Yolanda Mohalyi

Obras de arte disponíveis

Yolanda Mohalyi - Dois Irmãos

Dois Irmãos

óleo sobre tela
50 x 40 cm
Yolanda Mohalyi - Músicos

Músicos

nanquim sobre papel
1955
73,5 x 49 cm
Yolanda Mohalyi - Menino

Menino

guache sobre papel colado em placa
66 x 47 cm

Biografia

Yolanda Mohalyi (Cluj Napoca, Romênia 1909 - São Paulo SP 1978)

Pintora, desenhista.

Yolanda Lederer Mohalyi estudou pintura na Escola Livre de Nagygania na Hungria, em 1927 ingressou na Real Academia de Belas Artes de Budapeste. Em 1931, vem para o Brasil e fixa-se em São Paulo, onde leciona desenho e pintura. Foram seus alunos, entre outros, Maria Bonomi (1935) e Giselda Leirner (1928). A partir de 1935, começa a freqüentar o ateliê de Lasar Segall (1891 - 1957), com quem identifica-se. Por volta de 1937, integra o Grupo 7, ao lado de Victor Brecheret (1894 - 1955), Antonio Gomide (1895 - 1967) e Elisabeth Nobiling (1902 - 1975), entre outros. Sua primeira exposição individual ocorre em 1945 no Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP. Em 1951 realiza suas primeiras xilogravuras, com Hansen Bahia (1915 - 1978). Em 1958, recebe o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea. Entre as décadas de 1950 e 1960, executa em São Paulo vitrais para a Fundação Armando Álvares Penteado - Faap e murais para as igrejas Cristo Operário e São Domingos, além de mosaicos para residências particulares. Mais tarde, executa também vitrais para a Capela de São Francisco, em Itatiaia. Entre 1960 e 1962, leciona no curso de desenho e plástica da Faap. É também nesse ano que a artista representa o Brasil na 1ª Bienal Americana de Arte, na Argentina, tendo alguns de seus trabalhos escolhidos pelo crítico Sir Herbert Read para uma exposição itinerante nos Estados Unidos. Em 1963, recebe o prêmio de melhor pintor nacional na 7ª Bienal Internacional de São Paulo.

Comentário Crítico

Nascida em Cluj Napoca, na atual Romênia, Yolanda Mohalyi estuda desenho e pintura na Academia de Belas Artes de Budapeste. Forma-se em um ambiente artístico ligado predominantemente ao expressionismo alemão, porém de vertente mais poética. O quadro Moça ao Ar Livre (1930) é um exemplo dessa tendência expressionista e destaca-se pelas tintas carregadas e pelo caráter melancólico e dramático. A artista vem para o Brasil em 1931, fixando-se em São Paulo. Suas obras iniciais têm como tema principal a figura humana e revelam preocupação com as injustiças sociais, como no quadro Desemprego (1931), realizado em tonalidades sombrias.

No Brasil, a pintora integra o Grupo 7, com Victor Brecheret (1894 - 1955), Elisabeth Nobiling (1902 - 1975), Antonio Gomide (1895 - 1967), Rino Levi (1901 - 1965), John Graz (1891 - 1980) e Regina Graz (1897 - 1973). Yolanda revela grande admiração pela obra do pintor Lasar Segall (1891-1957), de quem se torna amiga. A afinidade com a poética de Segall é mostrada nos aspectos formais e também na escolha dos temas: ênfase na figura humana, paisagens urbanas ou campos com animais e principalmente na preocupação em retratar personagens humildes ou desfavorecidos, como ocorre, por exemplo, no quadro Século XX (ca.1938). A paleta é próxima daquela utilizada por Segall, com um cromatismo denso e muito elaborado, no qual predominam os tons ocre. Yolanda Mohalyi emprega, porém, nuances mais luminosas e transparentes, em relação à de Segall. Utiliza com freqüência o amarelo, embora em tonalidades rebaixadas. Procura obter, na pintura a óleo, os efeitos de transparência característicos da aquarela, técnica que emprega freqüentemente e na qual revela grande domínio. Usa a aquarela em vários auto-retratos, naturezas-mortas e também em algumas paisagens brasileiras, representadas em um clima poético como ocorre em Ubatuba, Campos de Jordão ou Arredores de Jacareí (todas sem data). Na aquarela Menino com Abacaxi (1940) utiliza a simplificação formal do cubismo, em fatura muito pessoal, com uma gama cromática luminosa.

