Zhang Daqian

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Biografia

Zhang Daqian (1899)

Zhang Daqian foi um dos mais representativos pintores chineses do século XX. Na primeira metade da sua vida, percorreu a maior parte do território chinês, tendo, mais tarde, residido noutros países no intuito de estudar as técnicas ocidentais de belas-artes o que, no entanto, não afectou o seu estilo. Nos últimos anos de vida fixou-se em Taiwan, onde morreu.

Usava com mestria as tradicionais técnicas gongbi e xieyi para desenhar paisagens, flores e plantas, figuras humanas e animais, e era perito como calígrafo e escultor de sinetes. Outro célebre pintor chinês, Xu Beihong, considerou-o como "o maior pintor nos últimos quinhentos anos".

Aos trinta anos, já era célebre no mundo da arte chinês. Em 1929, foi convidado para verificar e seleccionar as obras de artes visuais a integrar em exposições nacionais. Em 1941, não plenamente satisfeito com o que fazia foi a Dunhuang no intuito de estudar a história da pintura chinesa. Durante dois anos e sete meses reproduziu mais de 270 frescos murais. Actualmente, a maior parte das pinturas reproduzidas estão expostas no Museu da Província de Sichuan. Na presente exposição, o público poderá apreciar sessenta das mais representativas obras criteriosamente seleccionadas, a fim de revelar o belo estilo e a incrível técnica de reprodução então usados por Zhang Daqian.

Dunhuang está situado a Oeste da Província de Gansu, cujo valor cultural e artístico é representado pelas grutas de Mogao, escavadas a partir do ano 397 d.C. Graças ao seu estudo sobre estes murais, o artista pôde conhecer a verdadeira essência pictórica das dinastias Wei Norte, Sui e Tang, o que muito contribuiu para o aparecimento e enriquecimento do seu novo estilo de desenho de figuras humanas. O trabalho de restauro e criação que então desenvolveu abriu uma das páginas mais brilhantes nos anais da história das belas-artes da China.

Durante a sua carreira artística de setenta anos, esculpiu inúmeros sinetes. Os álbuns já publicados divulgam mais de trezentos. Os sinetes apresentados nesta exposição são apenas uma parte dos depositados no Museu da Província de Sichuan, e ainda não registados nos referidos álbuns. Segundo dados incompletos, os sinetes usados por Zhan Daqian totalizavam cerca de três mil, facto que o classifica no primeiro lugar entre os pintores chineses do século XX.

Entre os seus sinetes, parte foi esculpida pelo próprio artista, mas muitos outros foram esculpidos por quarenta amigos e colegas, com destaque para Fang Jiekan, Chen Julai, Dun Lifu, também célebres escultores de sinetes artísticos. Zhang Daqian manteve contactos estreitos e amistosos com estes três artistas até ao fim das suas vidas. Já em Taiwan, escreveu uma carta a Fang Jiekan, então residente no continente chinês, a fim de lhe pedir para esculpir mais um sinete, o que comprova a sua longa amizade. Nesta exposição, há cerca de vinte sinetes que foram esculpidos por estes três artistas.

Entre os sinetes de Zhang Daqian existentes, o mais antigo foi esculpido em 1918, quando tinha vinte anos de idade, mas já demostra uma perfeita técnica de escultura. Também esculpiu sinetes para irmãos e amigos. Entre os sinetes em exposição, encontram-se três sinetes anónimos, mas graças às características dos caracteres, podemos confirmar que são obras suas.

Os sinetes expostos fornecem uma boa oportunidade para os visitantes poderem apreciar as diferentes artes de vários escultores célebres, inclusive de Zhang Daqian, e permitem identificar as antigas obras de pintura e de caligrafia por ele executadas.

Depois de ter percorrido a maior parte da China, Zhang Daqian chegou a Macau em 1949 onde se estabeleceu alguns meses. Podemos dizer que Macau foi o último território chinês por ele pisado antes de ter deixado a Pátria, pois só voltou a Taiwan no fim da vida. Por isso, os residentes de Macau que tinham conhecimento deste facto nutriam um sentimento especial pelo artista.

