Yoshiya Takaoka (Tóquio, Japão 1909 - São Paulo SP 1978)
Pintor, desenhista, caricaturista, cenógrafo.
Aprende pintura com Shin Kurihara, em Tóquio, entre 1921 e 1925. Em 1925, vem com a família para o Brasil para trabalhar na lavoura de café. Atua como pintor de paredes e caricaturista. Em São Paulo, de 1926 a 1929, cursa a Escola Profissional Masculina do Brás e, a partir de 1931, freqüenta o Grupo Santa Helena. Transfere-se, em 1934, para o Rio de Janeiro, onde aperfeiçoa sua pintura com Bruno Lechowski (1887 - 1941) e na Escola Nacional de Belas Artes - Enba. Integra o Núcleo Bernardelli ao lado de José Pancetti (1902 - 1958), Edson Motta (1910 - 1981) e Milton Dacosta (1915 - 1988), entre outros. Participa de sua quarta exposição, em 1935. Nesse ano, faz parte do Grupo Seibi, de São Paulo, formado por artistas de origem japonesa. Volta a viver na capital paulista em 1944. Em 1948, forma o Grupo 15 ou "do Jacaré", com Tomoo Handa (1906 - 1996), Tamaki (1916 - 1979), Flavio-Shiró (1928), Antônio Carelli (1926), Geraldo de Barros (1923 - 1998) e outros. De 1950 a 1959, integra o Grupo Guanabara, em São Paulo. Participa das edições de 1951 e 1959 da Bienal Internacional de São Paulo. Entre 1952 e 1954, vive em Paris, onde freqüenta a Académie de la Grande Chaumière e estuda mosaico com Gino Severini (1883 - 1966), no curso Leonardo da Vinci. Participa da 1ª Bienal de Tóquio, em 1953. O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp faz mostra em sua homenagem em 1955 e 1980.
Comentário Crítico
Pintor de paisagens urbanas e litorâneas do Brasil, Yoshiya Takaoka tem um papel importante como formador e agitador cultural. Atua nas principais agremiações artísticas dos anos 1930 até 1950. Convive com os artistas do Grupo Santa Helena, com quem desenvolve afinidades, sobretudo o interesse pelo pós-impressionismo e pela pintura italiana. Mas, insatisfeito com o meio artístico paulistano, decide estudar pintura no Rio de Janeiro. Freqüenta a Escola Nacional de Belas Artes - Enba e tem aulas com Bruno Lechowski (1887 - 1941), de quem recebe ensinamentos sobre a pintura européia.
Participa do ateliê livre do Núcleo Bernardelli, partilhando o interesse do grupo pelo "fazer artístico", mais do que por questões políticas ou intelectuais, tão marcantes no contexto da década de 1930. Os gêneros artísticos lá praticados são os que caracterizam sua produção: desenho, pintura ao ar livre, naturezas-mortas, retratos e auto-retratos. Dessa prática advém a sua concepção da pintura como artesanato, e da tarefa de "resolver o quadro" como o principal desafio do pintor. Mas é possível que desse ambiente provenha também a transformação das investigações da pintura moderna em esquemas compositivos tradicionais, como a utilização de fortes diagonais, o uso de uma perspectiva ascensional na organização dos elementos da paisagem, conferindo peso aos últimos planos, bem como a pincelada gestual. Características que podem ser observadas em obras como Morro do Pinho, 1948, e na aquarela Barco no Cais, 1942.
Takaoka distancia-se das polêmicas entre modernos e acadêmicos, figurativos e abstratos. Não obstante, ele é ponto de referência para a geração de artistas que seguem o concretismo e passam à abstração. Sua influência pode ser identificada em obras como o auto-retrato fotográfico de Geraldo de Barros (1923 - 1998), 1947, que apresenta elementos de pose estudada e auto-irônica presentes nos diversos auto-retratos de Takaoka, que junto com suas aquarelas sobrevivem com grande interesse.
