Clóvis Graciano

Obras de arte disponíveis

Clóvis Graciano - Homem e Pássaro

Homem e Pássaro

serigrafia sobre papel
49 x 35 cm
Clóvis Graciano - Músicos

Músicos

óleo sobre tela
1967
74 x 60 cm
Clóvis Graciano - Tanagras

Tanagras

óleo sobre tela
1947
140 x 245 cm
Clóvis Graciano - Estudo para Painel do Teatro João Caetano

Estudo para Painel do Teatro João Caetano

óleo sobre cartão
1952
60 x 42 cm
Clóvis Graciano - Músicos

Músicos

óleo sobre tela
1967
54 x 37 cm
Clóvis Graciano - Mulher com Flores

Mulher com Flores

técnica mista sobre papel
1965
30 x 23 cm
Clóvis Graciano - Figura Feminina

Figura Feminina

óleo sobre tela
1962
53 x 72 cm
Clóvis Graciano - Retrato de Milton

Retrato de Milton

carvão sobre papel
1939
32 x 20 cm
Clóvis Graciano - Figura Masculina

Figura Masculina

óleo sobre placa
1957
33 x 20 cm
Clóvis Graciano - Capoeira

Capoeira

óleo sobre tela
Déc. 50
80 x 220 cm
Clóvis Graciano - Figura Feminina

Figura Feminina

gravura em metal
1971
26 x 20 cm
Clóvis Graciano - Mulher com Pássaro na Mão

Mulher com Pássaro na Mão

óleo sobre tela
1974
65 x 50 cm
Clóvis Graciano - Sem Título

Sem Título

litogravura
1979
64 x 43 cm

Biografia

Clóvis Graciano (Araras SP 1907 - São Paulo SP 1988)

Pintor, desenhista, cenógrafo, gravador, ilustrador.

Reside em São Paulo a partir de 1934. Realiza estudos com o pintor Waldemar da Costa (1904 - 1982), entre 1935 e 1937. Em 1937, integra o Grupo Santa Helena, com Francisco Rebolo (1902 - 1980), Mario Zanini (1907 - 1971) e Bonadei (1906 - 1974) e outros. Freqüenta como aluno ouvinte o curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes, até 1938. Membro da Família Artística Paulista - FAP, em 1939 é eleito presidente do grupo. Participa regularmente dos Salões do Sindicato dos Artistas Plásticos e, em 1941, realiza sua primeira individual. Em 1948, é sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Viaja para a Europa em 1949, com o prêmio recebido no Salão Nacional de Belas Artes. Permanece dois anos em Paris, onde estuda pintura mural e gravura. A partir dos anos 1950, dedica-se principalmente à pintura mural. Faz ilustrações de obras literárias, como o livro Cancioneiro da Bahia, de Dorival Caymmi (1914), publicado pela editora Martins, em 1947, e o romance Terras do Sem Fim, de Jorge Amado (1912 - 2001), pela editora Record, em 1987. Em 1971, assume o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp. De 1976 a 1978, exerce a função de adido cultural em Paris. Ao longo de sua carreira permanece fiel ao figurativismo, com o predomínio de temas sociais.

Um burocrata indolente

Nascido em Araras (SP) e falecido em São Paulo. Descendente de imigrantes italianos, ficou órfão aos 12 anos e, para sobreviver, desempenhou os mais humildes ofícios.

Desenhando desde o grupo escolar (escola de 1º grau), empregou-se, em 1927, na Estrada de Ferro Sorocabana (Fepasa), cabendo-lhe pintar postes e tabuletas para a ferrovia.

Em 1934 transfere-se para São Paulo, como fiscal do consumo, dividindo a partir de então seu tempo entre o emprego de burocrata e a arte, com evidentes vantagens para essa, tanto que dez anos depois foi demitido - por abandono de emprego.

Ampliando os horizontes

O desenho, que praticava como autodidata, será a sólida base sobre a qual construirá, desde então, sua carreira.

Um colega de pensão que lhe viu alguns trabalhos aproximou-o de Portinari (cinco anos mais velho que ele) e, a conselho deste, Graciano passou a freqüentar o ateliê de Waldemar da Costa e a lhe absorver os ensinamentos (1935-1937).

Do desenho, logo passa à aquarela, e daí ao óleo. Segue também como aluno livre o curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes, até 1938.

