Bernardo Krasniansky (Assunção, Paraguai 1951)
Pintor, desenhista e gravador.
No início da década de 1960, Bernardo Miguel Krasniansky Adler inicia sua formação artística sob orientação de Lívio Abramo (1903-1992) e Leonor Cecatto, em Assunção, Paraguai. Aprimora-se com João Rossi (1923-2000), em São Paulo. Em 1966, recebe menção honrosa no 1º Prêmio Internacional Tayi, na galeria de mesmo nome, em Assunção. Em 1968, participa da 1ª Bienal de Medellín, no Museu de Antioquia, em Medellín, Colômbia, e, no ano seguinte, da 10ª Bienal Internacional de São Paulo. Participa da Prospectiva' 74, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP). Conclui bacharelado em artes plásticas pela Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP), em 1975, e licencia-se em educação artística pela Fundação Alvares Penteado (Faap), em 1977. Em 1981, recebe o prêmio de Melhor Mostra de Desenho do Ano, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), pela exposição O Mito do Labirinto, na Pinacoteca do Estado, em São Paulo. No ano seguinte, é premiado no 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Museu Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Em 1983, expõe individualmente na Funarte, na mesma cidade. Realiza ainda exposições individuais no Centro de Artes Visuais em Assunção, em 1999 e 2000.
Comentário Crítico
Bernardo Krasniansky estrutura seu trabalho com base na apropriação de imagens que não são de sua autoria. É frequente a referência à tradição renascentista ou neoclássica, fazendo uso de pinturas - como na série Antonello da Messina (1995-1999) - ou de esculturas célebres - série Páginas de Livros (1998-1999). Por meio dessa estratégia de citações e seleções, o artista propõe diálogos justapondo elementos que, muitas vezes, são repetidos em composições organizadas de formas diversas. Em Polaroids, reproduções de obras e de fragmentos de livros são aproximados, abordando a reprodutibilidade da obra de arte e ressignificando a própria imagem da obra.
The Temple [O Templo] integra a série Páginas de Livros (1998-1999), cujo tema é o corpo e o erotismo do nu reproduzido é tensionado pela impressão em tons de azul - o dorso masculino adquire aspecto de frieza sendo destituído de sua forma carnal característica.
Já na série Arte Grega (1998), Krasniansky sobrepõe faixas azuis a reproduções de esculturas clássicas, criando brechas para o olhar e, assim, impedindo que se identifique a totalidade da imagem inicial.
Na série Museu (2000), o artista trabalha com a imagem de bustos renascentistas femininos fotografados de diferentes ângulos, dispostos de maneira semelhante a um prontuário policial. É como se buscasse conhecer a complexidade dos objetos registrados observando seus diversos aspectos e, simultaneamente, se distanciasse deles, explicitando que nada mais são do que cópias de reproduções.
Críticas
"(...) Bernardo Krasniansky [está, em suas obras mais recentes] interessado em estruturar metáforas visuais, regidas por um conjunto de operações que ativam a memória e mobilizam uma repetição diferente, graças à qual ver e refazer constituem uma dimensão única. O que o artista vê e refaz utilizando meios frios como a cópia fotostática e a polaroid é uma visualidade marcada pelas idealizações renascentistas e neoclássicas, às quais sobrepõe imagens cruas e triviais de situações homoeróticas, criando uma espécie de fricção, de corpo a corpo entre referentes (aparentemente) antitéticos. Há, contudo, uma lógica subjacente a toda a operação, que poderia ser definida a partir da idéia de "enxerto" proposta por Compagnon. À citação de Krasniansky não se aplica a idéia do corpo estranho que corre o risco de não ser assimilado no trabalho do artista, pois todo ele é percorrido pelo conceito de apropriação. Apropriação de imagens preexistentes e apropriação de identidades que se oferecem sem subterfúgios à objetiva da câmara, as citações do artista paraguaio configuram uma estrutura na qual, como um cirurgião plástico, ele inscreve seu saber e sua técnica em corpos alheios. Seu talento, diria Compagnon, 'é apreciado segundo a exatidão do seu trabalho, a beleza da cicatriz com que assina e autentica sua obra'.
