óleo ou guache. Essas "impressões" são realizadas com base no contato direto com a natureza, e aproximam-se, em suas formas, de paisagens vulcânicas ou lunares. Também em Ibiza, a partir de 1959, produz as primeiras "terras craqueladas", relevos quase sempre monocromáticos, com pigmentos extraídos de terras e minerais locais. Como nota o crítico Frederico Morais, a natureza torna-se a matéria-prima essencial do artista.
De volta ao Brasil, em 1964, instala um ateliê em Cata Branca, Minas Gerais. A partir desse momento ocorre em sua obra a explosão no uso da cor e do próprio espaço. Começa a criar as "sombras recortadas", nas quais associa cipós e raízes a madeiras recortadas. Nos primeiros trabalhos, opõe a geometria dos recortes à sinuosidade das formas naturais. Destaca-se a importância conferida às projeções de sombras em suas obras.
Em 1972, passa a residir em Nova Viçosa, no litoral sul da Bahia. Amplia o trabalho com escultura, iniciado em Minas Gerais. Intervém em troncos e raízes, entendendo-os como desenhos no espaço. Essas esculturas fixam-se firmemente no solo ou buscam libertar-se, direcionando-se para o alto. A partir de 1978, atua como ecologista, luta que assume caráter de denúncia em seus trabalhos: "Com minha obra, exprimo a consciência revoltada do planeta".1 Krajcberg viaja constantemente para a Amazônia e Mato Grosso, e registra por meio da fotografia os desmatamentos e queimadas em imagens dramáticas. Dessas viagens, retorna com troncos e raízes calcinados, que utiliza em suas esculturas.
Na década de 1980, inicia nova série de "gravuras", que consiste na modelagem em gesso de folhas de embaúba e outras árvores centenárias, impressas em papel japonês. Também nesse período realiza a série africana, utilizando raízes, cipós e caules de palmeiras associados a pigmentos minerais. Krajcberg sempre fotografa as suas esculturas, muitas vezes tendo o mar como fundo. O artista, ao longo de sua carreira, mantém-se fiel a uma concepção de arte relacionada diretamente à pesquisa e utilização de elementos da natureza. A paisagem brasileira, em especial a floresta amazônica, e a defesa do meio ambiente marcam toda a sua obra.
Notas
1 Citado em FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000. p. 165.
Críticas
Utiliza-se dos elementos naturais da mesma forma como o poeta das palavras. E, da mesma maneira como na poesia, traz à luz expressões já existentes, porém não percebidas. Serve como mensageiro de uma linguagem cifrada que lhe ditam o mar sobre a areia, o vento sobre as árvores, os troncos dentro da terra, revelando uma natureza antes apenas pressentida dentro dos cânones estéticos aos quais estamos habituados (...). Mesmo que suas esculturas e gravuras não contenham nenhuma alusão ao fato de ser a arte um fenômeno social, estritamente vinculada aos processos da civilização, elas permanecem íntegras, únicas e independentes, transcendem toda a reflexão que se queira fazer acerca da problemática contemporânea. Porque possuem a 'verdade permanente' que encontramos em raros exemplos da arte universal".
Sheila Leirner
LEIRNER, Sheila. Frans Krajcberg. In: MODERNIDADE:arte brasileira do século XX. São Paulo: Hamburg, 1988. p. 116.
"Frans Krajcberg faz parte desta raça de homens que são raros, automarginalizados, muito individualistas, mas também muito generosos na sua solidão. A vida foi rude para ele e as provas da última guerra o marcaram para sempre. A floresta brasileira foi ao mesmo tempo o meio, o teatro e o agente de uma verdadeira renovação humana - a redenção de Krajcberg pela arte".