Com o objectivo de promover as actividades culturais e artísticas deste território e apresentar as suas destacadas contribuições para a história das belas-artes da China e suas relações especiais com Macau, o Instituto Cultural do Governo da RAEM pediu ao Museu da Província de Sichuan para emprestar sessenta pinturas murais de Dunhuang reproduzidas por Zhang Daqian e quarenta sinetes para, em colaboração com o Museu de Artes de Macau, do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, presentear público com esta exposição.

Zhang Daqian nasceu em 1899, e morreu em 1983 aos oitenta e cinco anos. Deixou um valioso património artístico aos seus sucessores, dando um importante e especial colorido à história das belas-artes chinesas, nomeadamente no estudo das pinturas murais de Dunhuang.

Cronologia

1899 - Zhang Daqian nasce a 19 de Maio, em Neijiang, Província de Sichuan.

1908 - Inicia os estudos de pintura com a mãe.

1911 - Os seus familiares abrem uma loja "Yi Wei Li", melhorando assim o seu nível de vida. Frequenta a escola primária da Igreja Protestante.

1914 - Ingressa na Escola Secundária Qiu Jing, em Chongqing. São confiscados os seus bens por causa das ideias revolucionárias do seu irmão Shanzi, que acaba por fugir para o Japão.

1916 - É raptado por bandoleiros, mas cem dias depois consegue fugir.

1917 - Desloca-se ao Japão onde conhece Zhong Shi. Em Kyoto, estuda estampagem, tinturaria e pintura.

1919 - Regressa a Xangai e lecciona numa escola protestante. Torna-se aluno do famoso calígrafo Zeng Xi e muda de nome. Muda-se para Songjiang, Província de Jiangsu, onde se torna monge e recebe o nome de "Daqian". Três meses depois, termina a vida secular e casa-se com Zeng Zhengrong, em Neijiang, Sichuan. Regressa a Xangai, onde aprende caligrafia com Li Ruiqing. Estuda obras de Shitao e Bada.

1920 - Após a morte de Li Ruiqing, sai de Xangai e volta para Sichuan.

1921 - Faz esculturas em pedra para o Templo Zisheng em Neijiang. Começa a promover as suas obras de caligrafia e pintura.

1922 - Casa com Huang Ningsu.

1923 - Muda-se com toda a família para Songjiang. Vai para Xangai onde publica as suas obras, imitações de Shitao.

1924 - Morte do pai. Adere à "Qiu Ying Hui", Associação Literária e torna-se famoso com obras de poesia, caligrafia e pintura.

1925 - Realiza a sua primeira exposição individual na Associação de Conterrâneos de Ningpo de Xangai.

1926 - Dedica-se pela primeira vez ao ensino.

1928 - Compartilha com Shanzi a biblioteca "Da Feng Tang". São ambos fundadores da Associação "Huang She".

1929 - Participa com duas peças na 1a edição da Exposição Nacional de Belas-Artes e torna-se membro da Comissão desta exposição.

1930 - Realiza exposições em Xangai. Morre Zeng Xi, o seu professor de caligrafia.

1931 - É seleccionado como um dos representantes da "Exposição de Pinturas Chinesas das Dinastias Tang, Song Yuan e Ming", realizada no Japão.

1932 - Muda-se com o irmão Shanzi para Wangshiyuan, Suzhou. Visita a Coreia do Norte.

1933 - Participa na "Exposição de Pintura Chinesa Moderna" realizada num museu de Paris. A sua obra "Lotus" é seleccionada para fazer parte da colecção deste museu e "Paisagens do Sul da China" do Museu de Moscovo. Realiza exposições em Xangai e Nanjing.

1934 - Realiza uma exposição individual em Pequim. Visita o Japão e a Coreia. 
É contratado como Professor de Pintura Chinesa no Departamento de Artes da Universidade Central de Nanjing. Realiza uma exposição individual nesta Universidade e em Jinan, Província de Shandong.

1935 - As suas obras mais recentes são expostas na Galeria de Arte Blinton em Inglaterra. Demite-se do cargo de professor da Universidade Central de Nanjing e realiza exposições em Pequim e Hankou. Publica "Montanhas" e "Irmãos Zhang Shanzi e Da Qian" (Volumes I e II). Casa-se com Yang Wanjun.