É logo a cicatriz a marca própria de Krasniansky. Não pelo fato de apresentar, por vezes situações extremas conotadas à idéia de sacrificio. Mas pelo fato de enxerto e cicatriz coincidirem numa armação geometriamente estruturada, na qual a idealização é finalmente colocada sob o signo da paródia. A isso não parece ser alheio um outro recurso mobilizado pelo artista: a sobreposição, em alguns momentos, da imagem da rosa, simbolo de sacrificio na iconografia cristã, mais apresentada à guisa de uma exuberante floração kitsch, que confere a estas montagens um caráter ambíguo, mais não contraditório. Os vários significados místicos conferidos à rosa - sacrifício, resurreição, regeneração, paixão/pureza, transformação - parecem explodir nas montagens de Krasniansky, que reconduz a questão da representação e da idealização a um âmbito dessacralizado e claramente carregado de referências sexuais. A polaridade masculino/feminino cai por terra, sobretudo naquele primeiro plano de uma rosa que recobre uma imagem de São Sebastião encimada por duas ?contrafacções? atuais de seu sacrifício: a flor é claramente uma metáfora do órgão sexual da mulher, idéia corroborada pela opção pela cor vermelha.
Narciso e Pilatos ao mesmo tempo, convocador de imagens de diferentes proveniências e enunciador de um discurso através do qual solicita o próprio reconhecimento, o autor de reescrituras afirma-se como um sujeito que não teme manifestar suas relações com um patrimônio pré-constituído. Trata-se de uma relação que recupera o duplo sentido do termo - narrativa visual e afinidade eletiva - que desvela não apenas o artista, mas também o espectador, convidado a conferir significação a um encontro que não se rege nem pela equivalência nem pela redundância. A essa mobilização, que constitui o cerne do trabalho da citação, não parece ser alheio o universo de Bernardo Krasniansky, que invade e é invadido pelas imagens de outros sujeitos, com os quais não mantém uma relação de reverência, e sim de distância crítica. Se assim não fosse, não haveria uma visão feita de recortes e resíduos, na qual o alheio e o próprio se confundem até ser apagada qualquer distinção entre um e outro, para que a dessublimação se afirme como uma estratégia fundamental adotada pelo artista".
Annateresa Fabris
São Paulo, junho de 1997.
FABRIS, Annateresa. [Apresentação]. In: KRASNIANSKY, Bernardo. In Corpore. Lima: Galería Municipal de Miraflores, 1997. Mostra apresentada também em São Paulo, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte, em 1998.
"(...) Bernardo Krasniansky intitula MUSEU esta mostra, não somente por ela fazer parte de paradoxos museológicos (dois bustos renascentistas) e sim, sobretudo, porque transita o caminho da memória. Parte, como citado, de dois retratos escultóricos de mulheres, um de Desiderio da Settignano e outro de Francesco da Laurana. Suas abordagens de ambos os bustos são diversas e supõem perspectivas plurais. O artista fotografa as obras com polaroids de diferentes ângulos, como se procurasse obsessivamente complementar a representação de um objeto esquivo, não representável em duas dimensões. Ou como se os retratos estivessem destinados a constituir registros de um prontuário desconhecido, de um dos arquivos policiais que enlutam nossa memória, quiçá.
Mas as aproximações são diferentes também pelos procedimentos utilizados e a distância que o artista mantém das peças originais. Distância que impõe o acesso à obra ?real?, mas também, distanciamento que marca o desejo. Krasniansky encontrava-se não somente seduzido por essas duas esculturas e sim por certas imagens fotográficas que as reproduziam em determinados livros de história da arte. Então as procura, como faz a memória, por meio da cópia. E no fazer, encontra em Madri uma cópia de um dos bustos, realizada em gesso, e incorpora na sua obra este evento que se interpõe em seu caminho (como interpelam sempre os objetos desejados). Krasniansky fotografa essas cópias, as captura, submete-as à ordem do simulacro: ao tráfego dos signos que, em sua tarefa de remeter-se uns aos outros, seguem as pegadas das pegadas e acabam esquecendo o real que as causara. Ou acabam por esquecer certas notas do real, ou, ainda, as substituem por outras: as que se adequam a rumos ignorados: os desígnios que encobrem o desejo e por momentos pressagiam a arte.
