Antonio Manuel (Avelãs de Caminho, Portugal 1947)
Escultor, pintor, gravador e desenhista.
Antonio Manuel da Silva Oliveira chega ao Brasil em 1953 e fixa residência com a família no Rio de Janeiro. Em meados da década de 1960, estuda na Escolinha de Arte do Brasil, com Augusto Rodrigues (1913-1993), e freqüenta o ateliê de Ivan Serpa (1923-1973). Nessa época, é também aluno ouvinte da Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Inicialmente, utiliza o jornal e sua matriz - o flan - como suporte para seus trabalhos. Realiza interferências e inventa notícias, nas quais aborda temas políticos e discussões estéticas. Em 1968, na exposição Apocalipopótese, organizada por Hélio Oiticica (1937-1980) e Rogério Duarte, apresenta as Urnas Quentes - caixas de madeira lacradas que deveriam ser arrebentadas pelo público. Em 1970, Antonio Manuel propõe o próprio corpo como obra, no Salão de Arte Moderna, realizado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Posteriormente, produz vários filmes de curta-metragem, como Loucura & Cultura (1973) e Semi-Ótica (1975). A partir da década de 1980, realiza pinturas de caráter abstrato-geométrico, nas quais explora as ortogonais e a sugestão de labirinto. Apresenta, em 1994, a primeira versão da instalação Fantasma que, como outras obras do artista, solicita uma reflexão sobre o contexto social e político brasileiro.
Comentário Crítico
No início da carreira, usa o jornal como suporte de seus trabalhos. Realizando interferências com tinta nanquim, anula algumas notícias ou imagens, acrescenta ou ilumina outras. Passa, em seguida, a utilizar o flan - cartão plastificado em relevo, que é a matriz para a impressão de jornais. Chega a elaborar os próprios flans, inventando as notícias e os jornais impressos são distribuídos nas bancas, como se fossem autênticos. Cria uma série de jornais abordando temas políticos, como o movimento estudantil de 1968, ou ligados a discussões estéticas e poéticas. Em 1968, na exposição Apocalipopótese, realizada no Aterro do Flamengo, cuja proposta, idealizada por Hélio Oiticica e Rogério Duarte, era ser uma experiência coletiva de arte, Antonio Manuel apresenta as Urnas Quentes - caixas de madeira fechadas e lacradas, que deveriam ser arrebentadas pelo público, para que pudesse ser conhecido seu conteúdo. Nas caixas o artista coloca textos referentes a situações políticas ou estéticas ao lado de imagens relacionadas à violência, recortadas de jornais. Como em outros trabalhos do período, o evento convida à participação do espectador, que passa a ser co-realizador da obra. Esses trabalhos relacionam-se a um contexto de repressão política e de censura aos meios de comunicação. Em 1970, Antonio Manuel propõe o próprio corpo como obra, no Salão de Arte Moderna, realizado no Museu de Arte Moderno do Rio de Janeiro (MAM/RJ). A proposta é recusada pelo júri. Na noite da abertura da exposição, o artista apresenta ao público seu corpo nu. Segundo o artista, com O Corpo É a Obra, a idéia é questionar os critérios de seleção e julgamento das obras de arte. O ato passa a ter o caráter de protesto contra o sistema político, artístico e social em vigor. Sobre a performance, o crítico Mário Pedrosa escreve que o artista faz "o exercício experimental da liberdade". A partir desse momento, seu interesse centra-se na questão do corpo e seus sentidos. Antonio Manuel realiza vários filmes de curta-metragem, como Loucura & Cultura (1973) e Arte Hoje (1976). Desde a década de 1980, dedica-se à pintura em acrílico e realiza telas de caráter geométrico-abstrato, em que explora a sugestão de labirinto. Em 1994, apresenta a primeira versão da instalação Fantasma, um espaço repleto de carvões, suspensos por fios de nylon que parecem flutuar no espaço da galeria. O público é convidado a percorrer o espaço, podendo ser tocado ou marcado pelas peças de carvão. Segundo o artista, a fotografia que integra a exposição é de um personagem real que, ao ter sua imagem divulgada pela imprensa como testemunha de um crime, passa a viver escondido, perdendo sua identidade. Com utilização de várias formas de expressão, a obra de Antonio Manuel traz um caráter de inquietude e de constante reflexão sobre o contexto social e político brasileiro.