Críticas
"Suas telas, que revelam um grafismo frio e objetivo, ocuparam muitas 'cimaises', demonstrando sempre interesses bem determinados, como o casario das cidades coloniais e o auto-retrato. Fontes européias de certo impressionismo renoiresco ao grafismo nervoso de Hodler, combinados à visualidade inata do oriental, marcaram esse pintor, que tem muitos pontos em comum com os artistas brasileiros figurativos de sua geração".
Walter Zanini
ZANINI, Walter. In: PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.
"Poucos artistas brasileiros se dispuseram a uma dedicação total à arte como ocorreu com Yoshiya Takaoka. Talvez sua própria origem modesta o tenha levado a compenetrar-se de que tinha pela frente uma missão a cumprir. Missão de transmitir nos desenhos e nas pinturas as emoções que a natureza não cessa de oferecer à sensibilidade dos que sabem admirá-la. Takaoka soube captar com frescor e talento todos os temas que explorou sempre com poesia e domínio técnico. (...) Nas dezenas de telas, desenhos e aquarelas em que trabalhou, Takaoka enfocou cenas e aspectos de nossas cidades antigas. Não se cansava de percorrer os locais históricos como Ouro Preto, Sabará, Mariana, Tiradentes, Parati e tantos outros para recriar o que seus olhos captavam. Também era um visitador permanente dos velhos bairros de São Paulo de outros tempos, como Rossi Ozir, Mário Zanini, Rebolo e outros. Pintou sempre. Um levantamento da obra realizada pelo artista nascido em Tóquio em 1909 e que já em 1925 se fixava em São Paulo, aqui formando grupos, orientando futuros artistas e participando de alguns dos nossos principais movimentos artísticos, mostra que jamais pôs de lado a fidelidade à obra figurativa. Para muitos não foi além de um acadêmico. Ocorre que Takaoka fugia à cópia do que via à frente. Antes, dava um toque recriativo no próprio local onde esboçava suas obras. Registre-se que ele sempre foi de compor casario e paisagens onde se encontravam, pouco inventado no 'atelier'. (...) As cenas rurais e urbanas, e os cavalos - estes de modo especial - motivaram a Takaoka centenas de aquarelas e desenhos. São trabalhos de amadurecida realização e forte colorido, síntese de quase meio século de alguém voltado para uma única e exigente meta: a Arte. E nela o artista encontrou-se plenamente".
Ivo Zanini
ZANINI, Ivo. Takaoka, o pintor que recriou a natureza. In: YOSHIYA Takaoka: vida, obras, depoimentos. São Paulo: MASP, 1980. color. p. 7-8.
"Da comitiva dos artistas japoneses que formaram e afirmaram a Escola da pintura nipônica em São Paulo, hoje florida e apreciada, Yoshiya Takaoka foi o mestre. Um dos primeiros a se radicar na capital, e por isso precursor e indicador de como se ambientar e se comportar aos conterrâneos que mal andavam aparecendo. De numerosos colegas foi cordial professor aquele que, tendo extraordinária experiência na técnica pictórica e da aquarela, proporcionou aulas e auxílio. De temperamento bom, paciente, sempre pronto a prestar seus notáveis socorros em todos os sentidos, pode-se dizer que Takaoka representou na São Paulo dos anos 30 e 40, figura característica. Professor de muitos jovens, entre eles o grande Mabe quando veio de Lins, de Jorge Mori, de Wega. Sua pintura a exercitava na figura e na paisagem com bravura e sensibilidade oriental, porém muito integrada nos modos ocidentais: um japonês de espírito, desenvolvendo sua atividade na metrópole, que muito lhe deve. Respeitado, amado sinceramente por todos os que o freqüentaram, reservado, um ser que Carlyle teria colocado no setor dos tácitos silenciosos, o caro Takaoka deixa uma lembrança grata e um nome de artista entre os melhores que o Japão deu ao Brasil".
Pietro Maria Bardi
BARDI, Pietro Maria. Apresentação. In: YOSHIYA Takaoka: vida, obras, depoimentos. Edição Museu de Arte de São Paulo (São Paulo SP); apresentação Pietro Maria Bardi. São Paulo: MASP, 1980. 74p. il. p.b. color. p.5.