Pierre Restany
FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000. p.48
"A obra realizada por Frans Krajcberg, ao longo de meio século, baseada no íntimo relacionamento com a natureza, é mais do que um projeto estético. É uma ética. É a invenção de um destino através da reinvenção da natureza. Ao fazer de sua obra uma espécie de memória da natureza, que ele faz irromper no seio da cultura, quer anular uma outra memória: seu próprio passado. Moldou seu destino conforme as exigências de um relacionamento com a natureza que adquire um caráter messiânico. Uma luta titânica que vem travando no interior mesmo da natureza, no coração vulcânico da matéria natural, em nome de uma revolta individual que tinha muito a ver com sua solidão mas que adquiriu, com o tempo, uma dimensão universal e planetária, quando encarada no plano mais ambicioso de uma política e ética ecológicas".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. Frans Krajcberg: a arte como revolta. In: FRANS Krajcberg revolta. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000.
Depoimentos
"Em criança, costumava isolar-me na floresta. Ainda não tinha consciência nem me emocionava a natureza. Não sei se sonhava ou se eu (...) Aquele era o único lugar em que podia questionar-me. Quando criança, sofri demais com o racismo cruel provocado pela religião - fanáticos que não admitiam nada. Perguntava-me em que lugar eu tinha nascido, por lá e não em outro país onde me detestassem menos. Por que nasci, naquela cidade onde não tinha os mesmos direitos que os outros? Minha mãe era uma militante, constantemente encarcerada. Eu participava de tudo isso; tinha uma verdadeira adoração por minha mãe. Aos 13 anos, comecei a politizar-me e a ter vontade de pintar. Não tínhamos dinheiro para o papel e isso me marcou bastante. (...) Construí minha casa na floresta. Um gato selvagem me adotou.
Eu colecionava orquídeas. Tive certamente a maior coleção de orquídeas do Brasil. Mas o sol era sempre vermelho e o céu nunca azul. Havia fumaça dia e noite. Um dia convidaram-me para ir ao norte do Paraná. As árvores eram como os homens calcinados pela guerra. Não suportei. Troquei minha casa por uma passagem de avião para o Rio. (...) Em Paris, falava-se sobretudo do tachismo. E assisti à morte do tachismo. Paris estimulava-me, mas eu me sentia perdido. Tinha parado de pintar. No Rio, a terebentina já me intoxicava. Fugi para trabalhar. Parti para Ibiza. E pela primeira vez tive a necessidade de sentir a matéria, não a pintura. Fiz impressões de terras e de pedras. Logo depois comecei a colar a terra diretamente. Isso parecia uma espécie de tachismo, mas não era. Não é uma tinta jogada (atirada ou lançada). Não há o gestual pictórico. São impressões, relevos. Pedaços da natureza. Logo não pude mais trabalhar em Paris. Onde encontrar minhas terras? Mais tarde, quando troquei Ibiza por Minas levava madeiras do Brasil a Paris, até 1967. Mas sempre me faltava um pedaço. Depois, comecei a achar falso esse processo de levar madeira de Minas para trabalhá-la em Paris. (...) Eu gostava da insolência dos Novos Realistas e de sua liberdade. Eles queriam deixar de lado a máquina formal do abstracionismo sem recair na figuração. Eles queriam abandonar o gesto meramente pictórico. Eles queriam mostrar a natureza das cidades.
Os cartazes descolados de Hains, as máquinas de Tinguely, as acumulações industriais de Arman, as compressões de César eram a natureza das cidades. Mas nas cidades há também luzes e movimentos. E por isso a op art me interessou. O artista não deve apenas ir ao encontro à natureza, mas participar de sua época. (...) Queria captar a natureza em seu sofrimento. Comecei a fotografar para ver melhor, mais perto, além do olhar. Descobri a cor, as terras de pigmentos puros, cores que são matérias. Há centenas delas ocre, cinza, marrom, verde, uma gama imensa de vermelhos. Desde 1964, todas as minhas cores vêm de Minas Gerais e tenho uma boa reserva de Nova Viçosa. (...) Eu recolhia troncos mortos nos campos mineiros e com eles fiz minhas primeiras esculturas, colocando-as com a terra. Eu queria lhes dar uma nova vida. Foi minha fase naïve e romântica. (...) A natureza amazonense coloca minha sensibilidade de homem moderno em questão. Ela coloca também em questão a escala dos valores estéticos tradicionalmente reconhecidos. (...) Se Mondrian passou da árvore ao quadrado, ele apenas aproveitou uma das possibilidades da árvore. Agora, nós devemos quebrar o quadrado para reencontrar a árvore. A Natureza Integral pode dar um novo significado aos valores individuais de sensibilidade e criatividade".