Porém, trabalhar na mecânica da memória permite a Krasniansky outras maneiras de olhar e representar as esculturas. Em primeiro lugar, pode explorar o momento da inscrição e da escrita; lembrar é consignar e marcar: envolvida na linguagem, a fotografia aparece assinalada como ilustração de um livro, como (contra)parte de um texto.
Em segundo lugar, o artista trabalha com retalhos e recortes, constrói bricolages, arma sentidos novos com remanescentes de um tempo estranho. Depois, seguindo os passos da memória, a imagem é às vezes apresentada em seu processo: o artista registra fotograficamente cada momento da revelação automática que permite o modelo Polaroid. Cada fase fica fixada a 'destempo', e esta irrupção do olhar no lapso imprevisto manifesta languidamente primeiro, cada vez mais nitidamente depois, o trajeto secreto da imagem. Mas o objeto exposto através desta imagem, convocado pela memória ou pela representação, encontra-se sempre em falta com o real; envolvidos nos trâmites do desejo, mostra-se como desígnio de uma distância inevitável. Aparece como espectro. Como os objetos expostos no espaço de um museu. Ou os representados nesta apresentação: uma mostra capaz de reinventar a sorte de dois bustos plácidos obrigados a revelar em silêncio aquilo que protela a memória em cada fase de sua tarefa inacabada".
Ticio Escobar
ESCOBAR, Ticio. Museu: obras sobre papel de Bernardo Krasniansky. Assunção, abril 2000. Texto referente à mostra individual Museu, apresentada na Mônica Filgueiras Galeria de Arte, São Paulo, 2000.
Acervos
Acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil - São Paulo SP
Art Museum of the Americas - Washington (Estados Unidos)
Centro de Arte y Comunicación - Buenos Aires (Argentina)
Centro de Artes Visuales - Assunção (Paraguai)
Fundação Nacional de Arte - Funarte - Rio de Janeiro RJ
Museo de Bellas Artes - Buenos Aires (Argentina)
Museo Internacional de Electrografia - Cuenca (Espanha)
Exposições Individuais
1966 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Ilari
1967 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Ilari
1969 - Assunção (Paraguai) - Fenomenum, audiovisual, na Galeria Atlântica
1974 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Aplicada
1975 - Buenos Aires (Argentina) - Individual, no Centro de Arte y Comunicación - CAYC
1977 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Artesanos
1979 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Artesanos
1980 - Assunção (Paraguai) - Bernardo Krasniansky: retrospectiva 1966/1980, na Galeria do Centro Cultural Paraguaio Americano
1981 - São Paulo SP - O Mito do Labirinto, na Pinacoteca do Estado
1981 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Artesanos
1982 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Aplicada
1983 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Artesanos
1983 - Mulheim (Alemanha) - Individual, no Museum für Fotokopie
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet
1983 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na MC Artes Plásticas
1984 - São Paulo SP - Bernardo Krasniansky: litografias, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte
1985 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Artesanos
1986 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Artesanos
1986 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Fábrica
1993 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Belmarco
1995 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Belmarco
1995 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Fábrica
1996 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Scappini-Lamarca
1997 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Scappini-Lamarca
