Parágrafos sobre Arte Abstrata
A escola de arte abstrata nasceu na Europa no século XX e tinha como fundamento, no pensamento de vanguarda, negar a tradição da história da arte clássica, que faziam representações realísticas da natureza. A preocupação do artista com a abstração era de fazer uma composição apenas com linhas, formas e cores que nada se assemelhavam com a realidade exterior. Um dos grandes nomes que introduziram o abstracionismo no campo da artes plásticas foi Wassily Kandinsky, que comparava sua arte com a representação visual da música.
“A cor é a tecla. O olho é o martelo. A alma o piano de inúmeras cordas.” – Wassily Kandinsky
No Brasil a arte abstrata tomou popularidade depois da 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), que trouxe da Europa os mais famosos quadros abstratos da época. A partir disso os artistas nacionais começaram a seguir essa tendência a partir de duas vertentes, a abstração Lírica que inspirava-se no instinto e na intuição do artista, e a abstração Geométrica que focava na análise intelectual para criar uma relação entre formas geométricas.
Entre os artistas brasileiros de arte abstrata, podemos destacar: Wega Nery, Roberto Burle Marx, Leda Catunda, Manabu Mabe, Flavio Shiró, Antonio Bandeira, Paulo Monteiro, Danilo Di Prete, Tomie Ohtake, Tikashi Fukushima, Frans Krajcberg, Fernando Odriozola, Silvio Oppenheim, Marysia Portinari, Iberê Camargo, Alberto Balestro, Antonio Manuel, Leopoldo Raimo, Rogerio Policelo, Emanoel Araújo, Rubem Valentim, Mário Silésio, Alfredo Volpi, Arcangelo Ianelli, Sergio Camargo, Amilcar de Castro, Eduardo Sued, Amélia Toledo, Carlos Vergara, Niobe Xandó, Arthur Piza e Antonio Dias, Abraham Palatnik, Ivan Serpa, Loio-Pérsio, Luiz Sacilotto, Lygia Clark e Valdemar Cordeiro.
As obras sitadas acima participam do Leilão de Arte – James Lisboa. Mais informações e catálogo online completo, visite o site: