Percurso Histórico da Arte Nipo-Brasileira
A história da arte nipo-brasileira começa em 1935, com o surgimento do grupo Seibi, formado por artistas plásticos de São Paulo. Tratava-se de um grupo de artistas japoneses que se reunia para discutir o aprimoramento técnico e a divulgação de suas obras. Entre os fundadores, estavam Hajime Higaki, Shigeto Tanaka, Tomoo Handa, entre outros.
Com a Segunda Guerra Mundial, o grupo teve suas atividades interrompidas e se dispersou. Na década de 40, o grupo retomou suas atividades com o apoio de novos integrantes que se tornariam ícones das artes no Brasil. Entre os novos integrantes, estavam nomes como Tomie Ohtake, Manabu Mabe, Tikashi Fukushima, Kazuo Wakabayashi e Flávio Shiró.
Na década de 50, surgiu o Salão do Grupo Seibi, com a realização de 14 edições até a década de 70, o que fez do salão um grande espaço de projeção dos artistas nipo-brasileiros no meio artístico nacional. Até então, o estilo adotado por eles era o figurativo.
Alguns desses artistas do Seibi estrearam a primeira edição da Bienal de Artes em 1951. A partir dessa data, muitos deles passaram a ter novas inspirações para suas obras, que deixaram de ter predominância figurativa.
Esse foi o caso de dois ícones do mundo das artes nipo-brasileiras: Manabu Mabe (1924–1969) e Tomie Ohtake (1913). Mabe partiu para o estilo abstracionista. Tomie, por sua vez, mistura formas e cores em suas composições, que vão da pintura à escultura.
James Lisboa realizará um Leilão de Arte nos dias 18 e 19 de março de 2014, entre outros artistas renomados destacam-se: Tomie Ohtake, Manabu Mabe, Tikashi Fukushima, Flávio Shiró e Sachiko Koshikoku.