Críticas
"(...) Os primeiros e mais conhecidos trabalhos significativos de Antonio Manuel datam de 1966/67 e neles o artista utilizou primeiro a folha de jornal, depois o próprio flan, como suporte de seu trabalho, redesenhando fotos e manchetes (...)
Em 1968 foi um dos integrantes da manifestação denominada Apocalipopótese desenvolvida por Hélio Oiticica, no aterro do Flamengo, apresentando suas Urnas Quentes e, em 1969, foi um dos premiados no Salão da Bússola que, sem o desejar, lançou definitivamente esta geração de contra-artistas. Mas a proposição mais radical de Antonio Manuel foi o seu 'desnudamento' para um público atônito na inauguração do Salão Nacional de arte Moderna, cujo júri, do qual fiz parte, não aceitou como obra(...)
A propósito desse streaking de Antonio Manuel, o crítico Mário Pedrosa, num diálogo com o artista disse: 'A sua atitude transcende o plano da discussão puramente estética em função de uma obra. É a própria vida. Não se discute mais uma obra feita, mas uma ação criadora. É uma arte eminentemente de vanguarda. É um aspecto da revolução cultural, onde se rompem os tabus. O fato de, hoje, você ter feito isso, sacode toda a perspectiva da arte, a discussão estética, a discussão sobre arte. Discute tudo. E com uma autenticidade enorme. O que Antonio Manuel está fazendo é o exercício experimental de liberdade' (...)".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. Antonio Manoel, rompendo tabus. O Globo - Rio de Janeiro 29. 04. 1977. In: ALVARADO, Daisy Valle Machado Peccinini de (coord. ). Objeto na arte: Brasil anos 60. São Paulo: FAAP, 1978.
"Sublimada a carga política e literária, o trabalho volta-se agora para a sua origem - a visualidade, a inteligência intraduzível do olhar. Vejo aí uma lição de sinceridade do artista. Com Mondrian, Klee, Torres Garcia e Volpi, entre outros, ele retoma as linguagens que afinal possibilitaram a sua. E no perímetro limitado e tradicional do quadro, A. Manuel estaria obrigado a construir outras espécies de ´Urnas-quentes´: propiciar a experiência do ocultamento e do desocultamento, do segredo e da liberação. De um modo mais íntimo, é claro, as novas telas propõem um jogo desse gênero: violar a interioridade para reencontrar um espaço aberto que reúna e atravesse a todos. E isto transmitindo a sensação dos obstáculos e barreiras que se interpõem entre nós e esse sonhado espaço. Os esquemas de Mondrian vão ser, portanto, literalmente vulgarizados. Destituídos de intenções metafísicas, apontam para as contraditórias relações de uma metrópole caótica. Contudo, exprimem ainda a ânsia de achar ordem e sentido por trás daquilo que só se vê como miséria e desordem - por exemplo, a favela e sua rede inextricável de relações. (...)"
Ronaldo Brito
ANTONIO Manuel. Textos de Antonio Manuel et al. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1984. (Arte brasileira contemporânea).
"Desafiador e inquieto, Antonio Manuel investiu sempre uma carga constante de agressividade em seus trabalhos. Não foi único, no entanto, foi dos poucos a dimensionar essa situação de desconforto diante do medo. Esse desafio foi núcleo do seu trabalho. Reagia ao contexto provocando-o. Mas como não era estritamente uma atitude reativa e sim constitutiva o traço da agressividade permaneceu como uma manifestação de inquietude e insatisfação. Como certos provocadores trazia na provocação uma dimensão do afeto, embora avessa a sentimentos e boas intenções, mostrava certos impasses da revolta, o conflito em se auto-infligir, desnudar-se no Museu, expor a opressão exibindo o oprimido, conflito que se por uma lado era ético permaneceu como um traço latente em sua pintura.