O Grupo Santa Helena

Instalara-se, em 1937, no Palacete Santa Helena ali, junto com Rebolo, Zanini, Bonadei e outros pintores que trabalhavam e pesquisavam em atmosfera de íntima cooperação, realizou avanços técnicos notáveis.

Como diria, muitos anos mais tarde, «o Grupo Santa Helena poderia não ter uma tese. Era um grupo mais de pintores artesãos, que procuravam reformar a pintura acadêmica, e havia um trânsito de conhecimentos entre todos eles: Volpi, Rebolo, Bonadei, Pennacchi, Tomás Santa Rosa e uma porção deles. Permutavam conhecimentos, permutavam técnicas, e acabaram fazendo uma coisa, para a época, muito importante».

Realizou sua primeira exposição em 1937, no Pará, com outros integrantes do Grupo Santa Helena. Do Grupo, passara à Família Artística Paulista (da qual seria presidente, em 1939) e ao Sindicato dos Artistas Plásticos, participando regularmente de suas exposições.

Seguindo o próprio caminho

Mas só em 1941 fez uma individual, no Centro Paranaense em São Paulo: desenhos a nanquim, guaches e monotipias, de vez que só em 1943 exporia suas primeiras pinturas a óleo. No ano seguinte participou de um concurso de desenho promovido pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, recebendo o primeiro prêmio.

A partir de 1940, expondo no Salão Nacional de Belas Artes (Divisão Moderna), recebe sucessivamente menção honrosa em pintura (1940), medalha de prata em desenho (1941), medalha de ouro em pintura (1941).

Recebeu o prêmio de viagem ao estrangeiro em 1948. Assim, embarca, em 1949, para uma permanência de dois anos em França, Itália, Bélgica e outros países.

Aderindo ao muralismo

Ao retornar, expôs 30 pinturas, lançando-se depois à execução de uma série enorme de painéis em São Paulo e em outras cidades. E explica porquê:

O painel é a forma mais democrática da pintura. O governo, se quisesse, poderia mandar pintar painéis em logradouros públicos, como estações, campos de esporte, etc.

É uma forma de levar a arte ao povo, de imortalizar momentos históricos, de maneira a que todos tenham possibilidades de vê-los. A tela pertence a uma minoria. O painel a todos quantos queiram vê-lo.»

Figurativista por devoção

Graciano, que também se dedicou à cenografia e fez costumes para teatro e balé, destacou-se como ilustrador de livros e também desempenhou alguns cargos públicos, como a direção da Pinacoteca do Estado de São Paulo (para a qual foi nomeado em 1971) e a função de adido cultural em Paris.

No decurso de toda a sua carreira, Graciano permaneceu fiel ao figurativismo, jamais tendo sequer de leve sentido a sedução do Abstracionismo. O artista, numa entrevista de 1972, explicaria, não sem certo orgulho:

Meu negócio é a figura, que nunca abandonei.

Estudando essa aparente invulnerabilidade de Graciano ao Não-Figurativismo, José Geraldo Vieira explicou-a de modo engenhoso, num texto de 1957 publicado em Habitat:

A quem porventura estranhar que Clovis Graciano, sempre tão arguto, haja permanecido renitentemente na figura humana e na natureza, se pode responder que, de início, foi forçosamente um pintor abstrato por profissão.

Pois, pintando postes e porteiras, em eventuais itinerários de tabuletas e ramais duma estrada de ferro, deixou em cima de muita tora, com aspecto tabu de totem, cores concretas, sem gama, suficientemente densas.

Que em discos semafóricos de desvios e baldeações deixou muitas bolas cromáticas no gênero das de Sophie Tauber-Arp.»

Influências de Picasso e Cézanne

Mas, como tantos outros pintores brasileiros do seu tempo, Graciano sofreu por vezes a influência do Cubismo picassiano - e talvez seja lícito ver, nessas mesmas pinturas da série Bombardeio, um eco de Guernica, que a antecedeu somente em alguns anos.

Mais do que Picasso, foi porém Cézanne que o marcou. Curiosamente, não é nas naturezas-mortas que a nota cézanniana repercute, ao contrário: as naturezas-mortas de Graciano permanecem fiéis à tradição, e numa, de cerca de 1942, é possível até mesmo ver insetos e larvas, as mesmas que pululam sorrateiras nas maravilhosas flores de Bruegel de Velours ou de Daniel Seghers, numa doentia alusão à morte e à destruição da matéria.