1997 - Lima (Peru) - O Mito do Labirinto, na Galería Municipal de Miraflores
1998 - São Paulo SP - In Corpore, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte
1999 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Scappini-Lamarca
1999 - Assunção (Paraguai) - Individual, na Galería Fábrica
1999 - Assunção (Paraguai) - Individual, no Centro de Artes Visuais
2000 - Assunção (Paraguai) - O Relógio de Santa Rosa, no Centro de Artes Visuais
2000 - Madri (Espanha) - Individual, na Brita Prinz Galería
2000 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Instituto Cultural Villa Maurina
2000 - São Paulo SP - Museu, na Mônica Filgueiras Galeria de Arte
2001 - Washington (Estados Unidos) - Bernardo Krasniansky: estereoretratos, no Art Museum of the Americas
Exposições Coletivas
1966 - Assunção (Paraguai) - 1º Prêmio Internacional Tayi, na Galería Tayi - menção honrosa
1968 - Assunção (Paraguai) - Bernardo Krasniansky e Ricardo Migliorisi, na Galeria da Missão Cultural Brasileira
1968 - Assunção (Paraguai) - Jayne até o Enjôo, audiovisual, com Ricardo Migliorisi e Cira Moscarda
1968 - Florença (Itália) - 1ª Biennalle Internazionale della Gráfica d'Arte, no Palácio Strozzi
1968 - Medellín (Colômbia) - 1ª Bienal de Medellín, no Museo de Antioquia
1969 - São Paulo SP - 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1971 - São Paulo SP - 5º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP
1971 - São Paulo SP - Obras de Artistas Brasileiros Doadas ao Museu de Arte Contemporânea de Skopje, no Paço das Artes
1972 - Buenos Aires (Argentina) - Arte de Sistemas/CAYC, no Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
1972 - Florença (Itália) - 3ª Biennalle Internazionale della Gráfica d'Arte, no Palácio Strozzi
1974 - Antuérpia (Bélgica) - Arte de Sistemas/América Latina, no Centro Cultural Internacional
1974 - Bordeaux (França) - Sigma X
1974 - Bruxelas (Bélgica) - Arte de Sistemas/América Latina, no Museu de Belas Artes de Bruxelas
1974 - Florença (Itália) - 4ª Biennalle Internazionale della Gráfica d'Arte, no Palácio Strozzi
1974 - Hamburgo (Alemanha) - Arte de Sistemas/América Latina, na Escola de Belas Artes
1974 - Londres (Inglaterra) - Art Systems in Latin America, no Institute of Contemporary Art
1974 - Lund (Suécia) - Arte de Sistemas/América Latina, no Instituto de História da Arte
1974 - São Paulo SP - Prospectiva' 74, no MAC/USP
1975 - Copenhague (Dinamarca) - Arte de Sistemas/América Latina, no Museu de Arte Moderna de Lousiana
1975 - Ferrara (Itália) - Coletiva, no Palácio dos Diamantes
1975 - Paris (França) - Arte de Sistemas/América Latina, no Space Cardin
1976 - Barcelona (Espanha) - Arte de Sistemas/América Latina, na Fundació Joan Miró
1976 - Roma (Itália) - Arte Atual de Iberoamerica, no Museu de Arte Moderna de Roma
1978 - Washington (Estados Unidos) - Mostra, na OEA
1979 - Maldonado (Uruguai) - 3ª Bienal Internacional do Desenho, no Museu de Arte Moderna - Prêmio Sudamtex
1980 - São Paulo SP - Arte Xerox, na Pinacoteca do Estado
1981 - Cali (Colômbia) - 4ª Bienal Gráfica Americana, no Museu Tertulia
1981 - São Paulo SP - 16ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1982 - Assunção (Paraguai) - 1º Salão Benson & Hedges de Artes Visuais, no Museu de Arte Contemporânea - 2º prêmio
1982 - Bilbao (Espanha) - Arteder´82
1982 - Rio de Janeiro RJ - 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio de viagem ao país
1982 - São Paulo SP - Salão de Arte Contemporânea
1983 - Curitiba PR - 5ª Mostra do Desenho Brasileiro, no Teatro Guaíra - artista convidado
1983 - Montevidéu (Uruguai) - 1ª Bienal de Grabado Iberoamericano, no Museo de Arte Contemporânea - Prêmio General Motors
