Darel Valença Lins

Obras de arte disponíveis

Darel Valença Lins - Da Série TV Rádio 1

Da Série TV Rádio 1

litogravura
42 x 62 cm
Darel Valença Lins - Da Série: TV - Rádio 2

Da Série: TV - Rádio 2

litogravura
48 x 68 cm
Leilão de Arte Online
Leilão de Arte Online

Biografia

Darel Valença Lins (Palmares PE 1924)

Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, professor.

Estuda na Escola de Belas Artes do Recife, atual Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, entre 1941 e 1942, e atua como desenhista técnico. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1946. Estuda gravura em metal com Henrique Oswald (1918 - 1965) no Liceu de Artes e Ofícios, em 1948. Dois anos depois, entra em contato com Oswaldo Goeldi (1895 - 1961). Atua como ilustrador em diversos periódicos, como a revista Manchete e os jornais Última Hora e Diário de Notícias. Entre 1953 e 1966, encarrega-se das publicações da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil. Com o prêmio de viagem ao exterior, recebido no Salão Nacional de Arte Moderna - SNAM do Rio de Janeiro, em 1957, viaja para a Itália, onde permanece até 1960. Ilustra diversos livros, como Memórias de um Sargento de Milícias, 1957, de Manuel Antônio de Almeida (1831 - 1861); Poranduba Amazonense, 1961, de Barbosa Rodrigues (1842 - 1909); São Bernardo, 1992, de Graciliano Ramos (1892 - 1953); e A Polaquinha, 2002, de Dalton Trevisan (1925). Leciona gravura em metal no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp, em 1951; litografia na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, entre 1955 e 1957; e na Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo, de 1961 a 1964. Entre 1968 e 1969, realiza painéis como os do Palácio dos Arcos, sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.

Comentário Crítico

Darel dedica-se a várias técnicas (desenhos, gravuras e pinturas), apresentando uma produção marcada por dois temas principais: as cidades imaginárias e os anjos e as máquinas. Como nota o crítico Frederico Morais, as cidades criadas por Darel são vistas do alto ou à distância. O artista não descreve locais específicos, apenas insinua casas, ruas ou edifícios. A figura humana também não é nítida, aparece como arabesco ou mancha. A partir da década de 1970, ocorre uma mudança em sua produção: o que estava distante se aproxima, e as figuras também se tornam mais concretas. Na opinião do crítico Roberto Pontual, tanto as paisagens do casario de favelas, quanto as vistas das cidades da Itália e os anjos em luta com as máquinas, revelam o interesse caracteristicamente expressionista do artista pela dinâmica do claro-escuro e do cheio-vazio. A produção de Darel aproxima-se, em algumas obras, do realismo fantástico.

Críticas

"O figurativismo, em Darel, não se reduz a ponto de chegada, como se desejasse fixar o real na sua evidência imediata; trata-se, pelo contrário, de instrumento para o comentário e a transcendência, submetendo-o às vezes à atenuação do dispositivo dramatizante por intermédio de indícios construtivos ou, mais comumente, adensando-o no rumo do realismo fantástico. Assim, tanto as paisagens do casario de favelas, suspensas no ar do papel, quanto as vistas que evocam velhas cidades da Espanha e da Itália, pesadas de tempo; tanto os anjos em diálogo e luta com a máquina, espírito tocando a matéria, quanto a demonologia liberada na pintura de agora, alquimicamente armada de cores e angústia, é a agilidade caligráfica de Darel, seu interesse caracteristicamente expressionista pelo claro-escuro e pelo cheio-vazio, o que mais se evidencia como propósito e método. Atrai-lhe sobretudo, segundo suas próprias palavras, organizar, 'dentro de um clima poético, pássaros e máquinas, máquinas e gente, gente e topografia e cidades. Numa outra esfera, transparece a influência do meio social em que vivo, tudo o que esteja relacionado com a realidade do homem. Evidentemente, não me ligo às formas estereotipadas da natureza, nem às fontes de inspiração e imagens tradicionais. Sou assediado por idéias que surgem com força irreprimível e que devem ser traduzidas por sinais inventados'".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois. São Paulo: Collectio, 1973.