Frans Krajcberg
KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg: imagens do fogo. Rio de Janeiro: MAM, 1992. p. 46-53.
Exposições Individuais
1945 - Stuttgart (Alemanha) - Individual, no Centro de Refugiados
1951 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1952 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1954 - Curitiba PR - Individual, na Biblioteca Municipal
1955 - Monte Alegre PR - Individual, no Hotel Monte Alegre
1955 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1956 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria GEA
1956 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1960 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siècle
1960 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Bonino
1962 - Milão (Itália) - Individual, na Galleria del Naviglio
1962 - Oslo (Noruega) - Individual, na Galeria 27
1962 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siécle
1962 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís
1963 - Ibiza (Espanha) - Individual, na Galeria Ivan Spence
1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria Casa do Brasil
1963 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria d'Arte della Casa do Brasil
1964 - Belo Horizonte MG - Individual, no Museu de Arte da Pampulha
1964 - Paris (França) - Individual, na Galerie La Hune
1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1966 - Paris (França) - Individual, na Galerie Debret
1966 - Paris (França) - Individual, na Galerie J
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Relevo
1967 - Atlanta (Estados Unidos) - Individual, na Illien Gallery
1967 - Salvador (Bahia) - Individual, na Galeria Querino
1968 - Paris (França) - Individual, na Galerie Maywald
1968 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Barcinski
1969 - Adenhauer (Holanda) - Individual, no Museu Philips
1969 - Adenhauer (Holanda) - Individual, no Museu Philips
1969 - Jerusalém (Israel) - Individual, no The Israel Museum of Art
1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1972 - Paris (França) - Individual, no Espaçe Pierre Cardin
1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla de Arte - prêmio melhor exposição
1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ralph Camargo
1973 - Paris (França) - Individual, na Galerie du XX Siécle
1973 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Maison de France
1974 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1975 - Paris (França) - Individual, no Centre Georges Pompidou
1975 - Paris (França) - Individual, no Centre National d'Art Contemporain
1976 - Brasília DF - Individual, na Fundação Cultural do Distrito Federal
1976 - Caen (França) - Individual, no Musée National de Beaux-Arts
1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Global
1978 - Vitória ES - Individual, na Galeria Homero Massena
1979 - São Paulo SP - Individual, na Skultura Galeria de Arte
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Gravura Brasileira
1980 - Rio de Janeiro RJ -Individual, na Petite Galerie
1981 - Curitiba PR - Individual, na Sala Miguel Bakun
1981 - Curitiba PR -Individual, no Solar do Rosário
1981 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Jean Boghici
1981 - São Paulo SP - Krajcberg, na Skultura Galeria de Arte
1983 - Estocolmo (Suécia) - Individual, na Cupido Bildkonst
1984 - Rio de Janeiro RJ - Frans Krajcberg: fotografias, no MAM/RJ
1986 - Fortaleza CE - Individual, na Arte Galeria
1986 - Paris (França) - Individual, na Galerie Charles Sablon
1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: esculturas, na Galeria Thomas Cohn
1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: fotografias, na Petite Galerie
1986 - Rio de Janeiro RJ - Krajcberg: relevos, na GB ARTe
1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arco
1988 - Boulogne-sur-Mer (França) - Individual, no Centre Cultural Boulogne Bittencourt
1988 - Vitória ES - Individual, na Galeria Usina
1989 - Crest (França) - Individual, na Fondation Stahly
1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet
1992 - Rio de Janeiro RJ - Imagens do Fogo, no MAM/RJ
1992 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Thomas Cohn
1992 - Salvador BA - Imagens do Fogo, no MAM/BA
1994 - Paris (França) - Individual, na Galerie Charles Sablon