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - São Paulo SP - Projeto Releitura, na Pinacoteca do Estado
1983 - São Paulo SP - Salão Brasileiro de Arte, na Fundação Mokiti Okada M.O.A. - menção honrosa
1984 - Fortaleza CE - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas
1984 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ - prêmio aquisição
1984 - São Paulo SP - 4º Salão Brasileiro de Arte - prêmio aquisição
1984 - São Paulo SP - Arte Xerox Brasil, na Pinacoteca do Estado
1985 - Atami (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no MOA Museum of Art - Prêmio Brasil-Japão
1985 - Kyoto (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão - Prêmio Brasil-Japão
1985 - Rio de Janeiro RJ - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão - Prêmio Brasil-Japão
1985 - Rio de Janeiro RJ - Velha Mania: desenho brasileiro, na EAV/Parque Lage
1985 - São Paulo SP - 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 3º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
1985 - São Paulo SP - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão - Prêmio Brasil-Japão
1985 - São Paulo SP - Arte Novos Meios/Multimeios: Brasil 70/80, no MAB/Faap
1985 - São Paulo SP - Tendências do Livro de Artista no Brasil, no CCSP
1985 - Tóquio (Japão) - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, no Museu Central - Prêmio Brasil-Japão
1986 - Colônia (Alemanha) - Mostra Gráfica de Frenchen
1986 - Freiburg (Alemanha) - Grafik Sud, na Galeria Ruta Correa
1986 - Porto Alegre RS - Caminhos do Desenho Brasileiro, no Margs
1986 - São Paulo SP - 1ª Seleção Helena Rubinstein de Arte Jovem, no Masp
1986 - São Paulo SP - 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
1986 - São Paulo SP - Bernardo Krasniansky e Sigbert Franklin: desenhos, aquarelas, policromias, na Chroma Galeria de Arte
1987 - Berlim (Alemanha) - Intergrafik: internationale biennale der grafik
1987 - Paris (França) - 1ª Seleção Helena Rubinstein de Arte Jovem, na Maison de L'Amérique Latine
1987 - São Paulo SP - 5º Salão Paulista de Arte Contemporânea, na Pinacoteca do Estado
1988 - Campinas SP - 13º Salão de Arte Contemporânea de Campinas, no MACC
1988 - São Paulo SP - 15 Anos de Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.
1988 - Sevilha (Espanha) - 2ª Bienal de Electrografia
1989 - São Paulo SP - 1º Studio Internacional de Tecnologias de Imagem
1989 - São Paulo SP - 20ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1990 - Curitiba PR - 9ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba. Processos Fotomecânicos na Gravura de Arte, no Museu da Gravura
1990 - São Paulo SP - Espiral, na Miriam Mamber Galeria de Arte
1991 - São Paulo SP - 2º Studio Internacional de Tecnologias de Imagem, no Sesc Pompéia
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Milão (Itália) - Brasil Faz Design, no Palazzo Reale
1996 - Cascavel PR - 3ª VentoSul: mostra de artes visuais integração do Cone Sul, no Museu de Arte
1996 - Madri (Espanha) - Estampa, no Museu de Arte Contemporânea
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1999 - Buenos Aires (Argentina) - O Olho do Milenio, no Centro Cultural Recoleta
1999 - Washington (Estados Unidos) - Mastering the Millenium, no Art Museum of the Americas
2000 - Buenos Aires (Argentina) - Arteba - 2ª Bienal Mercosul de Gravura - menção especial do júri
2000 - Madri (Espanha) - Estampa
2000 - Montevidéu (Uruguai) - A Última Década, no Museu de Arte Contemporânea
2001 - Cuenca (Equador) - 7ª Bienal Internacional de Pintura de Cuenca - menção especial do júri
2001 - Madri (Espanha) - Fotoespanha, no Museo de las Americas
2002 - Lima (Peru) - 4ª Bienal de Lima
Fonte: Itaú Cultural