Francisco Acquarone

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Biografia

Francisco Acquarone (Rio de Janeiro RJ 1898 - idem 1954)

Historiador, pintor, desenhista, caricaturista, ilustrador, professor, crítico, escritor, jornalista.

Cursa a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, onde é aluno dos pintores Baptista da Costa, Modesto BrocosRodolfo Chambelland e Rodolfo Amoedo. Dedica-se à pintura, desenho, caricatura e ilustração. Trabalha como jornalista e ilustrador do periódico Dom Quixote, a partir de 1918. Posteriormente, colabora com retratos e ilustrações a bico-de-pena e crayon para periódicos como O Jornal, A Noite e Dom Casmurro, revista de cultura voltada para a divulgação das artes plásticas. Participa dos Salões de Belas Artes, entre 1926 e 1941, com paisagens, retratos, pinturas históricas e de gênero. Torna-se conhecido principalmente por sua atuação como historiador da arte e publica títulos como Mestres da Pintura no Brasil, s.d., em parceria com Queirós Vieira; História da Arte no Brasil, em 1939;Obras-Primas de Rodolfo Amoedo, Mestre da Pintura Brasileira, em 1941; e Primores da Pintura no Brasil (1942), entre outros.

Comentário Crítico

Como pintor, Francisco Acquarone interessa-se por paisagens e cenas populares e históricas, e participa dos Salões de Belas Artes, entre 1926 e 1941. Torna-se conhecido principalmente por sua atuação como historiador da arte, publicando vários títulos, comoHistória da Arte no Brasil, 1939, Mestres da Pintura no Brasil, s.d., e Primores da Pintura no Brasil, 1942, entre outros. Suas publicações revelam o objetivo de tornar o conhecimento da arte acessível ao grande público, em edições com ilustrações coloridas, de página inteira, com biografias breves e comentários sobre obras escolhidas. No livro Primores da Pintura no Brasil, pode-se perceber a sensibilidade do autor em relação à pintura brasileira do século XIX: ele recupera os escritos do crítico Gonzaga Duque e valoriza a produção de artistas como Arthur Timótheo da Costa e Rodolfo Amoedo, a quem dedica uma publicação em especial (Obras-Primas de Rodolfo Amoedo, Mestre da Pintura Brasileira, 1941), com elogios a seu desenho impecável e colorido harmonioso.

Críticas

"Acquarone (...) é dos que ficaram com os grandes nomes da ´pintura clássica´, sem precisar das excentricidades ou das deformações para brilhar e ser um artista moderno. Não quis chamar a atenção sobre a sua personalidade, através da extravagância da sua pintura. (...) A sua arte é simples e por isso mesmo é bela. As intenções inteligentes, procuradas nos motivos, são fontes de prazer estético, o que quer dizer agradáveis, simpáticas e, portanto, capazes de despertar sentimentos humanos e sadios no inconsciente de todos nós (...)".
Gastão Pereira da Silva
ACQUARONE, Francisco, VIEIRA, Adão de Queiroz. Primores da pintura no Brasil. 2.ed. [Rio de Janeiro]: s.n., 1942.

Exposições Coletivas

1926 - Rio de Janeiro RJ - 33ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa 
1927 - Rio de Janeiro RJ - 34ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - menção honrosa
1928 - Rio de Janeiro RJ - 35ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1929 - Rio de Janeiro RJ - 36ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1930 - Rio de Janeiro RJ - 37ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba - medalha de bronze
1933 - Rio de Janeiro RJ - 40ª Exposição Geral de Belas Artes, na Enba
1941 - Rio de Janeiro RJ - 47º Salão Nacional de Belas Artes, no MNBA - medalha de prata
1948 - Rio de Janeiro RJ - Salão da Sociedade Brasileira de Belas Artes

Exposições Póstumas

1954 - Goiânia GO - Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais
1981 - Rio de Janeiro RJ - Universo do Carnaval: imagens e reflexões, no Acervo Galeria de Arte 

Fonte: Itaú Cultural