A partir da segunda metade da década de 1950, sua obra revela a gradativa passagem para a abstração, por meio da simplificação e geometrização das formas do plano de fundo de quadros como Solidão (1955). Suas telas abstratas da década de 1950 apresentam manchas de cores que se aproximam de formas retangulares, pintadas muito próximas umas das outras ou sobrepostas e preenchem quase totalmente a superfície da tela. As tonalidades são geralmente escuras e saturadas. A artista explora muitas vezes as texturas densas, utilizando tintas encorpadas, às quais acrescenta areia e outros materiais rugosos, como ocorre em Composição à Margem do Rio (1959) ou em Pesquisa (s.d.).

Yolanda Mohalyi torna-se, desde o fim da década de 1950, uma das pintoras mais representativas da pintura informal no país. Participa de várias exposições nacionais e internacionais e de quase todas as Bienais Internacionais de São Paulo, entre 1951 e 1967. Escolhida como melhor pintora nacional na Bienal de 1963, tem uma sala especial na Bienal seguinte. Nessa exposição de 1965, apresenta telas nas quais ocorre a condensação das manchas de cor que emergem em grandes formas, sobre as quais surgem elementos lineares, trabalhados em gestos largos. A artista retoma em seus quadros a procura dos efeitos de transparência.

Em suas obras, gradualmente, as formas se expandem e ocupam espaços cada vez mais amplos, como em A Grande Viagem (1969) ou em Formas em Evolução (s.d.). Na década de 1970, a pintora trabalha com imagens translúcidas e explora harmonias musicais como em Vôo Espacial (1971) ou em Outono 72 (1972). Seus quadros apresentam cores flutuantes, empregadas em singulares expressões luminosas. A tela Meteoro (1971), representativa do último estilo adotado por ela, traz a sugestão de uma harmonia cósmica, explorada pela elaboração do grande espaço construído em sutis transições tonais.

Críticas

"Yolanda Mohalyi destaca-se, nas artes plásticas, como um dos artistas-pintores entre os mais importantes que tivemos nos últimos 50 anos. (...) Yolanda Lederer Mohalyi chegou ao Brasil em 1931 (...). Naquele tempo ela executava uma pintura com elementos determinadamente colorísticos, vindo de tratamento pós-impressionista chegando a uma expressividade que podemos chamar de força expressionista. Suas figuras e paisagens da época apresentavam motivos com forte concentração formal, seja nas suas formas compactas, seja nas cores carregadas e densas, revelando seu espírito de penetração nos assuntos dos quais se destacam as pessoas humildes, as crianças, as paisagens, que já mencionamos, com florestas escuras e casas antigas.(...) Pouco a pouco ela sentiu que precisava, também, dar um cunho mais construtivo na composição destas imagens. (...) Surgiu assim uma fase bem definida em suas obras, que limita os planos coloridos em cenas representadas por contornos fortes, muitos de cor preta, que, conseqüentemente, conduziu para uma modalidade mais abstrata, mais gráfica. (...) Como ela sempre intensificara suas imagens através da modulação e beleza das cores, pouco tempo depois partiu para uma pintura não-figurativa, bem mais forte. No início foram verdadeiras placas de cores, que ela aplicou sobre as telas. Pouco a pouco esta pintura se desenvolveu com mais transparência, mais luminosidade, para o estilo de sua pintura, como ficou mais conhecida e mais apreciada".
Wolfgang Pfeiffer
PFEIFFER, Wolfgang. Yolanda Mohalyi: uma síntese histórico-crítica. In: MOHALYI, Yolanda. Yolanda Mohalyi. São Paulo: Dan Galeria, 1982. p.3-4.

