Aluísio Carvão

Obras de arte disponíveis

Aluísio Carvão - Sem Título

Sem Título

óleo sobre placa
1950
40 x 40 cm
Leilão de Arte Online

Biografia

Aluísio Carvão (Belém PA 1920 - Poços de Caldas MG 2001)

Pintor, escultor, ilustrador, ator, cenógrafo, professor.

Inicia sua atividade artística como ilustrador, no Pará. Atua também como escultor e cenógrafo. Passa a dedicar-se à pintura em 1946, quando realiza sua primeira exposição individual no Amapá, onde reside temporariamente. Em 1949 é contemplado pelo Ministério de Educação e Cultura - MEC com uma bolsa destinada a professores de artes e muda-se para o Rio de Janeiro. Ingressa no curso livre de pintura de Ivan Serpa (1923-1973), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1952. Integra o Grupo Frente entre 1953 e 1956, e toma parte das principais exposições coletivas ligadas ao concretismo brasileiro, como a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, em 1953, em Petrópolis; as mostras do Grupo Frente realizadas no Rio de Janeiro, em 1954 e 1955; e a 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, em São Paulo, em 1956, e no Rio de Janeiro, em 1957. Entre 1957 e 1959, leciona no MAM/RJ, substituindo Ivan Serpa. Realiza uma exposição individual na Galeria de Artes das Folhas em 1958, em São Paulo.

Assina, com os artistas Amilcar de Castro (1920-2002), Franz Weissmann (1911-2005), Lygia Clark (1920-1988), Lygia Pape (1927-2004) e o poeta Reynaldo Jardim (1926- ), o Manifesto Neoconcreto, escrito por Ferreira Gullar (1930- ) em 1959. Com esse grupo de artistas, participa da Exposição de Arte Neoconcreta, em 1959, no Rio de Janeiro, também exibida em São Paulo e Salvador.

Em 1960, participa da mostra Konkrete Kunst, em Zurique, e da Exposição de Arte Neoconcreta, em Munique. É contemplado no Salão Nacional de Arte Moderna com o prêmio de viagem ao exterior. Como artista visitante, ingressa na Hochschule für Gestaltung - HfG [Escola Superior da Forma], em Ulm, na Alemanha. Viaja por vários países da Europa e retorna ao Brasil em 1963. Torna-se professor do MAM/RJ e da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage). Entre 1966 e 1979, trabalha na área de artes gráficas e desenho industrial, produzindo cartazes, capas de livros e selos. Participa com dois trabalhos da mostra Nova Objetividade Brasileira, no MAM/RJ, em 1967.

Na década de 1980, integra diversas retrospectivas sobre arte concreta e neoconcreta. Uma importante retrospectiva do artista é realizada em 1996, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, e segue para o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA), Salvador, e MAM/RJ. Com outros artistas, participa da exposição Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, realizada em 1998 no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e em 1999 no MAM/RJ. As obras de Aluísio Carvão são apresentadas em diversas Bienais Internacionais de São Paulo; na 4ª Bienal de Tóquio, em 1957; e na 1ª Bienal Interamericana do México, em 1958.

Comentário Crítico

As pinturas de Aluísio Carvão no início de carreira, antes de se transferir para o Rio de Janeiro, são em sua maioria paisagens, em que se percebem ressonâncias do impressionismo. Após o aprendizado com Ivan Serpa (1923-1973) e o contato com o meio artístico carioca, na década de 1950, nota-se uma transformação significativa em sua pintura, que abandona a representação figurativa do real e dedica-se a explorar "estruturas reduzidas ao mínimo, rigorosas na sua geometria linear e concentradas em contrastes binários de ritmos puramente óticos".1 As composições do período em que integra o Grupo Frente, próximas ao concretismo, lidam com estruturas formais rigorosas, geométricas.

A exposição individual realizada na Galeria de Artes das Folhas, em São Paulo, em 1958, marca um momento em que o artista faz trabalhos que exploram o movimento das formas geométricas, nos quais se destaca o aspecto ótico de suas pesquisas, como em Ritmo-Centrípeto-Centrifugal, 1958, e Clarovermelho, 1959, com formas vazadas e ritmos lineares e espirais.