"Visceralmente comprometido com a figura humana, Darel só veio a desenhar as primeiras paisagens na Espanha quando lá estava cumprindo o prêmio de viagem que recebeu no Salão Nacional de Arte Moderna, em 1957. ´A paisagem européia me falava ao lápis´, explica, e acrescenta: ´Ou talvez porque não houvesse canavial nem todo aquele drama social que vivi no interior pernambucano´. Na paisagem de Darel a cidade se organiza no longe, vista do alto, a distância. Ele não descreve situações específicas, apenas insinua edifícios, casas, ruas, becos e roldanas, rampas, fios. É que uma cidade funciona como máquina absurda, triturando o homem como no interior de uma engrenagem. A partir de 1978 ocorrem mudanças em seu trabalho. O que estava distante (cidade) se aproxima, o que flutuava (o anjo e/ou figura de mulher bifacial) baixa à Terra, se faz de carne e osso. O que estava apenas insinuado adquire nitidez, a cor penetra seu desenho. É como se Darel tivesse decidido percorrer as ruas de sua cidade imaginária, disposto a conhecer sua gente, homens e mulheres, cenários e prostíbulos. A cidade ficou real, existe, tem um nome: É Imbariê, na Baixada Fluminense".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. Dacoleção: os caminhos da arte brasileira. Introdução de Cesar Luis Pires de Mello. São Paulo: Júlio Bogoricin Imóveis, c1986.

"Não há dúvida que existe um mundo, uma visão cósmica original e pessoal inerente à linguagem visual de Darel no desenho e na gravura, na pintura a óleo e nas aquarelas, a cidade emerge com seus recantos escondidos e seus monumentos símbolos. A vida urbana atinge uma dramaticidade coral, onde a pluralidade dos elementos plásticos espelha a multiplicidade de sujeitos operantes na alma do autor, as vivências disparadas, as influências cruzadas da metrópole encontram e vivem numa forma de traços incisivos e rápidos, no desenho, nos numerosos e limitados campos de cor, na pintura".
Pedro Manuel Gismondi
GISMONDI, Pedro Manuel. [texto]. In: O Estado dos Afetos : desenho e gravura. Curitiba, 1991. [Texto de apresentação da mostra individual, realizada na Galeria Seta, em 1965.]

"(...) beleza e pesadelo marcam a obra de Darel. Como se podem unir estas duas palavras - só Darel sabe porque ele vive os seus sonhos, não como homem irreal, mas como um homem. Quem habita as enormes cidades senão o próprio DareI que sonha e idealiza? Sonhar e idealizar são o ideal de um homem, de uma mulher. Em DareI, além da parte artística propriamente, há uma preocupação com a totalidade do ser humano na sua plenitude. O choque impotente do indivíduo diante da máquina. As cidades escuras onde uma ou outra janela de luz acesa atestam que elas são habitadas. Psicanalisado ou não, trata-se de um grande artista e tenho o que falar no resplandecente mistério de sua obra. Dela emana, tanto da gravura quanto do óleo e do desenho, o grande mistério de viver".
Clarice Lispector
LISPECTOR, Clarice. Gravuras de Darel [álbum], edição única realizada por Julio Pacello, 1968. In: TRÊS mestres da gravura em metal : Darel, Grassmann, Gruber. São Paulo, 1995.

Depoimentos

"Comecei, então, a aprender gravura. Conheci Poty, Goeldi, Augusto Rodrigues, Iberê Camargo e Henrique Oswald, que foi meu primeiro professor, eu o chamava de Lilico. Morreu moço. (...)

Aprendi gravura com Henrique Oswald no Liceu de Artes e Ofícios, onde não se pagava nada, havia material e uma prensa fabulosa. Eu me lembro de que quando entrei e vi um cara fazendo uma gravura, pensei logo: 'Isso é uma barbada'. E fiz uma gravurinha. Quando tirei a prova, me decepcionei. Aquilo era uma coisa dificílima. (...)

Não se fazia mais litografia nos anos 50, ela havia entrado num período de decadência total. Na década de 40, a litografia era o que estampava as revistas O Malho, A Semana. Era o off-set da época. Era usada não como trabalho artístico, mas na imprensa. (...)

Daí comprei uma prensa e a instalei na rua Taylor, na Lapa, buscando ressuscitar a lito no sentido artístico. Eu me lembrava de Munch, o pintor norueguês que fazia litografia nos anos 10 como expressão de arte.

Nessa oficina, eu só fazia litografia; era professor não vinculado às Belas Artes, era professor livre e fazia questão de sê-lo. Eu não queria ser professor da Enba. Queria mostrar também que a lito era uma forma de expressão de arte e não um mero processo de reprodução. (...)

Três grandes gravadores de madeira no Brasil, na minha opinião, são Goeldi, Lívio Abramo e Marcelo Grassmann. (...) Grassmann fazia a coisa aparentemente simples. O corte era em fio comprido, negócio muito simples, a expressão dele é uma coisa! O Lívio Abramo era o próprio requinte, tinha 300 pecinhas para cortar e fazia em topo. Fez muita coisa em cima de topo, todo cheio de impressionismo (...).

Quando comecei a fazer litografia, achava que o litógrafo era um sujeito que desenhava e estampava, e quebrei a cara. (...) Percebi (...) que existe uma divisão: há o litógrafo e há o estampador. Isso aconteceu quando tive uma luz e argumentei comigo mesmo: 'Pelo tamanho do Lautrec, pelo seu físico, se não fossem os estampadores ele jamais teria feito uma litografia'. Hoje em dia é indispensável o estampador. Há, inclusive, os que sabem lidar com a pedra.

O artista, o litógrafo, conhece toda a química da litografia. Lautrec dizia: 'Aprende-se a fazer litografia em duas horas e faz-se uma litografia em seis anos'. Ele conhecia bem a questão. Hoje existe a chamada PA, prova do artista. Ele fica junto ao estampador, realizando várias tentativas de botar os seus negros, de escolher os seus vermelhos, os seus azuis. Uma vez definida a cor, as tonalidades, se vai ser em grafite ou preto denso, isso ou aquilo, ele faz a PA. O artista não fica sobre a prensa para fazer 300 litografias".
Darel Valença Lins - [Sesc Tijuca, 21 de dezembro de 1986]
GRAVURA brasileira hoje II : depoimentos. Rio de Janeiro : Oficina de gravura SESC-Tijuca, 1995. v. 2

Exposições Individuais

1949 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Biblioteca Nacional
1951 - Recife PE - Darel: pintura e desenho, no Gabinete Português de Leitura
1952 - Milão (Itália) - Darel, na Galeria Stendhal
1953 - São Paulo SP - Darel: gravura em metal, no Masp
1958 - Roma (Itália) - Individual, na Galeria Il Siparietto
1960 - São Paulo SP - Darel: desenhos, na Galeria São Luís
1961 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Petite Galerie
1963 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, na Galeria Lascaux
1963 - Rio de Janeiro RJ - Darel: pinturas e desenhos, na Petite Galerie
1964 - Rio de Janeiro RJ - Darel: pinturas e desenhos, na Petite Galerie
1965 - Roma (Itália) - Darel: aquarela, desenho e gravura, na Galeria de Arte da Casa do Brasil
1965 - Roma (Itália) - Darel: desenho e aquarela, no Pallazzo Doria Panphili
1965 - São Paulo SP - Darel: aquarela, na Seta Galeria de Arte
1966 - Olinda PE - Darel: pinturas, no MAC/PE
1967 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Mirante das Artes
1968 - Rio de Janeiro RJ - Darel: pinturas, no Gabinete Barcinski
1969 - Rio de Janeiro RJ - Estudos dos Painéis para o Palácio dos Arcos, no MAM/RJ
1969 - São Paulo SP - Darel: pintura e desenhos, na Galeria Cosme Velho
1970 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Grupo B
1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Cosme Velho
1972 - São Paulo SP - Individual, na Galeria No Sobrado
1973 - Rio de Janeiro RJ - Darel: pinturas, na Galeria Vernissage
1973 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Múltipla de Arte
1975 - Bruxelas (Bélgica) - Darel: desenhos e aquarelas, no Palais de Beaux-Arts
1976 - Porto Alegre RS - Individual, na Galeria Oficina de Arte
1977 - Copenhague (Dinamarca) - Darel: desenhos e aquarelas, na Cat Galeria
1978 - São Paulo SP - Darel: desenhos e aquarelas, na Cristina Faria de Paula Galeria de Arte
1979 - Rio de Janeiro RJ - Darel: desenhos e aquarelas, na Galeria Gravura Brasileira
1980 - Curitiba PR - Darel 1970-1980, na Biblioteca Pública do Paraná
1981 - Porto Alegre RS - Darel: aquarela, gravura e têmpera, na Galeria do Centro Comercial de Porto Alegre
1981 - Porto Alegre RS - Darel: pintura, desenho e litografia, na Galeria Guignard
1981 - Rio de Janeiro RJ - Darel: pinturas e desenhos, na Galeria César Aché
1981 - São Paulo SP - Darel: desenhos, na Galeria Ars Artis
1982 - Vitória ES - Darel: litos e desenhos recentes, na Galeria de Arte e Pesquisa da Ufes
1985 - Recife PE - Darel: 30 anos depois, na Galeria Futuro 25
1985 - Rio de Janeiro RJ - Darel: litografias, na Galeria Gravura Brasileira
1985 - São Paulo SP - Darel: pinturas e desenhos recentes, na Galeria Alberto Bonfiglioli
1986 - Rio de Janeiro RJ - Darel: litografias, na Galeria Paulo Cunha
1987 - Rio de Janeiro RJ  - Darel: pinturas
1987 - São Paulo SP - Darel: gravuras em metal e litografias, na Galeria Intersul
1988 - Rio de Janeiro RJ - Darel: década de 70
1990 - Rio de Janeiro RJ - Individual
1991 - Curitiba PR - O Estado dos Afetos, na Sala Miguel Bakun IV
1991 - Curitiba PR - O Estado dos Afetos, no Solar do Rosário 
1991 - Rio de Janeiro RJ - Darel: gravura em metal e lito, no MNBA
1991 - São Paulo SP - Darel: o espaço do artista quando jovem, no Paço das Artes
1996 - Rio de Janeiro RJ - Darel: desenho, gravura em metal e lito, no Instituto Cultural Villa Maurina
1999 - Rio de Janeiro RJ - Darel: gravura fotomontagem lito e plotagem