Exposições Individuais
1936 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Palace Hotel
1937 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Le Connoisseur
1948 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Domus
1948 - Curitiba PR - Individual
1952 - São Paulo SP - Individual, no Clube Cerejeira
1954 - São Paulo SP - Individual, no Salão do Cine Niterói
1956 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Dezon
1958 - Campos do Jordão SP - Individual
1961 - Belo Horizonte MG - Individual, no Automóvel Club
1962 - São Paulo SP - Individual, na Casa do Artista Plástico
1963 - São Paulo SP - Individual, na Casa dos Artista Plástico
1974 - São Paulo SP - Yoshiya Takaoka: óleos e aquarelas recentes, na A Ponte Galeria de Arte
Exposições Coletivas
1935 - Rio de Janeiro RJ - Tamaki, Yoshiya Takaoka, na Livraria Le Connoisseur
1935 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão do Núcleo Bernardelli, na sede do Grupo no porão da ENBA
1937 - Rio de Janeiro RJ - 43º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1938 - Rio de Janeiro RJ - 44º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de prata
1943 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Anti-Eixo, no Museu Histórico e Diplomático - Palácio Itamaraty
1944 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição de Auto-Retratos, no MNBA
1946 - Rio de Janeiro RJ - Os Pintores vão à Escola do Povo, na ENBA
1946 - São Paulo SP - 12º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia - pequena medalha de prata
1946 - São Paulo SP - 10º Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia
1948 - São Paulo SP - 14º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição Governador do Estado
1948 - Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA
1949 - São Paulo SP - 15º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1949 - São Paulo SP - Exposição do Grupo 15, no IAB/SP. Departamento de São Paulo
1950 - São Paulo SP - 1ª Exposição do Grupo Guanabara, na Galeria Domus
1951 - São Paulo SP - 16º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia
1951 - São Paulo SP - 2ª Exposição do Grupo Guanabara, no no IAB/SP. Departamento de São Paulo
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1952 - São Paulo SP - 1º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, no Clube Sakura
1953 - Tóquio (Japão) - 2ª Bienal de Tóquio
1954 - Paris (França) - Salon de la Société Nationale de Beaux-Arts
1957 - São Paulo SP - 22º Salão Paulista de Belas Artes - Prêmio Prefeitura de São Paulo
1958 - São Paulo SP - 4ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
1958 - São Paulo SP - 23º Salão Paulista de Belas Artes - Prêmio Assembléia Legislativa
1958 - São Paulo SP - 4º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, no Salão do Cine Niterói
1959 - São Paulo SP - 24º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Mais - Prêmio Prefeitura de São Paulo
1959 - São Paulo SP - 5ª Exposição do Grupo Guanabara, na ACM
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1959 - São Paulo SP - 5º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Paulista de Cultura Japonesa
1960 - São Paulo SP - Exposição dos Sete, no Salão da Cooperativa Agrícola de Cotia
1960 - São Paulo SP - 25º Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia - Prêmio Comendador Mario Dedini
1960 - São Paulo SP - 6º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Paulista de Cultura Japonesa
1961 - São Paulo SP - 26º Salão Paulista de Belas Artes - pequena medalha de ouro
1961 - São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1962 - Bragança Paulista SP - Exposição dos Seis, no Clube Dois
1962 - São Paulo SP - 27º Salão Paulista de Belas Artes - 2º Prêmio Governo do Estado de São Paulo
1963 - São Paulo SP - 7º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Paulista de Cultura Japonesa
1964 - São Paulo SP - 8º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Paulista de Cultura Japonesa
1964 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, no MAM/RJ
1964 - São Paulo SP - 29º Salão Paulista de Belas Artes - 1º Prêmio Governo do Estado de São Paulo
1965 - São Paulo SP - 9º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Paulista de Cultura Japonesa
1965 - Washington (Estados Unidos) - Nippo-Brazilian Paintings Today
1965 - Oakland (Estados Unidos) - Nippo-Brazilian Paintings Today