"Sua pintura impregnava-se de temas humanos e sociais nas décadas de 30 e 40, expressos por uma paleta de refinados tons transparentes. Mais tarde ela assumiria uma pintura abstrata informal em que perduravam e se intensificavam esses valores cromáticos.(...) Yolanda Mohalyi tornou-se desde 1957 uma das figuras de maior representatividade da tendência (expressionismo abstrato). Abandonando a figuração, sempre motivada, na primeira metade dos anos 50, por uma abstração de início ordenada geometricamente, aproximou-se do espaço ocupado por formas mais livres. Através destas, a pintora elaborou composições de grande desenvoltura, renovando suas cores de base - as que a haviam identificado duas décadas antes - e enriquecendo sua paleta sem nada perder do controle emocional que a caracteriza".
Walter Zanini
ZANINI, Walter. Novos nomes. In: _______. História geral da arte no Brasil - I. São Paulo: Fundação Djalma Guimarães: Instituto Walther Moreira Salles, 1983. p.618, 619, 697.

"A arte para Yolanda Mohalyi tem uma finalidade específica. As cores, os sistemas de representação, o método são instrumentos a serviço do seu desejo de organizar e expressar uma concepção de vida e do ser humano. A sua visão é carregada de afetividade. É a constante que acompanha o seu trabalho afastada das teses e dos assuntos. A crença interior e a postura em relação à própria existência humana. Pode ser dito que o estímulo principal, o móvel de sua atividade, é a combustão interna que, em certo momento, necessita da arte para a sua concretude. A constante interna e a expressão - objeto artístico - é a conseqüência de uma destinação inicial.
(...)
Yolanda Mohalyi, como muitos artistas de sua geração, colocava-se humildemente diante da arte. (...) Uma artista que se coloca à disposição da criação e não como beneficiária e simples produtora de imagens agradáveis ou da moda. (...) Não há o culto do próprio ego, não há a exaltação da personalidade do artista. Há o trabalho severo e constante de alguém colocado à disposição do ser humano e que utiliza a arte como seu veículo.
Mas estar à disposição do ser humano não pressupõe um engajamento estéril ou mecânico. A arte de Yolanda Mohalyi não seguia nenhuma doutrina política ou sociológica. Ela era uma artista. O seu único guia era a sua sensibilidade e intuição. A sua fidelidade sempre foi ao ser humano, mas o seu guia mestre, o sensor de sua ação, foi a intuição. (...) A única realidade possível para o artista é a sua ação. A obra de Yolanda Mohalyi reflete esta condição inicial. Ela dedicou-se inteiramente à sua ação e, no caminho, como acontece com os criadores de linguagem, ela aproximou-se de artistas e imagens".
Jacob Klintowitz
KLINTOWITZ, Jacob. Yolanda Mohalyi. In: MOHALYI, Yolanda. Yolanda Mohalyi. São Paulo: Dan Galeria, 1984. p. 2-3.

"(...) A criação artística para Yolanda não constituía um mero ofício, uma simples profissão. Era a sua razão de viver, o elo de ligação entre a dimensão humana e a transcendência espiritual. De certo modo, então, a arte assumia uma função ritualística para sua religiosidade. 
(...)
Irrefreável na busca de ampliar seus limites, não se contentava em permanecer num estilo ou numa técnica, mesmo que a dominasse tranqüilamente. Estudava continuamente, renovando-se em cada quadro através de pesquisa e experiência de novas estruturações e combinações colorísticas. 
A avaliação de sua obra, por conseguinte, não se deve deter na análise de fases separadamente. Tudo o que produziu forma um todo, um conjunto homogêneo. Os passos que deu, desde o figurativo ao abstrato, seguem uma ordem natural, consciente. Cada período pressupõe o outro que o antecede. As mudanças não ocorrem por acaso, mas, ao contrário, atendem a um impulso interior da artista. Ou melhor, à sua intuição. 
No início figurativa, serve-se de sua técnica já apurada para captar o real, expondo, por um lado, sua sensibilidade diante da temática social brasileira e, por outro, o fascínio pela paisagem tropical, campestre e litorânea. À medida em que se acentua a sua tendência expressionista, mirando-se em Segall, porém mantendo seu estilo pessoal nas aquarelas de naturezas mortas e paisagens, a figura torna-se a preocupação vital: a criança, o jovem, o velho, os trabalhadores, os mutilados nos quadros de guerra.
Libertando-se progressivamente da influência de Segall e assimilando as novas propostas da arte internacional, através de viagens e das Bienais, passa por uma fase de transição. A crise que irrompe em seu íntimo conduz a uma transformação. Não se satisfaz em retratar o real, expressionisticamente. Mais preocupada com a construção das formas, as composições se geometrizam sob a inspiração de Braque e Picasso. Abdicando do cromatismo que manejava com total desenvoltura, cria obras magníficas de uma excelente técnica nascente. A figura, simplificada pelo cubismo, levemente abstraída, se destaca de um fundo já claramente abstrato. 
(...)
Abstrata, só recorrendo à figura como exercício diário de trabalho, no início explora o agrupamento das formas, que aparecem fechadas, compactadas, acompanhadas de cores geralmente escuras, ora moduladas, ora saturadas.  Parece que a artista ainda não conseguia soltar todas as amarras interiores, possivelmente pela dúvida entre o abstracionismo geométrico e o lírico.
Aos poucos, contudo, após pesquisas de relevo e textura, a definição pelo abstracionismo lírico se solidifica e a pintora começa a dar saltos cada vez mais audaciosos, atingindo, no apogeu da carreira, a plenitude da expressão.
(...)
A despeito do excepcional domínio na estruturação das formas, o que de mais peculiar Yolanda legou às artes plásticas foi a sua originalíssima expressão cromática. 
Desde as primeiras obras da década de 30, seus quadros se destacam pelo tratamento colorístico que empresta às suas composições. As cores são utilizadas na construção dos volumes das figuras humanas, das naturezas-mortas e paisagens.
No período em que se aproximou de Segall, aliás, o que a distingue do pintor - a ponto de causar-lhe admiração - consiste justamente nos efeitos de luminosidade e transparência presentes nas aquarelas produzidas nessa fase expressionista.
(...)
Entretanto se no figurativo, até o final da década de 40, se evidencia a influência segalliana (...) e, na transição, a inspiração cubista, no abstrato sua arte é única, inconfundível".
Lucia Helena Bortolo de Rezende
REZENDE, Lúcia Helena Bortolo. Do figurativo ao abstracionismo lírico: descrição e análise da obra da pintura Yolanda Mohalyi. In: MOHALYI, Yolanda. Yolanda Mohalyi. Sao Paulo: MAC/USP, 1988. p.11-13.

Depoimentos

"Dizem que o abstrato é superado, mas na verdade seu campo é ilimitado. O abstrato, como palavra, não cobre aquilo que nós fazemos, não exprime o processo do pintor. Muitos perguntam se eu vou parar com o abstrato. Digo que, quando me saturar, vou procurar outra forma de expressão. Mas acho que estou muito ligada ao descobrimento do universo e isso se reflete na pintura: meus abstratos sempre dão uma visão quase cósmica.

Sinto que podem existir no cosmo a paisagem, os sistemas; mesmo que não sejam vistos, participam da nossa realidade. A mesma lei que rege o cosmo, rege o quadro.

Essa é a nossa atitude criativa".
Yolanda Mohalyi
MOHALYI, Yolanda. Yolanda Mohalyi. São Paulo: MAC/USP, 1988. p. 18.

"Sobre as influências no estilo pessoal, posso acrescentar que o estilo é o resultado da individualização do artista; depende da capacidade do artista, como indivíduo - sem ser anticoletivo, vivendo a realidade, formando conceitos - de decidir seu rumo, forjar sua identidade, sem cedar à massificação".
Yolanda Mohalyi
MOHALYI, Yolanda. Yolanda Mohalyi. São Paulo: MAC/USP, 1988. p. 16.