A adesão ao neoconcretismo leva-o, a partir de 1959, a deixar de lado as estruturas formais geométricas em favor de uma construção que se faz diretamente com a cor. As pinturas desse momento têm títulos como Vermelho-Vermelho, Amarelo-Amarelo, Rosa-Amarelo-Amarelo, com os quais o artista mostra que a cor passa a nortear seu trabalho pictórico, em telas que abolem a diferenciação entre forma, cor e fundo. Segundo o crítico Mário Pedrosa (1900-1981), "os restos de geometria de posição ainda presentes são apenas um limite convencional da fase anterior, pois que, na verdade, é agora a cor, e só ela, que por sua intensidade e saturação, pesa sobre a superfície impondo-lhe até mesmo a forma".2

A série Cromáticas, de 1957 a 1960, produzida propositalmente sem moldura, evidencia uma mudança na relação entre o quadro e a parede, numa exploração que, como afirma o crítico Fernando Cocchiarale, vai em direção à integração da obra no espaço, característica marcante do neoconcretismo. O interesse exclusivo pela cor, sua matéria, intensidade, duração, se desdobra, em 1960, do espaço bidimensional da tela para a tridimensionalidade em Cubocor, pequeno cubo de cimento uniformemente coberto por pigmento vermelho, considerado por alguns críticos como ponto alto de sua pesquisa, sendo simultaneamente objeto e cor, elemento pictórico e espacial.3 Esse aspecto é também ressaltado pelo crítico Ferreira Gullar (1930), para quem "Aluísio Carvão é um alquimista da cor. O que lhe importa não é a figura, não é a cor enquanto cor de alguma coisa, mas a cor como coisa (...) Essa busca da cor-matéria, Carvão iniciou no período neoconcreto (1959-1962), quando, ao contrário de Hélio Oiticica (1937-1980), que buscava a cor como luz, ele a queria pigmento, tão próxima do tato quanto da vista (...)".4

Depois da estada na Europa, Carvão volta ao Rio de Janeiro em 1963 e intensifica sua atuação como professor e como artista gráfico. Em sua produção pictórica utiliza materiais não tradicionais, como tampinha de garrafa, prego e barbante agrupados em suportes de madeira. Suas Superfícies Farfalhantes, como a produzida em 1967, com tampas de garrafas comprimidas e perfuradas com pregos, fixadas a um suporte, exploram os aspectos cinético e sonoro. Segue produzindo obras semelhantes na década de 1970, expostas em 1976 na Galeria Arte Global, em São Paulo.

A partir do fim dos anos 1970, retorna ao suporte tradicional da tela, privilegiando agora a articulação das cores numa linguagem lírica e evocativa, que utiliza tons vibrantes e formas com características menos rigorosas. De acordo com o crítico Roberto Pontual, nessa nova fase de sua pintura, a cor segue sendo importante, mas não mais se trata de reduzir a forma à cor, "a cor de suas pinturas recentes quer ser o berço da forma, a sua palavra inaugural. Se tudo nelas continua em geometria, como antes, cresce o chamado a uma construção que seja também metáfora".5 Esse aspecto metafórico evidencia-se nas freqüentes alusões expressas nos títulos dos trabalhos, presentes em telas dos anos 1960, como Sol e Sertão.

Durante uma permanência em Saquarema, Rio de Janeiro, produz diversas marinhas, alternando essas pinturas de caráter mais figurativo com uma pintura evocativa de sua fase concretista. As pinturas realizadas na década de 1990 exploram um repertório que, segundo o artista, é descendente do grafismo marajoara e do vocabulário da geometria pura, como triângulo, quadrado, círculo, linha, espiral. Nessas telas, surgem  sinais de festas e folguedos, pipas coloridas, bandeirolas, reminiscências da infância que lhes conferem um aspecto íntimo, memorialista e lírico.  