(...) o elemento inicial em Antonio não são as linhas, as cores, é o espaço; mas o espaço está concentrado na célula, não célula biológica, mas célula geométrica com a dinâmica imprevisível do social. Ela prolifera, invade o espaço. (...) O percurso da pintura de Antonio é uma história sintética e evocativa da memória e da atualidade do espaço que vivemos.
Suas telas atuais sugerem a ultrapassagem de um ponto de saturação, onde tudo se consumiu e é preciso recomeçar. Então o trabalho se volta sobre si mesmo e sobre o artista, situação que Antonio chama de 'realismo', isto é, o trabalho se transforma numa nova realidade, exige uma nova realidade. Então o trabalho retorna ao seu começo para novamente se transformar".
Paulo Venancio Filho
VENANCIO FILHO, Paulo. In: Sombras e Cintilações. São Paulo: Gabinete de Arte Raquel Arnaud, 1990.
"O artista é aquele que nunca perde o contato com a natureza. Os outros costumam perder, mas o artista é aquele que não perde o contato mesmo num outro plano, dentro das máquinas. Ele vê as coisas numa relação direta - ele e o mundo. Ele e a realidade. Ele e a natureza.
E, sem dúvida, o Antonio Manuel com isso levou adiante todo o processo da arte de despojamento - arte tipicamente antiacadêmica - e desmanchou inclusive o mito de fazer arte sem obra. (...)
O que o Antonio Manuel está fazendo é o exercício experimental de liberdade. Ele não está querendo dominar os outros. Está apenas propondo a autenticidade total, que é sempre criativa. (...)
A época moderna é uma época à procura exatamente da autenticidade final das coisas, das atitudes. Para romper com a mistificação da sociedade de consumo de massa, e mesmo da cultura de massa, o que há é a revolução cultural. A cultura de massa existe fundada em um folclore do urbano. É a mídia, que no fundo diz que ninguém existe individualmente. E esta mídia, que tem um poder de comunicação extraordinário, não é autêntica. Ela é um intermediário, uma mediação. Ela se imagina autêntica em função de uma aceitação do imediato, do cotidiano massificado.
Então, a arte é a única maneira de romper com esse tabu, para pôr os problemas na sua autenticidade final. Um ato como o do Antonio Manuel, que é um ato em si, é que é um legítimo comunicador, já que a comunicação autêntica não se faz através da mídia. Não é a mídia que se comunica com os outros, é o fato em si - a unidade fundamental irredutível do homem - que se comunica com o outro. (...)
A arte é a única coisa que é contra a entropia do mundo".
Mário Pedrosa
PEDROSA, Mário. Trechos de depoimento sobre O Corpo é a Obra, maio de 1970. In: MANUEL, Antonio. Antonio Manuel. Rio de Janeiro: Centro de Arte Hélio Oiticica, 1997.