Não: a lição de Cézanne, assimilou-a Graciano, ao ordenar, de modo racional, os grandes espaços de seus painéis, ao compor com preocupações de geômetra o espaço das suas paisagens bíblicas ou das cenas de músicos e passarinheiros, nas quais o partido figurativo do primeiro plano contrasta com a esquematização geométrica que lhe serve de cenário.

Retratando cavalos e cavaleiros, músicos e dançarinos que se contorcem em poses inusuais, passarinheiros e outros temas semelhantes, Graciano roçou por vezes no fantástico e no insólito.»

A marca de Portinari

Nenhuma influência superou contudo a de Portinari, companheiro mais velho, conselheiro e amigo, com quem chegou a trabalhar algum tempo durante sua permanência no Rio de Janeiro.

Portinari marcou-o técnica, temática, estilisticamente: uma pintura como Família, de 1945, vincula-se às grandes composições de tema nordestino que Portinari realizara pouco antes, assim como os vários São Franciscos que Graciano pintou ao longo dos anos apontam, todos, para a Pampulha.

Inversamente, há quem sustente que Portinari colheu nos Espantalhos de Graciano a motivação para os muitos que em seguida faria.

Todas essas influências não bastam para sufocar ou esconder as características pessoais do estilo de Graciano, resumidas por Almeida Sales num texto de 1972 como «presença saliente do desenho, composição solenemente cenográfica e, na temática, o afã de conferir dignidade à humildade».

Sobretudo a cenografia parece marcar toda a obra de Graciano mas também destacaríamos a tendência, que possui o artista, em congelar, em pleno ar, no meio de um movimento, massas e volumes, temporariamente desprovidos de gravidade tendência mais de cineasta que de pintor, e da qual é exemplo o quadro O Domador, de 1974, no qual a perna do cavaleiro forma uma paralela com o dorso do animal, no instante anterior ao em que irá montá-lo.

Essa tendência ao movimento, combinada talvez a algum resquício do Cubismo, é responsável também pelas pinturas em que os limites das formas se interpenetram, como numa justaposição de negativos fotográficos, formando o que chamamos de "o estilo raios-X", Mulher na Cadeira, 1942, O Violinista, 1945, etc.

Comentário crítico

Clóvis Graciano estuda pintura com Waldemar da Costa (1904 - 1982), e integra o Grupo Santa Helena em 1937. Com o prêmio obtido no Salão Nacional de Belas Artes, em 1949, viaja para Paris, onde estuda gravura e pintura mural. Produz paisagens bastante construídas e naturezas-mortas cujas qualidades, no dizer do crítico Mário de Andrade (1893 - 1945), residem na singularidade do corte, na rapidez da execução e no grafismo sintético.

O artista revela admiração pela obra de Candido Portinari (1903 - 1962), em especial pela Série Bíblica, recorrendo à determinação espacial pós-cubista, em que os planos se superpõem, destruindo a representação ilusória da perspectiva e utilizando ainda o recurso da deformação das mãos e dos pés das figuras.

Nos anos 1940, a obra de Clóvis Graciano é marcada pela figura humana e pelos temas sociais, como o dos retirantes. Produz também auto-retratos, que revelam variáveis psicológicas, expressando tensões íntimas. Realiza ainda várias telas com temas de músicos e de dança. A partir da década de 1950, realiza várias pinturas murais, com destaque para as obras Armistício de Iperoig, na Fundação Armando Álvares Pesnteado - Faap (1962); Operário, na Avenida Moreira Guimarães (1979) e o painel no edifício do Diário Popular, inspirados em afrescos do Renascimento e desenvolvendo a narrativa em espaços construídos por planos geométricos.

Críticas

"Sem segundas intenções, o que eu quero significar é que os quadros de Clóvis Graciano são quase sempre muito simples na intencionalidade da expressão estética. Não são obras antológicas dos processos técnicos que o artista vai resolvendo em sua transformação gradativa. Mas, se a cada passo, o pintor prescinde de qualidades adquiridas ou problemas já solucionados, isso não quer dizer também que ele os abandone, na infidelidade duma concepção nova da arte e da vida. Ele apenas prescinde de certos problemas e processos de expressão bela porque, menos questão de fase em geral que da realidade imediata do quadro a realizar, ele reconhece que são, no momento, apenas dós-de-peito virtuosísticos, prejudiciais ao quadro em criação. (...)

É certo que a pintura de São Paulo, com alguma rara exceção, se caracteriza em geral pela recusa ao virtuosismo, porém dentro dela Clóvis Graciano se apresenta como o antivirtuose por excelência. Não que ele desdenhe os elementos, quaisquer elementos, pelos quais a arte é Belas Artes, transfere tudo por intermédio da beleza e se firma em seu conceito de manifestação intuitiva do conhecimento.