Notas
1  PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1987. p. 278.
2  PEDROSA, Mário. Apud PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. p. 115.
3  Para Roberto Pontual, o Cubocor é a "matéria da cor" (PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1987. p. 278). Para Fernando Cocchiarale, "o Cubo-Cor é um dos emblemas neoconcretos da subsistência da cor fora do quadro, liberta do lugar que lhe foi destinado à existência pela história da pintura" (ALUÍSIO Carvão. Texto Anna Maria Martins; introdução Fernando Cocchiarale. Rio de Janeiro: Sextante Artes, 1999. p. 13).
4  GULLAR, Ferreira. Apud AYALA, Walmir; CAVALCANTI, Carlos (orgs.). Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Brasília: MEC: INL, 1973.  p. 87.
5  PONTUAL, Roberto. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. op. cit. p. 278.

Críticas

"A preocupação inicial de Aluísio Carvão era com a forma: reduzir a obra a estruturas elementares, gestálticas. A partir da dissidência neoconcreta, da qual fez parte, é a cor que irá se impor, envolvendo a estrutura, ou melhor, a cor é, ela mesma, espaço. Carvão não é um pintor metafísico. Através da cor ele revela sua relação sensual com o mundo. Como ele diz: 'Vermelhos-guarás, araras, aroma das flores de manacá, o som do vento terral, o calor equatorial, o amarelo-laranja do sol, ressonâncias atávicas de Van Gogh e Mondrian, em trânsito pela Península Ibérica, Nordeste, Amazônia e nosso litoral daqui'. Nas pinturas da 'série cromativa' ou no 'cubocor' da fase neoconcreta, Carvão dá à cor sua máxima concretude e fisicalidade, mas, feito isto, ocorre a retração da cor, que se mutiplica em complementares, abrindo caminho para a caracterização como espaço lírico, território da memória. Como a pipa controlada pela mão do empinador, a memória (cor, forma) flana, levita, flui. Sua linguagem e seus motivos são aéreos: sóis, luas, pipas, bandeirolas, mastros, arcos. Enfim, são formas que voam e ascendem, sem contudo perder o vínculo com a terra".
Frederico Morais
MORAIS, Frederico. Vertente construtiva. In: DACOLEÇÃO: os caminhos da arte brasileira. São Paulo: Júlio Bogoricin, 1986. p. 131-132.

"Hoje, batida por ventos mais ou menos fortes de economia geométrica, a pintura de Aluísio Carvão povoa-se de sinais de festa, festejo e folguedo, alegre e luminosa. Entre esses sinais, as pipas, numa viva reminiscência das cores soltas e oscilantes, tropicais, no ar de sua infância lá no Norte. ´Os signos mais presentes na minha pintura, agora, são descendentes do grafismo índio-marajoara e do vocabulário da geometria pura - triângulo, quadrado, círculo, entrementes a linha, espiral´, disse ele em 1982".
Roberto Pontual
PONTUAL, Roberto. Aluísio Carvão. In: _______. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1987. p. 277.

"Ao longo de sua vida construiu um universo visual justificado exatamente pela capacidade de despertar emoções através do olhar. O grande desafio, no entanto, é o destas emoções estarem calcadas também na intelecção. Ao optar, a partir dos anos 50, pela elaboração de um repertório abstrato ligado a orientações construtivistas, dedicou-se ao enfrentamento das questões científicas relativas à forma e à cor, ao exercício reflexivo sobre o fazer artístico. A premissa sensorial e os rigores do conhecimento analítico se integralizaram na obra de Carvão e tornam sua presença uma das mais ricas e fecundas da arte brasileira".
Claudio Telles
TELLES, Cláudio. Diamante Carvão. In: CARVÃO, Aluísio. Aluísio Carvão. Rio de Janeiro: MAM, 1996. p. 9.

"No campo da pintura, Carvão, tal como outros neoconcretos, aboliu, progressivamente, a clara diferenciação hierárquica legada pela Arte Clássica, e preservada pelo Concretismo, entre forma, cor e fundo. Os neoconcretos tendem à minimização e, até mesmo, à supressão dessa hierarquia, tratando desses elementos enquanto equivalentes, subordinando-os a uma unidade maior: o espaço. Obras como Clarovermelho (1959) e as Cromáticas, produzidas entre 1957 e 1960, deliberadamente sem moldura (em sentido semelhante ao experimentado por Lygia Clark, Hélio Oiticica, Hércules Barsotti e Willys de Castro) suscitam a convivência entre espaços institucional e simbolicamente diversos: o quadro e a parede.