1995 - Curitiba PR - A Revolta, no Jardim Botânico
1995 - Curitiba PR - A Revolta, no Museu Metropolitano de Arte
1995 - Rio de Janeiro RJ - Nas Trilhas da Grande Mãe: novas imagens da vida e da morte, na Fundação Casa França-Brasil
1996 - Paris (França) - Moment d'Ailleurs: photographies de Frans Krajcberg, no Grande Halle de la Villete
1998 - Belo Horizonte MG - Frans Krajcberg: ressonâncias, no Itaú Cultural
1998 - Seul (Coréia do Sul) - Imagens da Revolta
2003 - São Paulo SP - Paisagens Ressurgidas, no CCBB
2008 - São Paulo SP - Frans Krajcberg: natura, no MAM/SP
Exposições Coletivas
1950 - São Paulo SP - Artistas Brasileiros Modernos, no Theatro Municipal
1950 - São Paulo SP - Exposição da O. D. A. , no IAB/SP
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1951 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1952 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1954 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1955 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Moderna - medalha de bronze
1956 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, com Milton Dacosta e Maria Leontina, na Petite Galerie
1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna do Brasil
1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna do Brasil
1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna - isenção de júri
1957 - Rosário (Argentina) - Arte Moderna do Brasil
1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna do Brasil
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio melhor pintor brasileiro
1957 - São Paulo SP - 6º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição
1957 - São Paulo SP - Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas
1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, com Piza e Paulo Chaves, na Drian Gallery
1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus
1959 - São Paulo SP - 40 Artistas do Brasil, na Galeria São Luís
1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1961 - Nova York (Estados Unidos) - Coletiva, na Galeria Rose Fried
1961 - Paris (França) - O Relevo, na Galerie du XX Siécle
1961 - Paris (França) - Salon Comparaisons
1961 - Rio de Janeiro RJ - 1º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1962 - Colorado (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil
1962 - Minneapolis (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil, no Walker Art Center
1962 - Paris (França) - Artistas da América, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1962 - Paris (França) - École de Paris, na Galerie Charpentier
1962 - Paris (França) - Exposition d'Art Latino Americain à Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1962 - San Francisco (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1962 - St. Louis (Estados Unidos) - Nova Arte do Brasil
1963 - Paris (França) - 7 Artistes Brésiliens de L'Ecole de Paris, na Galerie du XX Siécle
1963 - Rio de Janeiro RJ - 1º Resumo de Arte JB, no Jornal do Brasil
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1964 - Londres (Inglaterra) - Aventura em Ibiza, na Leicester Gallery
1964 - Londres (Inglaterra) - Coletiva, no Center for Advanced Creative Studies
1964 - Veneza (Itália) - 32ª Bienal de Veneza - prêmio Cidade de Veneza
1965 - Cannes (França) - Pintores, Escultores, Gravadores Brasileiros, na Galerie Cavalero
1965 - Lisboa (Portugal) - Salon Comparaisons
1965 - Paris (França) - Exposition d'Art Latino Americain à Paris, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1965 - Paris (França) - Salon Comparaisons
1965 - Praga (Tchecoslováquia, atual República Tcheca) - Salon Comparaisons
1965 - Rio de Janeiro RJ - 3º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1966 - Rio de Janeiro RJ - 4º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas - sala especial
1967 - Paris (França) - Formas e Lugares, na Galerie Maywald
1968 - Paris (França) - Exposição do Branco, na Galerie La Hune
1968 - Paris (França) - Salão da Jovem Escultura
1968 - Paris (França) - Salon Comparaisons
1968 - Saint-Paul de Vence (França) - Arte Viva, na Fundação Maeght
1969 - Montreal (Canadá) - Art et Matière
1969 - Paris (França) - 25º Salão de Maio, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1969 - Paris (França) - Salão de Maio