Exposições Coletivas

1948 - Rio de Janeiro RJ - 54º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de bronze em gravura
1952 - Feira de Santana BA - 1ª Exposição de Arte Moderna de Feira de Santana, no Banco Econômico  
1952 - Recife PE - 1º Salão de Arte Moderna do Recife - prêmio gravura
1952 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio viagem ao país
1952 - Rio de Janeiro RJ - Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM/RJ
1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais
1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura
1956 - Rio de Janeiro RJ - 1º Salão Ferroviário , no MEC
1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna - prêmio viagem ao exterior
1958 - Rio de Janeiro RJ - Salão do Mar
1961- São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1962 - São Paulo SP - Marcelo Grassmann, Eduardo Sued, Oswaldo Goeldi e Darel, na Galeria Residência
1962 - São Paulo SP - Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no MAM/SP
1963 - São Paulo SP - 7ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio melhor desenhista nacional
1963 - São Paulo SP - Marcelo Grassmann e Darel, na Seta Galeria de Arte
1964 - Rio de Janeiro RJ - 2º O Rosto e a Obra, no Galeria Ibeu Copacabana
1964 - Tóquio (Japão) - 4ª International Biennial Exhibition of Prints
1965 - Bonn (Alemanha) - Brazilian Art Today
1965 - Londres (Inglaterra) - Brazilian Art Today, no Royal Academy of Arts
1965 - Lugano (Suíça) - 9ª Exposizione Internazionale de Bianco e Nero
1965 - São Paulo SP - 8ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal 
1965 - Viena (Áustria) - Brazilian Art Today
1966 - Cornell (Estados Unidos) - Gravadores Brasileiros Contemporâneos, na Universidade de Cornell
1966 - Lugano (Suíça) - 10ª Exposizione Internazionale de Bianco e Nero
1966 - Rio de Janeiro RJ - O Artista e a Máquina, no MAM/RJ
1966 - São Paulo SP - O Artista e a Máquina, no Masp
1967 - São Paulo SP - 9ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal  
1969 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Resumo de Arte JB, no MAM/RJ 
1969 - São Paulo SP - 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1972 - Curitiba PR - 29º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra - artista convidado - prêmio aquisição/desenho
1972 - São Paulo SP - Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois, na Galeria da Collectio
1976 - São Paulo SP - 8º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1979 - Curitiba PR - 1ª Mostra do Desenho Brasileiro, no Museu de Arte do Paraná
1979 - São Paulo SP - 15ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1980 - Curitiba PR - 3ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, na Casa da Gravura Solar do Barão
1980 - São Paulo SP - 12º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1981 - São Paulo SP - 6ª  Arte no Centro Campestre, no Centro Campestre Sesc Brasílio Machado Neto 
1982 - Penápolis SP - 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1983 - Olinda PE - 2ª Exposição da Coleção Abelardo Rodrigues de Artes Plásticas, no MAC/PE
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1984 - Ribeirão Preto SP - Gravadores Brasileiros Anos 50/60, na Galeria Campus USP-Banespa