A integração da obra com o espaço real tornou-se uma das questões partilhadas pelos diversos artistas dessa tendência, mesmo no campo da escultura. Essa busca de integração determinou, no caso de Hélio Oiticica, o abandono da pintura de cavalete e a busca da cor (para ele finalidade última da pintura) vazou para o próprio espaço nos 'Núcleos', 'Penetráveis', 'Relevos espaciais', 'Bólides' e 'Parangolés'. Em sentido semelhante, isto é, na valorização da cor enquanto elemento pictórico e espacial por excelência, Carvão produziu o Cubo-Cor, em 1960. A despeito de retornar em seguida ao suporte tradicional da tela, Cubo-Cor é um dos emblemas neoconcretos da subsistência da cor fora do quadro, liberta do lugar que lhe foi destinado à existência pela história da pintura.

Desde sua gênese, no bojo histórico da Abstração Concretivista dos anos 50 até a atualidade, a potência espaço-formal da cor constitui o cerne da poética de Aluísio Carvão. Quis o destino que as escolhas estéticas iniciais do artista situassem sua obra no epicentro das transformações radicais experimentadas pela vanguarda brasileira há cinco décadas".
Fernando Cocchiarale
COCCHIARALE, Fernando. Prefácio. In: ALUÍSIO Carvão. Rio de Janeiro: Sextante Artes, 1999. p. 12-13.

"Aluísio pertenceu ao grupo de pintores que constituíram o Grupo Frente, tendo sempre se caracterizado pelo esmero no acabamento e harmonia sutil dos elementos lineares e cromáticos. O contato com as obras e idéias dos concretos paulistas, na 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta (1956-57), levou-o a um despojamento maior da forma, à rejeição integral das combinações tonais, donde evoluiria para um tipo de construção rítmica em que forma e fundo se entrosam num só movimento. (...) A exposição neoconcreta de março de 1959 viria ampliar nele essa divergência com a concepção concretista o que lhe permitiu voltar, já dentro de outra visão espacial, à exploração da cor, que o rigor concretista o fizera abandonar. Mas não se trata aqui, de mera volta, e sim, de redescoberta, uma vez que a cor ressurge livre de qualquer função figurativa ou demarcativa, para se tornar o elemento fundamental, significante, da obra. Tampouco pode-se dizer que se trata da cor subjetiva, no sentido de que esteja ela presa às tonalidades próprias à cor atmosférica, de fundo figurativo e sentimental. A cor das últimas obras de Carvão (1959-60), é a um tempo clara e densa, nem se expõe totalmente à percepção nem se refugia em dissimulações e truques. Ela dura diante de nós. A vista a penetra, mas nunca até a decifração total, como se se alojasse no cerne da  cor, na polpa da cor, lá onde a percepção já não encontra a resistência do objeto e onde tudo é apenas tempo de perceber".
Ferreira Gullar
GULLAR, Ferreira. Arte neoconcreta: uma contribuição brasileira. In: CARVÃO, Aluísio; SILVEIRA, Dora (coord.). Aluísio Carvão. Rio de Janeiro: MAC-Niterói, 2001. p. 19-21.