Exposições Individuais
1967 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Goeldi
1973 - Rio de Janeiro RJ - De 0 às 24 Horas, nas bancas de jornais, trabalho editado em suplemento de O Jornal
1975 - Rio de Janeiro RJ - Isso É que É, na Petite Galerie
1976 - São Paulo SP - Isso É que É, na Galeria Arte Global
1980 - Rio de Janeiro RJ - Frutos do Espaço, no Espaço Arte Brasileira Contemporânea, no Parque da Catacumba
1983 - Rio de Janeiro RJ - Antonio Manuel: pinturas, na Galeria GB Arte
1985 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1986 - São Paulo SP - Individual, na Gabinete de Arte
1986 - São Paulo SP - Quadro a Quadro, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1986 - Rio de Janeiro RJ - Tudo isso Existe, na Petite Galerie
1988 - Rio de Janeiro RJ - Por Tudo, na Galeria Montesanti
1990 - São Paulo SP - Sombras e Cintilações, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1993 - Rio de Janeiro RJ - Antonio Manuel: pinturas, na Galeria Goudard
1997 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Centro de Arte Hélio Oiticica
1998 - Vitória ES - Antonio Manuel: pinturas e desenhos, na Galeria de Arte e Pesquisa da Ufes
1998 - Niterói RJ - Antonio Manuel, no MAC/Niterói
1999 - Paris (França) - Fantasma - instalação, na Galerie Nationale du Jeu de Paume
1999 - São Paulo SP - Individual, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2000 - Porto (Portugal) - Individual, na Fundação de Serralves
2001 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na H.A.P Galeria
2002 - Rio de Janeiro RJ - Antonio Manuel, no Museu da Chácara do Céu
2002 - São Paulo SP - Antonio Manuel, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2003 - São Paulo SP - Antonio Manuel, no CCSP
Exposições Coletivas
1965 - Rio de Janeiro RJ - Salão dos Adolescentes
1966 - Curitiba PR - 23º Salão Paranaense de Belas Artes, na Biblioteca Pública do Paraná - prêmio de desenho
1966 - Rio de Janeiro RJ - 15º Salão Nacional de Arte Moderna
1966 - Salvador BA - 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional de Brasília
1967 - Campinas SP - 3º Salão de Arte Contemporânea - grande medalha de prata
1967 - Petrópolis RJ - 1º Salão Nacional de Pintura Jovem, no Hotel Quitandinha
1967 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Arte Moderna
1967 - Rio de Janeiro RJ - Nova Objetividade Brasileira, no MAM/RJ
1967 - Rio de Janeiro RJ - Tropicália, no MAM/RJ
1967 - São Paulo SP - 9º Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal - prêmio aquisição
1968 - Campinas SP - 4º Salão de Arte Contemporânea, no MAC/Campinas - prêmio de desenho
1968 - Curitiba PR - 25º Salão Paranaense, na Biblioteca Pública do Paraná - prêmio de gravura
1968 - Rio de Janeiro RJ - 17º Salão Nacional de Arte Moderna
1968 - Rio de Janeiro RJ - Apocalipopótese, no Pavilhão Japonês
1968 - Rio de Janeiro RJ - Arte no Aterro: um mês de arte pública, no Aterro do Flamengo e Pavilhão Japonês.
1968 - Rio de Janeiro RJ - O Artista Brasileiro e a Iconografia de Massa, na Esdi
1968 - Salvador BA - 2ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
1969 - Rio de Janeiro RJ - Salão da Bússola, no MAM/RJ - prêmio aquisição
1970 - Rio de Janeiro RJ - 19º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1971 - Tóquio (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints
1971 - Kyoto (Japão) - International Biennial Exhibition of Prints
1973 - São Paulo SP - Expo-Projeção 73, no Espaço Grife
1975 - Rio de Janeiro RJ - Mostra de Arte Experimental de Filmes Super-8, Audiovisual e Videotape, na Galeria Maison de France
1976 - Veneza (Itália) - 38º Bienal de Veneza - Setor Atualidade Internacional
1978 - São Paulo SP - O Objeto na Arte: Brasil anos 60, no MAB/Faap
1979 - Lisboa (Portugal) - Lis´79: Lisbon International Show
1980 - Milão (Itália) - Quasi Cinema, no Centro Internazionale di Brera
1980 - Rio de Janeiro RJ - Frutos do Espaço, no Espaço ABC