1984 - São Paulo SP - 15º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1985 - Penápolis SP - 6º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, na Fundação Educacional de Penápolis. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie
1985 - Rio de Janeiro RJ - Velha Mania: desenho brasileiro, na EAV/Parque Lage 
1985 - São Paulo SP - 100 Obras Itaú, no Masp
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, no MAM/SP
1986 - Curitiba PR - 7º Acervo do Museu Nacional da Gravura - Casa da Gravura, no Museu Guido Viaro
1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs 
1988 - Lisboa (Portugal) - Pioneiros e Discípulos, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1989 - Olinda PE - Viva Olinda Viva, no Atelier Coletivo
1989 - Recife PE - Jogo de Memória
1989 - Rio de Janeiro RJ - Jogo de Memória, na Montesanti Galleria 
1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage
1989 - São Paulo SP - Jogo de Memória, na Galeria Montesanti Roesler
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, no Museu da Gravura - artista convidado/sala especial de litografia
1990 - Curitiba PR - 9º Artistas Convidados: litografias, na Casa Romário Martins  
1991 - Curitiba PR - Museu Municipal de Arte: acervo, no Museu Municipal de Arte
1992 - Rio de Janeiro RJ - Gravura de Arte no Brasil: proposta para um mapeamento, no CCBB
1992 - Santo André SP- Litogravura: métodos e conceitos, no Paço Municipal
1993 - Lisboa (Portugal) - Matrizes e Gravuras Brasileiras: Coleção Guita e José Mindlin, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - Pequim (China) - Contemporany Art in Brazil: works on paper, no Yan Huang Art Museum
1995 - São Paulo SP - Três Mestres da Gravura em Metal: Darel, Grassmann, Gruber, no Museu Banespa
1996 - São Paulo SP- Ex Libris/Home Page, no Paço das Artes
1997 - Barra Mansa RJ - Traços Contemporâneos: homenagem a gravura brasileira, no Centro Universitário de Barra Mansa
1997 - São Paulo SP - A Cidade dos Artistas, no MAC/USP
1998 - São Paulo SP - Impressões: a arte da gravura brasileira, no Espaço Cultural Banespa
1998 - São Paulo SP - Os Colecionadores - Guita e José Mindlin: matrizes e gravuras, na Galeria de Arte do Sesi
1999 - Niterói RJ - Mostra Rio Gravura: Acervo Banerj, no Museu Histórico do Ingá
1999 - São Paulo SP- Litografia: fidelidade e memória, no Espaço de Arte Unicid
2000 - Curitiba PR - Exposição Acervo Badep, na SEEC
2000 - São Paulo SP - Investigações. A Gravura Brasileira, no Itaú Cultural 
2000 - São Paulo SP - Mercado de Arte nº 9, na Ricardo Camargo Galeria
2000 - São Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado
2000 - São Paulo SP - Os Anjos Estão de Volta, na Pinacoteca do Estado
2001 - Brasília DF - Coleções do Brasil, no CCBB 
2001 - Brasília DF - Investigações. A Gravura Brasileira, no  Itaugaleria  
2001 - Penápolis SP - Investigações. A Gravura Brasileira, na Galeria Itaú Cultural
2001 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Antônio Carlos Jobim, no Paço Imperial
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light 
2002 - Passo Fundo RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider
2002 - Porto Alegre RS - Desenhos, Gravuras, Esculturas e Aquarelas, na Garagem de Arte 
2002 - Porto Alegre RS - Gravuras: Coleção Paulo Dalacorte, no Museu do Trabalho
2003 - São Paulo SP - Entre Aberto, na Gravura Brasileira  
2004 - São Paulo SP - Novas Aquisições: 1995 - 2003, no MAB/Faap

Fonte: Itaú Cultural