Mas em Clóvis Graciano os elementos da habilidade virtuosística não só não se acumulam, como resistem a qualquer deslocamento. Ela brilha onde pode brilhar, deforma quando e quanto deve deformar, e se recata quando precisa se recatar. Porque o recato, tanto das cores como dos sons ou das palavras, muitas vezes é uma virtuosidade também, quando não é um embuste.

(...) Si Clóvis Graciano dé todo o brilho das cores e toda a lucilação dos tons a uma leve flor (de papel), no desenho colorido da monotonia, ele não é o virtuose falso que esquece a obra-de-arte, mas o artista legítimo que sabe se esquecer a si mesmo. E é nesta aceitação, sempre modesta, que escolhe a imodéstia adúltera da monotipia para deixá-la brilhar, a força confessional do desenho para revelar os homens, o quadro de gênero pra combater, a paisagem pro recato grave da pintura estrita, que Clóvis Graciano é um perfeito antivirtuosista. A sua lição é inteligentíssima".
Mário de Andrade
ANDRADE, Mário de. Ensaio sobre Clovis Graciano. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 10, p. 156-175, 1971.

"A forte consagüinidade existente entre os pintores santelenistas não exclui aspectos de afirmação individual, como no caso de Clóvis Graciano. O interesse paisagístico não foi para ele preocupação na mesma proporção dos demais, enquanto a figura humana tornou-se objeto maior de sua atenção, especialmente nos temas consagrados à ´volúpia trágica do bailado´ (Mário de Andrade). Intérprete expressionista do movimento, Graciano, que do ponto de vista da cor não se nivela aos melhores pintores da confraria, alcançou pelo desenho e o sentido amplo e largo da composição os valores mais salientes de sua obra. A presença de temas sociais mostrava na época uma inclinação que nem sempre era estimulada entre os membros do grupo. Na sua produção aparece a decoração mural que teve outros representantes nesse meio estudioso de técnicas antepassadas".
Walter Zanini
ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. 2 v. 

"Graciano não é, porém, expressionista apenas porque nele a deformação é uma 'necessidade', uma 'exigência', como percebera agudamente Mário de Andrade. Graciano é expressionista porque dá primazia à técnica como trabalho, como construção participante, como experimentação constante, o que se reflete em seu traço conciso, simples, denso, avesso à vibratilidade sensorial, pronto a colher o essencial, sempre em busca de aperfeiçoamento, como demonstra a evolução de seus motivos plásticos, aglutinados em séries ou interativos, mas diferentes.

Se esta busca técnica honesta é terreno comum às experiências da 'escola de São Paulo', Graciano dota-a, porém, de características próprias, expressivas e temáticas ao mesmo tempo. E será logo o desenho o discriminador de sua peculiaridade no âmbito do grupo do Santa Helena, um desenho que se constrói, à maneira expressionista, por um claro-escuro pujante, através dum traço firme, espesso, que melhor realça o contraste de preto e branco, exaltando a luminosidade de conteúdo e continente, transformando o preto num valor cromático absoluto.

Com esse traço denso, cor e linha ao mesmo tempo, Graciano obtém em seus desenhos os resultados que os pintores expressionistas conseguiam em seus quadros. Quadros cujo significado é determinado por um cromatismo arbitrário, pelo colapso das leis da perspectiva. Desenhos, os de Graciano, nos quais substância interior se estrutura a partir duma composição simples - o diálogo das linhas com a espacialidade do papel. Linhas, a princípio simples, dominadas pelo contraste cromático preto/branco, que adquirem paulatinamente uma densidade mais incorpórea, mais diáfana à medida em que se afirmam como princípio plástico puro, como verdadeiro agente do tempo e do espaço - um tempo e um espaço que, por vezes, se interpenetram, fiéis às lições pós-cubista".
Annateresa Fabris
GRACIANO, Clóvis. Clóvis Graciano: acervo exposição e comentários. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, 1985.