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1981 - Curitiba PR - Antonio Manuel, Reinaldo Jardim e Rettamazzo, no Solar do Rosário
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Reino Unido) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1983 - Rio de Janeiro RJ - A Flor da Pele: pintura e prazer, no Centro Empresarial Rio
1983 - Rio de Janeiro RJ - Instalação, no Parque da Catacumba
1984 - Niterói RJ - Arte Brasileira Atual, na UFF
1984 - Rio de Janeiro RJ - Intervenções no Espaço Urbano, na Funarte. Galeria Sérgio Milliet
1985 - Rio de Janeiro RJ - Encontros, na Petite Galerie
1986 - Rio de Janeiro RJ - Depoimento de uma Geração: 1969-1970, na Galeria de Arte Banerj
1986 - São Paulo SP - Coletiva, no Gabinete de Arte
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1988 - Ribeirão Preto SP - Arte Hoje 88, na Casa da Cultural - artista convidado
1988 - Rio de Janeiro RJ - O Eterno é Efêmero, na Petite Galerie
1989 - Rio de Janeiro RJ - Gravura Brasileira: 4 temas, na EAV/Parque Lage
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, no MAM/RJ
1990 - São Paulo SP - Figurativismo/Abstracionismo. O Vermelho na Pintura Brasileira, no Itaú Cultural
1991 - Lisboa (Portugal) - Coletiva, na Secretaria de Cultura de Lisboa
1991 - Rio de Janeiro RJ - Imagem sobre Imagem, no Espaço Cultural Sérgio Porto
1991 - Rio de Janeiro RJ - Mário Pedrosa, Arte Revolução, Reflexão, no CCBB
1992 - Porto Alegre RS - Mário Pedrosa, Arte, Revolução e Reflexão, no Centro Municipal de Cultura
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1ª A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Coca-Coca 50 Anos com Arte, no MAM/RJ
1992 - São Paulo SP - Coca-Coca 50 Anos com Arte, no MAM/SP
1992 - São Paulo SP - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - Brasília DF - Um Olhar sobre Joseph Beuys, no MAB/DF
1993 - Florença (Itália) - Brasil: Segni d'Art, na Biblioteca Nationale Centrale di Firenze
1993 - Milão (Itália) - Brasil: Segni d'Arte, na Biblioteca Nazionale Braidense
1993 - Rio de Janeiro RJ - Arte Erótica, no MAM/RJ
1993 - Rio de Janeiro RJ - Emblemas do Corpo: o nu na arte moderna brasileira, no CCBB
1993 - São Paulo SP - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Galeria de Arte do Sesi
1993 - Veneza, Milão, Florença e Roma (Itália) - Brasil, Segni d'Arte, na Querini Stanpalia, na Biblioteca Braidense, na Biblioteca Nationale e no Centro de Estudos Brasileiros
1994 - Belo Horizonte MG - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70
1994 - Penápolis SP - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, na Galeria Itaú Cultural
1994 - Rio de Janeiro RJ - Instalação, Fantasma, na Galeria do Ibeu - premiado
1994 - Rio de Janeiro RJ - LivroObjeto: a fronteira dos vazios, no CCBB
1994 - Rio de Janeiro RJ - O Desenho Moderno no Brasil: Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM/RJ
1994 - Rio de Janeiro RJ - Trincheiras: arte e política no Brasil, no MAM/RJ
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1994 - São Paulo SP - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, no Itaú Cultural
1994 - São Paulo SP - Poética da Resistência: aspectos da gravura brasileira, na Galeria de Arte do Sesi
1995 - Erfurt (Alemanha) - Configura 2 - Dialog der Kulturen, na Gallery Fischmark
1995 - Rio de Janeiro RJ - A Arma Fálica, no Rio Arte
1995 - São Paulo SP - Livro-Objeto: a fronteira dos vazios, no MAM/SP
1996 - Brasília DF - O Efêmero na Arte Brasileira: anos 60/70, no Itaú Galeria
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói
1997 - Nova York (Estados Unidos) - Re-Aligning Visions: alternative currents in South American drawing, no El Museo del Barrio
1997 - Little Rock (Estados Unidos) - Re-Aligning Visions: alternative currents in South American drawing, no Arkansas Art Center
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
1998 - Austin (Estados Unidos), Caracas (Venezuela) e Monterrey (México) - Re-Aligning: alternative currents in South American drawing, na Archer M. Huntington Art Gallery, Museo de Bellas Artes e no Museo de Arte Contemporáneo