Depoimentos

"Não posso fazer uma análise profunda dessas minhas referências, uma análise, digamos, psicanalítica. Mas não quero arrancar de mim a apreensão do primeiro fenômeno, do primeiro fato estético que testemunhei no Pará quando criança, o olho d'água. De repente, na mata fechada, um facho de luz caiu sobre o olho d'água, como se fosse a vida nascendo. Em volta havia borboletas coloridas, os pássaros cantavam e as folhas farfalhavam. Tudo era mágico, até o sabor da pitanga que tinha por perto. Aí tive vontade de pintar e improvisei tintas com pigmentos naturais, o anil, o urucum vermelho, o carvão amassado, o alvaiade, a planta brasileira que me fornecia o amarelo e o verde. Meu pai observou aquilo e me deu de presente de Natal uma aquarela com as sete cores do arco-íris. Fiquei fascinado e reproduzi uma ninfa tomando banho, que saiu na revista Eu Sei Tudo. Quando mostrei para a diretora do Grupo Escolar Floriano Peixoto, ela me ofereceu uma bolsa de estudos na Escola de Belas Artes, mas era muito garoto e meu pai não me deixou sair de Belém do Pará. Talvez tenha sido melhor assim, porque me livrei do momento acadêmico, do figurino, e aprendi sozinho. (...) Eu visitei o Rio pela primeira vez em 1946, mas voltei em 1949 para fazer um curso de especialização para professores de desenho. Naquela época, Murilo Braga me convidou para trabalhar para o Ministério da Educação. Não sabia exatamente o que era arte moderna. Sentia apenas afinidade com a pintura de Van Gogh. Foi no Banco Boavista, na Candelária, futuro embrião do Museu da Arte Moderna do Rio, que eu aprendi a ver arte moderna. Em seguida, vi um anúncio de um curso de pintura do Ivan Serpa, no MAM. Dessa relação entre professores e alunos com as mesmas idéias acabou surgindo o Grupo Frente. Houve, então, a Bienal de 51 com Max Bill (1908-1994) e nós ficamos muito impressionados com o concretismo, embora já conhecêssemos Albers naquela época. Mas o que me interessava mesmo era a liberdade que a geometria me poderia trazer. Não me envolvia muito na parte teórica do Grupo Frente, que ficava mais a cargo de Ferreira Gullar. (...) Tive fases mais românticas, como a das pipas, em que a cor vermelha aparecia menos ou de uma forma mais discreta. Não foi sempre, mas em alguns quadros em que predominava o verde eu identificava algo da Amazônia. Vivi um tempo no Amapá e no Equador, onde a fauna e a flora são muito ricas. De qualquer forma, as cores não têm essa dimensão evocativa, embora seja possível alguma associação como, por exemplo, entre as pipas de minha infância e os passarinhos que passam em frente da janela de meu ateliê no Rio. De repente passa um navio e os passarinhos cortam a cor dele com seu vôo. Esses momentos afetivos acabam sendo essenciais para a minha pintura. Muitas vezes cheguei ao ateliê às 5 da manhã só para ver o sol nascer e testar a cor que havia deixado secando no potinho. Foi por isso que não fiquei na Europa. Aqui estou perto do mar, tenho o sol e o calor de que necessito".
Aluísio Carvão
CARVÃO, Aluísio. A pintura me envolve de forma permanente. Estado de S. Paulo, Caderno 2, 12 jul. 2001.

Acervos

Coleção Gilberto Chateaubriand - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) - Rio de Janeiro
Coleção João Satamini - Museu de Arte Contemporânea (MAC-Niterói) - Niterói RJ
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) - São Paulo SP

Exposições Individuais

1946 - Macapá AP - Primeira individual
1958 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte da Folha
1961 - Rio de Janeiro RJ - Aluísio Carvão: pinturas de 1958 a 1960, no MAM/RJ
1966 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Relevo
1967 - Belo Horizonte MG - Individual, na Galeria Guignard
1976 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Global
1980 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1982 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Saramenha
1983 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Arte Global
1986 - Rio de Janeiro RJ - Aluísio Carvão um Percurso: momentos, na Galeria de Arte do Centro Empresarial Rio
1986 - Rio de Janeiro RJ - Aluisio Carvão: pinturas, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1986 - São Paulo SP - Individual, na Galeria de Arte São Paulo
1989 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1991 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Thomas Cohn Arte Contemporânea
1995 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Paço Imperial
1996 - Curitiba PR - Aluísio Carvão: retrospectiva, no Museu Metropolitano de Arte de Curitiba
1996 - Salvador BA - Aluísio Carvão: retrospectiva, MAM/BA
1996 - Rio de Janeiro RJ - Aluísio Carvão: retrospectiva, MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Biblioteca Euclides da Cunha
2001 - Niteroí RJ - Individual, no MAC/Niterói