1936 - Morte da mãe. Realiza em Nanjing a "Exposição de Pinturas Novas de Zhang Daqian" e exposições na Companhia Daxin em Xangai e Tianjin. Muda-se para o Palácio de Verão de Pequim, onde realiza uma exposição de pintura em leques. Publica, pela primeira vez, o catálogo "Pinturas de Zhang Da Qian" e é seleccionado como professor do Gabinete de Investigação de Pintura Chinesa do Museu de Antiguidades de Pequim.

1937 - Realiza com Fang Jiekan, a "Exposição de Caligrafia e Pintura sobre Informação Histórica". Refugia-se em Pequim por causa da invasão japonesa.

1938 - Realiza uma exposição no Hotel Weng On na área arrendada pela França, em Tianjin e desloca-se a Hong Kong para realização de uma exposição. Em Agosto, visita Guilin com Xu Bei Hong. Regressa a Chongqing, onde com o seu irmão Shanzi apela para a recolha de obras que foquem o tema da guerra anti-japonesa, realizando a "Exposição Ambulante de Pinturas", e com outros pintores a "Exposição de Pinturas para Angariar Fundos para a Guerra Anti-Japonesa". Com a mesma finalidade, desloca-se à Europa Ocidental e à América do Norte, onde realiza a "Exposição de Pinturas dos Irmãos Zhang Shanzi e Da Qian".

1939 - Assenta residência na Montanha Qingcheng. Realiza uma exposição em Chengdu e desloca-se duas vezes a Jiajiang para melhorar a técnica de "Dfengzhi" (papel pictórico).

1940 - A caminho de Dunhuang, recebe a notícia da morte do irmão e vai a Chongqing para o funeral.

1941 - Realiza a "Exposição de Traçado sobre Dunhuang" em Chengdu.

1942 - Na Primavera desse ano desloca-se a Qinghai para solicitar ao Dalai Lama auxílio para copiar os frescos de Dunhuang. Desempenha paralelamente o cargo de membro do Comité do Instituto Preparatório de Arte de Dunhuang.

1943 - No Verão, volta para Sichuan, onde realiza mais de 200 obras durante dois anos e sete meses, expondo-as pela primeira vez em Lanzhou. O estilo de pintura de Zhang sofre uma grande mudança, influenciado pelos frescos de Dunhuang.

1944 - Em Janeiro, realiza em Chengdu a "Exposição de Frescos de Dunhuang", e em Março e Maio, a "Exposição de Obras de Dunhuang", em Chongqing. É contratado como investigador da Academia de Belas-Artes da China e publica o "Catálogo Especial da Exposição de Reproduções dos Frescos de Dunhuang de Zhang Da Qian" e o catálogo "Traçados de Reproduções dos Frescos de Dunhuang".

1945 - Completa pinturas de grande dimensão como o "Grande Lotus" com 4 paneis e a "Série do Jardim Ocidental" de 8 paneis, expondo-as em Chengdu. Muda o seu estilo pictórico, criando obras com figuras femininas. Depois do fim da 2a. Grande Guerra, regressa à sua terra.

1946 - Realiza exposições em Xangai e expõe num museu de Paris, onde participa também na "Exposição Mundial de Pinturas Modernas" patrocinada e realizada pelo Museu de Belas-Artes Modernas. Durante esta exposição as pinturas chinesas são convidadas a ser exibidas em Londres, Genebra e Praga.

1947 - Publica o catálogo a cores "Reproduções dos Frescos de Dunhuang". Retorna a Xangai, deslocando-se à Província de Xikang onde realiza a "Exposição de Pinturas da Natureza de Xikang". Publica o catálogo de litografia e poesia "Viagem pela Xikang". Casa-se com Xu Wenbo.

1948 - É designado Professor Honorário do Colégio de Artes de Pequim.

1949 - Desloca-se a Hong Kong onde realiza várias exposições. Em Fevereiro vem a Macau durante um breve período de tempo onde encontra na flor de lotus, inspiração para as suas pinturas. A convite de He Xiangning, pinta "Lotus", tela dedicada a Mao Zedong. Desloca-se à Índia para efectuar palestras.

1950 - Realiza uma exposição individual em Nova Deli. Durante três meses, copia os frescos da Gruta Ajanta na Índia comparando-os com os de Dunhuang. Volta a Hong Kong.

1951 - Retorna a Darjeeling. No Verão, desloca-se a Hong Kong, onde realiza exposições individuais. Oferece três peças antigas valiosas à China.

1952 - Desloca-se com a família à Argentina, onde realiza exposições individuais em Buenos Aires.

1953 - Emigra para o Brasil, onde adquire um terreno em São Paulo, com o intuito de aí construir a sua residência "Jardim Bade". Continua a realizar exposições em Taipé e oferece 12 das suas pinturas à Câmara Municipal de Paris.

1954 - Efectua viagens pelos Estados Unidos da América, onde realiza exposições.

1955 - Conclui o desenho do "Jardim Bade". Publica as "Peças Mestres Dafengtang" (4 volumes) no Japão. Em Dezembro, realiza a "Exposição de Caligrafias e Pinturas de Zhang Daqian" patrocinada pelos Museu Nacional do Japão e Museu de Tokyo.

1956 - Em Abril, realiza a "Exposição de Obras de Dunhuang" em Tokyo. Em Maio, realiza uma exposição de obras recentes no Museu do Louvre e a "Exposição de Pintura de Dunhuang" no Museu de Belas-Artes do Oriente, em Paris. Em Julho, conhece Pablo Picasso.

1957 - Descobre que sofre da vista devido aos diabetes.

1958 - Realiza exposições em São Paulo e é considerado o Melhor Artista do Mundo, pela Sociedade Internacional de Artes de Nova Iorque.

1959 - Apresenta 12 peças na cerimónia de inauguração da exposição permanente de pinturas chinesas no Museu de Paris. Efectua viagens pelos Estados Unidos da América, Japão, França, Suécia, Suíça, Alemanha, Espanha. É-lhe dada a "Medalha de Ouro em Arte Cultural" pelo Ministério da Educação de Taiwan. Inicia a pintura de borrifo com tinta da China e tinta a cores.

1960 - Apresenta 30 peças recentes em Paris, Bruxelas, Atenas e Madrid. Publica o catálogo "Pinturas de Zhang Daqian" em Hong Kong.

1961 -Realiza uma mostra de trabalhos recentes em Genebra e São Paulo e uma exposição especial de pinturas de lotus em Paris, adquiridas depois pelo Museu de Arte Moderna da Nova Iorque. Publica o catálogo "Colecção de Pinturas de Zhang Daqian" pelo Instituto do Oriente de Hong Kong.

1962 - Participa na exposição de artistas convidados, comemorativa da abertura do Museu do City Hall de Hong Kong.

1963 - Realiza exposições em Singapura, Kuala Lumpur, Nova Iorque e Hong Kong. O seu quadro "Lotus" constituído por 6 paneis é adquirido pelo preço de US$140,000.00, o valor mais elevado alguma vez pago por uma pintura chinesa.

1964 - Realiza exposições em Banquecoque, Tailândia, e em Colónia, na Alemanha. Na altura, o Presidente da Câmara Municipal de Colónia acompanha-o numa visita pelo Rio Reno. O Banco Comercial da Alemanha e a Companha Aérea "Lufthansa" compram todas as obras desta exposição. Posteriormente, realiza uma digressão pela Alemanha, expondo as suas obras. Oferece pinturas aos dirigentes dos Partidos Políticos de Chongqing.

1965 - Realiza uma exposição em Londres.

1966 - Realiza exposições em São Paulo e Hong Kong.

1967 - Realiza exposições nos EUA e a "Exposição de Pinturas Recentes de Zhang Daqian" no Museu Nacional de História de Taipé. Oferece 62 peças de reprodução dos frescos de Dunhuang ao Museu do Palácio da Cidade Proibida de Taiwan. Publica o catálogo "Colecção de Pinturas de Zhang Daqian" pelo Instituto do Oriente de Hong Kong.