Exposições Individuais

1939 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá
1941 - São Paulo SP - Individual, no Centro Paranaense em São Paulo
1943 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Itá  
1951 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus 
1957 - São Paulo SP - Individual, no Clube dos Artistas 
1959 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Esquisses  
1965 - São Paulo SP - Individual, no Clube Athlético Paulistano  
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho 
1973 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte 
1974 - Brasília DF - Individual, na Oscar Seráphico Galeria de Arte 
1978 - São Paulo SP - Clóvis Graciano: desenhos e gravuras, na Christina Faria de Paula Galeria de Arte
1985 - São Paulo SP - Individual, no CCSP. Divisão de Artes Plásticas

Exposições Coletivas

1937 - São Paulo SP - 1º Salão da Família Artística Paulista, no Esplanada Hotel
1939 - Porto Alegre RS - 2º Salão da Associação de Artes Plásticas Francisco Lisboa
1939 - São Paulo SP - Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo
1939 - São Paulo SP - 2º Salão da Família Artística Paulista, no Automóvel Clube
1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá  
1939 - São Paulo SP - 5º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1940 - Rio de Janeiro RJ - 46º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - menção honrosa em pintura
1940 - Rio de Janeiro RJ - 3º Salão da Família Artística Paulista, no Palace Hotel  
1941 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - medalha de prata em desenho e medalha de ouro em pintura
1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1941 - São Paulo SP - 1º Salão de Arte da Feira Nacional de Indústrias, no Parque da Água Branca
1942 - São Paulo SP - 7º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático, no Palácio Itamaraty
1943 - São Paulo SP - Salão Itá
1943 - São Paulo SP - Nelson Nóbrega, Clóvis Graciano e Francisco Rebolo, na Galeria Itá
1944 - Belo Horizonte MG - Exposição de Arte Moderna, no Edifício Mariana
1944 - Londres (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts
1944 - Norwich (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Norwich Castle and Museum
1944 - Rio de Janeiro RJ - 50º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA  
1944 - São Paulo SP - Anita Malfati, Clóvis Graciano, Hilde Weber, Nelson Nóbrega, Francisco Rebolo, na Galeria Jaraguá  
1944 - São Paulo SP - Individual, no Ateliê Clóvis Graciano 
1944 - São Paulo SP - Exposição de Pintura Moderna Brasileira-Norte-Americana, na Galeria Prestes Maia
1944 - São Paulo SP - 9º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1945 - Baht (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Victory Art Gallery
1945 - Bristol (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, no Bristol City Museum & Art Gallery
1945 - Buenos Aires (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, nas Salas Nacionales de Exposición
1945 - Edimburgo (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery
1945 - Glasgow (Escócia) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Kelingrove Art Gallery
1945 - La Plata (Argentina) - 20 Artistas Brasileños, no Museo Provincial de Bellas Artes
1945 - Manchester (Inglaterra) - Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Manchester Art Gallery
1945 - Montevidéu (Uruguai) - 20 Artistas Brasileños, na Comisión Municipal de Cultura
1945 - São Paulo SP - Anita Malfati, Virgínia Artigas, Clóvis Graciano, Mick Carnicelli, Oswald de Andrade Filho, José Pancetti, Carlos Prado, Francisco Rebolo, Quirino da Silva, Alfredo Volpi, Mario Zanini, na Galeria Itapetininga
1948 - Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes - Divisão Moderna, no MNBA - prêmio viagem ao exterior
1949 - Rio de Janeiro RJ - Exposição da Pintura Paulista
1952 - Feira de Santana BA - 1ª Exposição de Arte Moderna de Feira de Santana, no Banco Econômico 
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ
1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais 
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1956 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Ferroviário, no MEC
1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno
1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima
1957 - Rosario (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino
1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo
1957 - São Paulo SP - Clube dos Artistas e Amigos da Arte
1962 - Rabat (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros 
1962 - Casablanca (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros
1962 - Tanger (Marrocos) - Exposição de Artistas Brasileiros
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1964 - Rio de Janeiro RJ - O Nu na Arte Contemporânea, na Galeria Ibeu Copacabana
1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, na Galeria Ibeu Copacabana
1966 - São Paulo SP - O Grupo do Santa Helena, Hoje, na Galeria de Arte 4 Planetas
1967 - São Paulo SP - A Família Artística Paulista: trinta anos depois, no Auditório Itália
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria Collectio
1972 - São Paulo SP - A Semana de 22: antecedentes e conseqüências, no Masp
1972 - São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAC/USP
1972 - São Paulo SP - 2ª Exposição Internacional de Gravura, no MAM/SP 
1972 - São Paulo SP - Retrospectiva Waldemar da Costa: homenagem ao mestre, no MAM/SP
1973 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1975 - São Paulo SP - 40 Anos: Grupo Santa Helena, no MIS/SP
1976 - Penápolis SP - 2º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall
1977 - São Paulo SP - 3º Exposição de Belas Artes Brasil-Japão  
1977 - São Paulo SP - Grupo Seibi - Grupo do Santa Helena: década 35 a 45, no MAB/Faap 
1977 - São Paulo SP - Mostra de Arte, no Grupo Financeiro BBI
1979 - São Paulo SP - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão  
1979 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, na Uirapuru Galeria de Arte
1979 - Tóquio (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1979 - Atami (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1979 - Kyoto (Japão) - 4ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1980 - Buenos Aires (Argentina) - Ochenta Años de Arte Brasileño, no Banco Itaú
1980 - Penápolis SP - 4º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na  Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1981 - São Paulo SP - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1981 - Tóquio (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1981 - Atami (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1981 - Kyoto (Japão) - 5ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1982 - Bauru SP - 80 Anos de Arte Brasileira 
1982 - Marília SP - 80 Anos de Arte Brasileira 
1982 - São Paulo SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAB/Faap
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP
1983 - Belo Horizonte MG - 80 Anos de Arte Brasileira, na Fundação Clóvis Salgado. Palácio das Artes
1983 - Campinas SP - 80 Anos de Arte Brasileira, no MACC  
1983 - Curitiba PR - 80 Anos de Arte Brasileira, no MAC/PR
1983 - Olinda PE - 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no MAC/Olinda
1983 - Ribeirão Preto SP - 80 Anos de Arte Brasileira
1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj
1983 - Rio de Janeiro RJ - Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos Brasileiros, na Galeria de Arte Banerj
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Santo André SP - 80 Anos de Arte Brasileira, na Prefeitura Municipal de Santo André
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1988 - São Paulo SP - Brasiliana: o homem e a terra, na Pinacoteca do Estado
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP

Exposições Póstumas

1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada 
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1992 - Poços de Caldas MG - Arte Moderna Brasileira: acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, na Casa da Cultura de Poços de Caldas
1992 - São Paulo SP - O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira: desenhos e pinturas, na Biblioteca Municipal Mário de Andrade
1993 - Campina Grande PB - Assis Chateaubriand - UEPB, no Maac
1993 - São Paulo SP - 100 Obras-Primas da Coleção Mário de Andrade: pintura e escultura, no IEB/USP
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, no MAM/SP
1996 - Rio de Janeiro RJ - O Grupo Santa Helena, no CCBB 
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1996 - São Paulo SP - Ex Libris/Home Page, no Paço das Artes
1996 - São Paulo SP - O Grupo Santa Helena, no CCBB
1998 - São Paulo SP - Fantasia Brasileira: o balé do IV Centenário, no Sesc Belenzinho
1998 - São Paulo SP - O Colecionador, no MAM/SP
1999 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap 
2000 - São Paulo SP - A Figura Feminina no Acervo do MAB, no MAB/Faap 
2000 - São Paulo SP - A Figura Humana na Coleção Itaú, no Itaú Cultural
2000 - São Paulo SP - Clóvis Graciano, no Museu do Club Atlético Paulistano
2000 - São Paulo SP - Grupo Santa Helena, na Jo Slaviero Galeria de Arte
2000 - São Paulo SP - Individual, no Clube Atlético Paulistano
2000 - São Paulo SP - O Café, no Banco Real  
2001 - São Paulo SP - 4 Décadas, na Nova André Galeria 
2001 - São Paulo SP - Museu de Arte Brasileira: 40 anos, no MAB/Faap
2001 - Uberlândia MG - Gravuras Brasileiras do Acervo do MUnA: anos 60, 70 e 80, no Museu Universitário de Arte
2002 - São Paulo SP - Espelho Selvagem: arte moderna no Brasil da primeira metade do século XX, Coleção Nemirovsky, no MAM/SP 
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2002 - São Paulo SP - Operários na Paulista: MAC-USP e os artistas artesãos, na Galeria de Arte do Sesi 
2003 - Belém PA - 22ª Salão Arte Pará, no Museu do Estado do Pará
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Pintores do Litoral Paulista, na Sociarte  
2004 - São Paulo SP - Gabinete de Papel, no CCSP
2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB/Faap 
2004 - São Paulo SP - Sala do Acervo, na Ricardo Camargo Galeria 
2004 - São Paulo SP - Tudo é Desenho, no CCSP 
2005 - São Paulo SP - Acervo 2005, no MAB/Faap