1965 - Tóquio (Japão) - Nippo-Brazilian Paintings Today
1966 - São Paulo SP - 31º Salão Paulista de Belas Artes - grande medalha de ouro
1966 - São Paulo SP - 10º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Paulista de Cultura Japonesa
1966 - São Paulo SP - Artistas Nipo-Brasileiros, no MAC/USP
1968 - São Paulo SP - 12º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1969 - São Paulo SP - 13º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1970 - São Paulo SP - 14º Salão do Grupo Seibi de Artistas Plásticos, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1971 - São Paulo SP - 36º Salão Paulista de Belas Artes - Prêmio Governador do Estado
1972 - São Paulo SP - 1º Salão Bunkyo, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1973 - São Paulo SP - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1973 - Tóquio(Japão) - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1973 - Osaka (Japão) - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1973 - Atami (Japão) - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1973 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1973 - Brasília DF - 1ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão
1973 - São Paulo SP - Exposição de Pintura da Feira da Indústria Japonesa, no Palácio das Convenções do Anhembi
1973 - São Paulo SP - 2º Salão Bunkyo, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1974 - São Paulo SP - 3º Salão Bunkyo, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1975 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Azulão
1975 - São Paulo SP - 4º Salão Bunkyo, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1976 - São Paulo SP - 5º Salão Bunkyo, na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa
1977 - São Paulo SP - Os Grupos: a década de 40, no Museu Lasar Segall
1977 - São Paulo SP - Grupo Seibi - Grupo doSanta Helena: década de 35 a 45, no MAB-FAAP
1978 - São Paulo SP - A Arte e seus Processos: o papel como suporte, na Pinacoteca do Estado
1978 - São Paulo SP - Imigração 70, no Centro Campestre do Sesc
Exposições Póstumas
1980 - São Paulo SP - Yoshiya Takaoka: retrospectiva, no Masp
1981 - Parati RJ - Yoshiya Takaoka: retrospectiva, na Galeria Maramar
1981 - São Paulo SP - Yoshiya Takaoka: aquarelas, no Museu Lasar Segall
1982 - São Paulo SP - Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP
1982 - São Paulo SP - Exposição Núcleo Bernardelli: arte brasileira nos anos 30 e 40, no Acervo Galeria de Arte
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação das Artes de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Hotel Internacional, na Galeria de Arte Banerj
1986 - Rio de Janeiro RJ - Tempos de Guerra: Pensão Mauá, na Galeria de Arte Banerj
1987 - São Paulo SP - Primavera, na Liberdade Garô Galeria de Arte
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1988 - São Paulo SP - Vida e Arte dos Japoneses no Brasil, no Masp
1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A
1988 - Manaus AM - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, na Pinacoteca do Estado
1988 - Belém PA - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, na Fundação Rômulo Maiorana
1988 - Recife PE - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, na Fundação Joaquim Nabuco
1988 - São Paulo SP - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no MAB-FAAP
1988 - Curitiba PR - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no MAC/PR
1988 - Porto Alegre RS - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no Margs
1988 - Brasília DF - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras
1989 - Rio de Janeiro RJ - Herança do Japão: aspectos das artes visuais nipo-brasileiras, no MNBA
1992 - São Paulo SP - Grupo Guanabara: 1950-1959, no Renato Magalhães Gouvêa - Escritório de Arte
1998 - São Paulo SP - Grupo Seibi, na Jo Slaviero Galeria de Arte
1998 - São Paulo SP - São Paulo: visão dos nipo-brasileiros, no Museu Lasar Segall
1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira
1998 - Rio de Janeiro RJ - Marinhas em Grandes Coleções Paulistas, no Museu Naval e Oceanográfico. Serviço de Documentação da Marinha
1999 - São Paulo SP - Sobre Papel, Grafite e Nanquim, no Banco Cidade
2001 - São Paulo SP - Arte Nipo-Brasileira: momentos, na Galeria Euroart Castelli
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB-FAAP
Fonte: Itaú Cultural