1998 - Niterói RJ - Ocupações Descobrimentos, no MAC/Niterói
1998 - Rio de Janeiro RJ - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - Trinta Anos de 68, no CCBB
1998 - São Paulo SP - 24ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1998 - São Paulo SP - Formas Transitivas: arte brasileira, construção e invenção 1970/1998, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
1998 - São Paulo SP - Fronteiras, no Itaú Cultural
1998 - São Paulo SP - Múltiplos, na Valu Oria Galeria de Arte
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1998 - São Paulo SP - Teoria dos Valores, no MAM/SP
1999 - Miami (Estados Unidos) - Re-Aligning Visions: alternative currents in South American drawing, no Miami Art Museum
1999 - Nova York (Estados Unidos) - Global Conceptualism: points of origins 1950s-1980s, no The Queens Museum of Art
1999 - Nova York - Global Conceptualism: point of origin 1950-80, no Queens Museum of Art
1999 - Minneapolis - Global Conceptualism: point of origin 1950-80, no Walker Art Center
1999 - Miami (Estados Unidos) - Global Conceptualism: point of origin 1950-80, no Miami Art Museum
1999 - Rio de Janeiro RJ - Cotidiano/Arte. O Objeto - Anos 60/90, no MAM/RJ
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Consumo - Beba Mona Lisa, no Itaú Cultural
1999 - São Paulo SP - Cotidiano/Arte. O Objeto - Anos 60/90, no Itaú Cultural
2000 - Madri (Espanha) - Versiones del Sur: Cinco Propuestas en Torno a la Arte en América, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía
2000 - Niterói RJ - Pinturas na Coleção João Sattamini, no Museu de Arte Contemporânea
2000 - Rio de Janeiro RJ - Jornal Aberto, no Museu do Telephone
2000 - Rio de Janeiro RJ - Situações: arte brasileira anos 70, na Fundação Casa França-Brasil
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento. Arte Contemporânea, na Fundação Bienal
2000 - São Paulo SP - Leituras Construtivas, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2001 - Campinas SP - (quase) Efêmera Arte, no Itaú Cultural
2001 - Nova York (Estados Unidos) - Brazil: body and soul, no Solomon R. Guggenheim Museum
2001 - Oxford (Reino Unido) - Experiment Experiência: art in Brazil 1958-2000, no Museum of Modern Art
2001 - Rio de Janeiro RJ - A Trajetória: o experimento do artista, a trajetória e o processo, na Funarte
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light
2001 - Rio de Janeiro RJ - O Espírito de Nossa Época, no MAM/RJ
2001 - São Paulo SP - Anos 70: Trajetórias, no Itaú Cultural
2001 - São Paulo SP - O Espírito de Nossa Época, no MAM/SP
2001 - São Paulo SP - Trajetória da Luz na Arte Brasileira, no Itaú Cultural
2002 - Rio de Janeiro RJ - Artefoto, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Entre a Imagem e a Palavra: módulo 2, na Sala MAM-Cittá América
2002 - Rio de Janeiro RJ - Identidades: o retrato brasileiro na Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
2002 - São Paulo SP - A Forma e a Imagem Técnica na Arte do Rio de Janeiro: 1950-1975, no Paço das Artes
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2003 - Brasília DF - Artefoto, no CCBB
2003 - Campos dos Goytacazes RJ - Poema Planar-Espacial, no Sesc
2003 - Madri (Espanha) - Arco/2003, no Parque Ferial Juan Carlos I
2003 - Nova Friburgo RJ - Poema Planar-Espacial, na Galeria Sesc Nova Friburgo
2003 - Rio de Janeiro RJ - Bandeiras do Brasil, no Museu da República
2003 - São Paulo SP - A Subversão dos Meios, no Itaú Cultural
2003 - São Paulo SP - Arco 2003, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2003 - São Paulo SP - Arte e Sociedade: uma relação polêmica, no Itaú Cultural
2004 - São Paulo SP - Arte Contemporânea: uma história em aberto, no Gabinete de Arte Raquel Arnaud
2005 - Belo Horizonte MG - 40/80: uma mostra de arte brasileira, na Léo Bahia Arte Contemporânea Manuel
Fonte: Itaú Cultural