1969 - Rio de Janeiro RJ - 7º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1970 - Ingelheim am Reim (Alemanha) - Brasilianische Tage
1970 - Menton (França) - 8ª Bienal de Menton
1970 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, na Petite Galerie
1971 - Paris (França) - Pinturas e Objetos, no Musée Galliera
1971 - Rio de Janeiro RJ - 9º Resumo de Arte JB, no MAM/RJ
1972 - São Paulo SP - 4º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
1973 - Paris (França) - Sete Artistas Brasileiros, na Galerie du XX Siécle
1973 - Rio de Janeiro RJ - Vanguarda Internacional, na Galeria Ibeu Copacabana
1974 - St. Etienne (França) - Minimal Art, no Musée d'Art et d'Industrie
1977 - Belo Horizonte MG - 5º Salão Global de Inverno, na Fundação Palácio das Artes
1977 - Brasília DF - 5º Salão Global de Inverno
1977 - Rio de Janeiro RJ - 2º Arte Agora: visão da terra, no MAM/RJ
1977 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Global de Inverno, no MNBA
1977 - Rio de Janeiro RJ - Escultura ao Ar Livre, na Galeria de Arte Sesc Tijuca
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1977 - São Paulo SP - 5º Salão Global de Inverno, no Masp
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1981 - Belo Horizonte MG - Destaques Hilton de Gravura, no Palácio das Artes
1981 - Brasília DF - Destaques Hilton de Gravura, na ECT Galeria de Arte
1981 - Curitiba PR - Destaques Hilton de Gravura, na Casa da Gravura Solar do Barão
1981 - Florianópolis SC - Destaques Hilton de Gravura, no Masc
1981 - Guarujá SP - Escultura ao Ar Livre, no Hotel Jequitimar
1981 - Porto Alegre RS - Destaques Hilton de Gravura, no Margs
1981 - Recife PE - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/PE
1981 - Rio de Janeiro RJ - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/RJ
1981 - Salvador BA - Destaques Hilton de Gravura, no Teatro Castro Alves
1981 - São Paulo SP - Destaques Hilton de Gravura, no MAM/SP
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1983 - Estocolmo (Suécia) - Inter First Exposition
1983 - Montevidéu (Uruguai) - 1ª Bienal de Grabado Iberoamericano, no Museo de Arte Contemporânea - premiado
1983 - Paris (França) - Feira Internacional de Arte Contemporânea
1984 - Estocolmo (Suécia) - Inter First Exposition
1984 - Havana (Cuba) - 1ª Bienal de Havana, no Museo Nacional de Bellas Artes
1984 - Londres (Inglaterra) - Inter Contemporary Art Fair
1984 - Madri (Espanha) - Arte Contemporânea, na Galeria Arco
1984 - Paris (França) - Face à Máquina, na Galerie Belechasse
1984 - Rio de Janeiro RJ - Madeira, Matéria de Arte, no MAM/RJ
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie
1985 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Comemorativa, na Galeria Bonino
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
1986 - Fortaleza CE - 1ª Exposição Internacional de Esculturas Efêmeras, na Fundação Demócrito Rocha
1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte
1987 - Paris (França) - Coletiva, reunindo trabalhos sobre papel, na Galerie Charles Sablon
1987 - Paris (França) - Modernidade: arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - São Paulo SP - Trabalhando com o Suporte: pintura, recorte e objeto e obras de nove artistas brasileiros, na Documenta Galeria de Arte
1988 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil Projects, no P. S. 1
1988 - São Paulo SP - 19º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1988 - São Paulo SP - Modernidade: arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1988 - Seul (Coréia do Sul) - Mestres da Escultura Contemporânea, na Hundai Gallery
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1989 - Rio de Janeiro RJ - Ontem, Hoje, Amanhã, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Middlebury (Estados Unidos) - Espírito e Natureza: visões de interdependência, no Middlebury College
1991 - São Paulo SP - A Mata, no MAC/USP
1991 - São Paulo SP - Baendereck - Krajcberg, no Banco Real
1992 - Curitiba PR - 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, no Museu da Gravura
1992 - Nova York (Estados Unidos) - Exposição, no MoMA
1992 - Paris (França) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Centre Georges Pompidou
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Escultura 92: sete expressões, no Espaço RB1