Exposições Coletivas

1946 - Belém PA - Salão Paraense de Belas Artes - menção honrosa
1953 - Petrópolis RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, no Hotel Quitandinha
1953 - Rio de Janeiro RJ - 2º Salão Nacional de Arte Moderna, no MNBA
1953 - São Paulo SP - 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados
1954 - Rio de Janeiro RJ - 1º Grupo Frente, na Galeria Ibeu Copacabana
1954 - Rio de Janeiro RJ - Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura
1955 - Rio de Janeiro RJ - 2º Grupo Frente, no MAM/RJ
1955 - Rio de Janeiro RJ - 4º Salão Nacional de Arte Moderna
1955 - São Paulo SP - 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações
1956 - Resende RJ - 3º Grupo Frente, no Itatiaia Country Club
1956 - São Paulo SP - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP
1956 - Volta Redonda RJ - 4º Grupo Frente, na CSN
1957 - Buenos Aires (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Moderno
1957 - Lima (Peru) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte de Lima
1957 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/RJ
1957 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Arte Moderna
1957 - Rosario (Argentina) - Arte Moderna no Brasil, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino
1957 - Santiago (Chile) - Arte Moderna no Brasil, no Museo de Arte Contemporáneo
1957 - São Paulo SP - 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1957 - Tóquio (Japão) - 4ª Bienal de Tóquio
1958 - Cidade do México (México) - 1ª Bienal Interamericana de Pintura y Grabado, no Instituto Nacional de Bellas Artes
1958 - Rio de Janeiro RJ - 7º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ
1959 - Leverkusen (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1959 - Munique (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, na Kunsthaus
1959 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MAM/RJ
1959 - Salvador BA - Exposição de Arte Neoconcreta, na Galeria Belvedere da Sé
1959 - São Paulo SP - 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1959 - Viena (Áustria) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Hamburgo (Alemanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Lisboa (Portugal) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Madri (Espanha) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Paris (França) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Exposição de Arte Neoconcreta, no MEC
1960 - Rio de Janeiro RJ - 9º Salão Nacional de Arte Moderna, no MAM/RJ - prêmio viagem ao exterior
1960 - Utrecht (Holanda) - Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa
1960 - Zurique (Suíça) - Konkrete Kunst, na Helmhaus
1961 - Rio de Janeiro RJ - 1º O Rosto e a Obra, na Galeria Ibeu Copacabana
1961 - São Paulo SP - 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho
1967 - Brasília DF - 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, no Teatro Nacional Cláudio Santoro
1967 - Rio de Janeiro RJ - Nova Objetividade Brasileira, no MAM/RJ
1973 - São Paulo SP - 12ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1974 - Rio de Janeiro RJ - O Mar, na Galeria Ibeu Copacabana
1975 - São Paulo SP - 7º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1977 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, no MAM/RJ
1977 - São Paulo SP - Projeto Construtivo Brasileiro na Arte: 1950-1962, na Pinacoteca do Estado
1980 - Rio de Janeiro RJ - Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici
1981 - Rio de Janeiro RJ - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1982 - Lisboa (Portugal) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Lisboa (Portugal) - Do Moderno ao Contemporâneo: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
1982 - Londres (Inglaterra) - Brasil 60 Anos de Arte Moderna: Coleção Gilberto Chateaubriand, na Barbican Art Gallery
1982 - Rio de Janeiro RJ - Contemporaneidade: homenagem a Mário Pedrosa, no MAM/RJ
1983 - Rio de Janeiro RJ - 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1983 - Rio de Janeiro RJ - À Flor da Pele: pintura e prazer, na Galeria do Centro Empresarial Rio
1983 - São Paulo SP - 14º Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1983 - São Paulo SP - 17ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal
1984 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata - Hotel Quitandinha 1953, na Galeria de Arte Banerj
1984 - Rio de Janeiro RJ - Grupo Frente: 1954-1956, na Galeria de Arte Banerj
1984 - Rio de Janeiro RJ - Neoconcretismo 1959-1961, na Galeria de Arte Banerj
1984 - Rio de Janeiro RJ - Pintura Brasileira Atuante, no Espaço Petrobras
1984 - São Paulo SP - Coleção Gilberto Chateaubriand: retrato e auto-retrato da arte brasileira, no MAM/SP
1984 - São Paulo SP - Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras, na Fundação Bienal
1984 - Volta Redonda RJ - Grupo Frente 1954-1956
1985 - Rio de Janeiro RJ - 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1986 - Resende RJ - Grupo Frente 1954-1956
1986 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Mostra Christian Dior de Arte Contemporânea: pintura, no Paço Imperial
1986 - Rio de Janeiro RJ - JK e os Anos 50: uma visão da cultura e do cotidiano, na Galeria Investiarte
1987 - Paris (França) - Modernidade: a arte brasileira do século XX, no Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris
1987 - Rio de Janeiro RJ - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, na Funarte. Centro de Artes
1987 - Rio de Janeiro RJ - Ao Colecionador: homenagem a Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1987 - Rio de Janeiro RJ - Rio de Janeiro, Fevereiro, Março: do modernismo à geração 80, na Galeria de Arte Banerj
1987 - São Paulo SP - 1ª Abstração Geométrica: concretismo e neoconcretismo, no MAB/Faap
1988 - Rio de Janeiro RJ - Exposição, na Galeria de Arte Centro Empresarial Rio
1988 - São Paulo SP - Modernidade: a arte brasileira do século XX, no MAM/SP
1989 - Ouro Preto MG - Ideologia Inconfidente em Processo, no Museu da Inconfidência
1989 - Rio de Janeiro RJ - Olhar para o Futuro, na Galeria H. Stern
1989 - Rio de Janeiro RJ - Pequenas Grandezas dos Anos 50, na Gabinete de Arte Cleide Wanderley
1989 - Rio de Janeiro RJ - Rio Hoje, no MAM/RJ
1990 - Atami (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Brasília DF - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Rio de Janeiro RJ - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Rio de Janeiro RJ - Primavera 90, na Galeria H. Stern
1990 - São Paulo SP - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea, na Fundação Brasil-Japão
1990 - Sapporo (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1990 - Tóquio (Japão) - 9ª Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea
1991 - Rio de Janeiro RJ - Processo nº 738.765-2, na EAV/Parque Lage
1992 - Rio de Janeiro RJ - 1º A Caminho de Niterói: Coleção João Sattamini, no Paço Imperial
1992 - Rio de Janeiro RJ - Natureza: quatro séculos de arte no Brasil, no CCBB
1992 - Zurique (Suíça) - Brasilien: entdeckung und selbstentdeckung, na Kunsthaus Zürich
1993 - Rio de Janeiro RJ - Brasil: 100 Anos de Arte Moderna, no MNBA
1993 - Rio de Janeiro RJ - O Papel do Rio, no Paço Imperial
1993 - Rio de Janeiro RJ - Paixão do Olhar, no MAM/RJ
1993 - São Paulo SP - 23º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP
1994 - Rio de Janeiro RJ - Exposição Comemorativa dos 40 Anos de Fundação do Grupo Frente, na Galeria Ibeu Copacabana
1994 - Rio de Janeiro RJ - Sob o Signo de Gêmeos, na Galeria Saramenha
1994 - São Paulo SP - Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal
1995 - Lausanne (Suíça) - Rio: mistérios e fronteiras, no Musée de Pully
1995 - Rio de Janeiro RJ - Projeto Finep, no Paço Imperial
1996 - Niterói RJ - Arte Contemporânea Brasileira na Coleção João Sattamini, no MAC/Niterói
1996 - Rio de Janeiro RJ - 2ª Universidarte, na Universidade Estácio de Sá - Prêmio Universidade Estácio de Sá
1996 - Rio de Janeiro RJ - Rio: mistérios e fronteiras, no MAM/RJ
1996 - São Paulo SP - Desexp(l)os(ign)ição, na Casa das Rosas
1997 - Porto Alegre RS - 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, na Aplub; na Casa de Cultura Mário Quintana; na DC Navegantes; na Edel; na Usina do Gasômetro; no Instituto de Artes da UFRGS; na Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul; no Margs; no Espaço Ulbra; no Museu de Comunicação Social; na Reitoria da UFRGS e no Theatro São Pedro
1997 - Porto Alegre RS - Exposição do Acervo da Caixa, na Conjunto Cultural da Caixa
1997 - Porto Alegre RS - Exposição Paralela,, no Museu da Caixa Econômica Federal
1997 - Porto Alegre RS - Imaginário Objetual, nas Oficinas do Deprec; no Depósito da Marinha; no Parque da Marinha do Brasil e espaços públicos da cidade
1997 - Porto Alegre RS - Vertente Construtiva e Design, no Espaço Cultural Ulbra
1997 - Rio de Janeiro RJ - Ar: exposição de artes plásticas, brinquedos, objetos e maquetes, no Paço Imperial
1997 - Rio de Janeiro RJ - Artistas Desenhistas, no Sesc Copacabana
1997 - São Paulo SP - Exposição do Acervo da Caixa, na Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Rio de Janeiro RJ - Exposição do Acervo da Caixa, na Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Curitiba PR - Exposição do Acervo da Caixa, na Conjunto Cultural da Caixa
1998 - Niterói RJ - Espelho da Bienal, no MAC/Niterói
1998 - Rio de Janeiro RJ - 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ
1998 - Rio de Janeiro RJ - Anos 60/70: Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM/RJ
1998 - São Paulo SP - Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner, no MAM/SP
1998 - São Paulo SP - O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand - MAM/RJ, no Masp
1999 - Rio de Janeiro RJ - Arte Construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner, no MAM/RJ
1999 - Salvador BA - 60 Anos de Arte Brasileira, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal
2000 - Lisboa (Portugal) - Século 20: arte do Brasil, na Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão
2000 - Rio de Janeiro RJ - 8ª Universidarte, na Universidade Estácio de Sá - Prêmio Universidade Estácio de Sá
2000 - Rio de Janeiro RJ - Afinidades Eletivas II, na Galeria do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
2000 - Rio de Janeiro RJ - Quando o Brasil era Moderno: artes plásticas no Rio de Janeiro de 1905 a 1960, no Paço Imperial
2000 - São Paulo SP - Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal
2001 - Niterói RJ - Aluísio Carvão e Ione Saldanha, no MAC/Niterói
2001 - Rio de Janeiro RJ - Aquarela Brasileira, no Centro Cultural Light