Acervos

Acervo Banco Itaú S.A. - São Paulo SP
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil - São Paulo SP
Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - SP
Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo - SP
Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - RJ
Museu de Arte Contemporânea - MAC/PR - Curitiba PR 
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ

Exposições Individuais

1945 - São Paulo SP - Primeira individual, no IAB/SP
1950 - São Paulo SP - Individual, no Masp
1951 - Salvador BA - Individual, na Galeria Oxumaré
1955 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na South American Gallery
1955 - São Paulo SP - Individual, no MAM/SP
1956 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Galeria Pizarro
1957 - Paris (França) - Individual, na Galerie Colette Allendy
1957 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Ambiente
1961 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Astréia
1962 - São Paulo SP - Individual, na Galeria São Luís
1962 - Paris (França) - Invididual, Galerie 1900-2000
1964 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Montmartre-Jorge
1964 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Vocacional
1965 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na South American Gallery
1965 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no MAM/RJ
1968 - Cidade do México (México) - Individual, na Galeria Merk-Cup
1969 - São Paulo SP - Individual, na Documenta Galeria de Arte
1970 - Campinas SP - Individual, na Banco Lar Brasileiro
1970 - Nova York (Estados Unidos) - Individual, na Iramar Gallery
1970 - Washington D.C. (Estados Unidos) - Individual, na Dimock Gallery
1971 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Guignard
1974 - Washington D.C. (Estados Unidos) - Individual, na Art Gallery of the Brazilian-American Cultural Institute
1975 - Nova Orleans (Estados Unidos) - Individual, na Danna Center Art Gallery
1976 - Assunção (Paraguai) - Individual, no Centro de Estudos Brasileiros
1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1976 - São Paulo SP - Retrospectiva, no MAM/SP

Exposições Coletivas

ca.1928 - Budapeste (Hungria) - Participa de exposição na Academia Real de Belas Artes
1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes
1934 - São Paulo SP - 1º Salão Paulista de Belas Artes, na Rua 11 de Agosto
1934 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Sumaré House
1935 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Belas Artes - pequena medalha de ouro
1935 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Belas Artes
1937 - São Paulo SP - 1º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo
1936 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Belas Artes - isenção de júri e medalha de ouro
1938 - São Paulo SP - 2º Salão de Maio, no Esplanada Hotel de São Paulo
1939 - São Paulo SP - 3º Salão de Maio, na Galeria Itá
1949 - Rio de Janeiro RJ - Exposição da Pintura Paulista 
1951 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Naturezas Mortas, no Serviço de Alimentação e Previdência Social
1951 - São Paulo SP - 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão do Trianon
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ
1952 - São Paulo SP - 2º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio Governo do Estado
1953 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no Departamento de Educação - prêmio SAPS
1953 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no Departamento de Educação do Sesi - prêmio social
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1953 - Tóquio (Japão) - 2ª Bienal de Tóquio
1954 - Salvador BA - Salão Nacional de Arte Moderna da Bahia - prêmio aquisição
1954 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição
1954 - São Paulo SP - 5 Desenhistas, no MAM/SP
1954 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM/SP
1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna
1955 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1955 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria Sumaré House
1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1958 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, no MAM/RJ
1958 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria de Arte das Folhas
1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho - prêmio Governo Federal
1959 - São Paulo SP - Coletiva, na Galeria de Arte das Folhas
1959 - Tóquio (Japão) - 5ª Bienal de Tóquio
1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - isenção de júri
1960 - São Paulo SP - Coleção Leirner, na Galeria de Arte das Folhas - prêmio Leirner de pintura
1960 - São Paulo SP - Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País, no MAM/SP
1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - São Paulo SP - Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País, no MAM/SP
1961 - Rio de Janeiro RJ - 10º Salão Nacional de Arte Moderna
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1961 - São Paulo SP - 10º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia
1962 - Córdoba (Argentina) - 1ª Bienal Americana de Arte
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1963 - Campinas SP - Pintura e Escultura Contemporâneas, no Museu Carlos Gomes
1963 - Munique (Alemanha) - Coletiva, no Consulado do Brasil
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - melhor pintor nacional
1963 - Ulm (Alemanha) - Kunstverein
1964 - Bogotá (Colômbia) - 1ª Bienal Sulamericana
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1964 - Rio de Janeiro RJ - Coletiva, na Galeria L'Atelier
1964 - Roma (Itália) - Coletiva, na Galeria d'Arte della Casa do Brasil
1965 - Europa - Pintura Brasileira Atual (exposição organizada pelo Itamaraty e itinerante por diversas cidades européias)
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo - sala especial, na Fundação Bienal
1966 - Berlim (Alemanha) - Coletiva, no Consulado do Brasil
1966 - Rio de Janeiro RJ - Auto-Retratos, no Galeria Ibeu Copacabana
1966 - Rio de Janeiro RJ - Salão IV Centenário do Rio de Janeiro, no MAM/RJ
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1966 - São Paulo SP - Três Premissas, no MAB/Faap
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1970 - São Paulo SP - 2º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1971 - Curitiba PR - 28º Salão Paranaense, na Biblioteca Pública do Paraná - premiada
1971 - São Paulo SP - 11ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1973 - Belo Horizonte MG - 5º Salão Nacional de Arte Contemporânea, no Museu Arte da Pampulha - prêmio Prefeitura de Belo Horizonte
1973 - São Paulo SP - 5º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1975 - São Paulo SP - 13ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1976 - São Paulo SP - Imigrantes nas Artes Plásticas de São Paulo, no Masp
1976 - São Paulo SP - Os Salões: da Família Artística Paulista, de Maio e do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo, no Museu Lasar Segall
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - São Paulo SP - 14ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1978 - São Paulo SP - As Bienais e a Abstração: a década de 50, no Museu Lasar Segall