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1992 - Salvador BA - Exposição, no MAM/BA
1992 - São Paulo SP - Branco Dominante, na Escritório de Arte São Paulo
1992 - Sevilha (Espanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, na Estación Plaza de Armas
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, no Kunsthaus Zürich
1993 - Colônia (Alemanha) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no Kunsthalle Cologne
1993 - Niterói RJ - 2ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói
1993 - Nova York (Estados Unidos) - Latin American Artists of the Twentieth Century, no MoMA
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - São Paulo SP - A Arte Brasileira no Mundo. Uma Trajetória: 24 artistas brasileiros, na Dan Galeria
1994 - São Paulo SP - Arte Moderna Brasileira: uma seleção da Coleção Roberto Marinho, no Masp
1994 - São Paulo SP - Gravuras: sutilezas e mistérios, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado
1994 - São Paulo SP - Os Novos Viajantes, no Sesc Pompéia
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1995 - Rio de Janeiro RJ - Arte Moderna Brasileira e Decoração, no Rio Design Center
1996 - Brasília DF - Quatro Mestres Escultores Brasileiros Contemporâneos, no Ministério das Relações Exteriores. Palácio do Itamaraty
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC-Niterói
1996 - Paris (França) - Villette-Amazone: manifeste pour l'environnement au 21ème siècle, no Grand Halle de la Villette
1996 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Brahma Reciclarte, no Jardim Botânico
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Brasil: um refúgio nos trópicos, no CCSP
1997 - Niterói RJ - Entre Esculturas e Objetos, no MAC-Niterói
1997 - São Paulo SP - Diversidade da Escultura Contemporânea Brasileira, na Avenida Paulista
1997 - São Paulo SP - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Espaço Cultural Safra
1997 - São Paulo SP - Nove Artistas de Origem Judaica, na Galeria Municipal
1997 - São Paulo SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1997 - Washington D. C. (Estados Unidos) - Escultura Brasileira: perfil de uma identidade, no Centro Cultural do BID
1998 - Belo Horizonte MG - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Cultural
1998 - Brasília DF - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, no Itaú Galeria
1998 - Middlebury (Estados Unidos) - A Imaginação Artística e os Valores Ecológicos, no Middlebury College Museum of Art
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC-Niterói
1998 - Paris (França) - Coletiva Inaugural do Musée de Montparnasse
1998 - Paris (França) - Être Nature, na Fondation Cartier pour l'Art Contemporain
1998 - Penápolis SP - Tridimensionalidade na Arte Brasileira do Século XX, na Galeria Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Amazônicas, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Canibáliafetiva, na A Estufa
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1998 - São Paulo SP - São Paulo: 50, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1999 - Paris (França) - Les Champs de la Sculpture, no Champs-Elysées
1999 - Rio de Janeiro RJ - Amazonas, no Espaço Cultural dos Correios
1999 - Rio de Janeiro RJ - Mostra Rio Gravura: Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Niterói RJ - Coleção Sattamini: dos materiais às diferenças internas, no MAC-Niterói
2000 - Rio de Janeiro RJ - Brasilidades, no Centro Cultural Light
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
2001 - Porto Alegre RS - Coleção Liba e Rubem Knijnik: arte brasileira contemporânea, no Margs
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Niterói RJ - Acervo em Papel, no MAC-Niterói
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2003 - Niterói RJ - Apropriações, no MAC-Niterói
2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Escultores - Esculturas, na Pinakotheke
2004 - Rio de Janeiro RJ - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
2004 - São Paulo SP - Abstração como Linguagem: perfil de um acervo, na Pinakotheke
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
2005 - São Paulo SP - O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho, no MAM/SP
2007 - São Paulo SP - Itaú Comtemporâneo: arte no Brasil, no Itaú Cultural
Fonte: Itaú Cultural