Exposições Póstumas

2001 - Rio de Janeiro RJ - 9º Universidarte, na Universidade Estácio de Sá. Galeria Maria Martins
2001 - Rio de Janeiro RJ - A Imagem do Som de Antônio Carlos Jobim, no Paço Imperial
2002 - Belém PA - 21º Salão Arte Pará, no Mabe
2002 - Niterói RJ - Diálogo, Antagonismo e Replicação na Coleção Sattamini, no MAC/Niterói
2002 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Mercedes Viegas Escritório de Arte
2002 - Rio de Janeiro RJ - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - Rio de Janeiro RJ - Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, no Paço Imperial
2002 - Rio de Janeiro RJ - Genealogia do Espaço, na Galeria do Parque das Ruínas
2002 - Rio de Janeiro RJ - Individual, no Mercedes Viegas Escritório de Arte
2002 - Rio de Janeiro RJ - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Collección Cisneros, no MAM/RJ
2002 - São Paulo SP - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2002 - São Paulo SP - Mapa do Agora: arte brasileira recente na Coleção João Sattamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Instituto Tomie Ohtake
2002 - São Paulo SP - Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto, Colección Cisneros, no MAM/SP
2003 - Brasília DF - Arte Brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem, no CCBB
2003 - Campos dos Goytacazes RJ - Poema Planar-Espacial, no Sesc
2003 - Nova Friburgo RJ - Poema Planar-Espacial, na Galeria Sesc Nova Friburgo
2003 - Rio de Janeiro RJ - Ordem x Liberdade, no MAM/RJ
2003 - Rio de Janeiro RJ - Tesouros da Caixa: arte moderna brasileira no acervo da Caixa, no Conjunto Cultural da Caixa
2004 - Niterói RJ - Modernidade Transitiva, no MAC/Niterói
2004 - São Paulo SP - Pintura Reencarnada, no Paço das Artes
2005 - Petrópolis RJ - Expresso Abstrato, no Museu Imperial

Fonte: Itaú Cultural