Exposições Póstumas

1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1979 - São Paulo SP - Individual, no MAC/USP
1980 - São Paulo SP - Mestres do Abstracionismo Lírico no Brasil, na Galeria Eugenie Villien
1982 - São Paulo SP - Do Modernismo à Bienal, no MAM/SP
1982 - São Paulo SP - Yolanda Mohalyi: retrospectiva, na Dan Galeria
1984 - São Paulo SP - Individual, na Dan Galeria
1985 - Rio de Janeiro RJ - Seis Décadas de Arte Moderna: Coleção Roberto Marinho, no Paço Imperial
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1987 - São Paulo SP - 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show
1987 - São Paulo SP - As Bienais no Acervo do MAC: 1951 a 1985, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - MAC 25 anos: destaques da coleção inicial, no MAC/USP
1988 - São Paulo SP - Retrospectiva, no MAC/USP
1989 - Lisboa (Portugal) - Seis Décadas de Arte Moderna Brasileira: Coleção Roberto Marinho, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na  Fundação Bienal
1989 - São Paulo SP - Pintura Brasil Século XX: obras do acervo do Banco Itaú, na Itaugaleria
1990 - Brasília DF - Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, na Itaú Galeria
1990 - São Paulo SP - Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, no Itaú Cultural
1991 - Belo Horizonte MG - Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, na Itaúgaleria
1991 - Santos SP - 3ª Bienal Nacional de Santos, no Centro Cultural Patrícia Galvão
1993 - Campinas SP - Figurativismo/Abstracionismo: o vermelho na pintura brasileira, no Centro de Informática e Cultura II
1993 - João Pessoa PB - Xilogravura: do cordel à galeria, na Fundação Espaço Cultural da Paraíba
1993 - São Paulo SP - Masp no Morumbi Shopping, no Shopping Morumbi
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - Xilogravura: do cordel à galeria, na Companhia do Metropolitano de São Paulo
1996 - São Paulo SP - Arte Brasileira: 50 anos de história no acervo MAC/USP: 1920-1970, no MAC/USP
1997 - São Paulo SP - Grandes Nomes da Pintura Brasileira, na Jo Slaviero Galeria de Arte
1998 - São Paulo SP - Iconografia Paulistana em Coleções Particulares, no Museu da Casa Brasileira
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Moderna, na Fundação Bienal
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2002 - São Paulo SP - Modernismo: da Semana de 22 à seção de arte de Sérgio Milliet, no CCSP
2004 - São Paulo SP - Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, no MAM/SP
2004 - São Paulo SP - Abstração como Linguagem: perfil de um acervo, na Pinakotheke
2004 - São Paulo SP - Mulheres Pintoras, no Pinacoteca do Estado

Fonte: Itaú Cultural