1968 - É-lhe conferido em Taiwan, o Doutoramento Honorário em Filosofia pela Academia de Belas-Artes da China. Completa a obra de grande dimensão "Rio Yangzi" e realiza uma exposição especial em Taiwan e nos EUA. Participa numa palestra na Universidade XXX nos EUA. sobre arte chinesa. Após uma sondagem efectuada pelo jornal "Mundo"(Tailândia) é considerado o "Melhor Pintor Chinês Contemporâneo". Adquire um terreno na Califórnia, EUA, com o intuito de aí construir uma casa, a que dá o nome de "Choupana Bi Huan".

1969 - Realiza a "Exposição Especial dos Frescos de Dunhuang" no Museu do Palácio da Cidade Proibida de Taiwan e uma digressão pelos EUA.

1970 - Continua a realizar exposições nos EUA e acaba a construção da sua residência na Califórnia.

1971 - Realiza uma exposição de obras recentes no City Hall Hong Kong. Vive entre o "Jardim Bade" no Brasil e a "Choupana Bi Huan" nos EUA.

1972 - Morre o irmão Zhang Wenxiu. Muda da sua residência de São Paulo para a "Choupana Bi Huan". Realiza uma exposição em Los Angeles, onde lhe é conferido o título de "Cidadão Honorário". Realiza a "Exposição Retrospectiva de 40 Anos" (1922-1970) em São Francisco e escreve o prefácio "Zhang Daqian".

1973 - Realiza uma exposição retrospectiva no Museu Nacional da História de Taipé, onde estabelece uma secção "Mundo de Daqian". Realiza a Exposição Colectiva de Daqian e Xinyi (sobrinho)" em Nova Iorque.

1974 - Efectua a "Exposição de Pinturas de Zhang Daqian" no Cineteatro de Hong Kong, publicando o catálogo "Colecção de Pinturas de Zhang Daqian" e a "Exposição de Pinturas de Zhang Daqian" pelo Museu Nacional de História de Taiwan e pela Associação de Cultura Sino-Japonesa no Museu Central de Belas-Artes de Tokyo. É-lhe conferido o título de Doutor Honorário em Humanidades pela Universidade do Pacífico, Califórnia.

1975 - Morre o irmão Zhang Licheng. São realizadas pelo Museu Nacional de História de Taiwan a "Exposição de Obras Antigas de Zhang Daqian" e a "Exposição de Pinturas de Zhang Daqian" e em Setembro, a "Exposição de Pinturas Chinesa e Ocidentais", onde são apresentados mais de 80 quadros realizados durante 30 anos. O Museu Nacional de História de Taiwan e a Associação de Artes Sino-Corianas, realizam no Museu Nacional de Artes Modernas de Seul a "Exposição de Pinturas Contemporâneas da República da China", com mais de 60 quadros.

1976 - O Museu Nacional de História de Taiwan realiza a "Exposição de Pinturas de Regresso ao País de Zhang Daqian". É-lhe passada pelo Ministério da Educação uma placa com o título de "Grande Mestre do Mundo Artístico". Publica em Taiwan, a "Colecção de Obras de Zhang Daqian", a "Colecção de Caligrafias e Pinturas de Zhang Daqian" Volume I e "Rolos de Quadros de Zhang Daqian". É também finalizado o documentário "A Arte Pictórica de Zhang Daqian".

1977 - Em Taiwan selecciona caligrafias e pinturas antigas enviando-as para os EUA. Em Junho, é convidado a realizar uma exposição de obras recentes centro de Taiwan. Compila, em 5 anos, a "Crónica de Caligrafias e Pinturas do Velhote Qingxiang" e publica-a em Hong Kong.

1978 - Em Março, desloca-se a Kaohsiung (Taiwan) para realizar uma exposição individual e em Agosto, muda a sua residência dos EUA para a sua nova casa em "Moyejingse", Taiwan. Realiza exposições no Sul de Taiwan e Seul. Publica o catálogo "Pinturas de Zhang Daqian" e a "Colecção de Caligrafias e Pinturas de Zhang Daqian" Volume II, na mesma cidade.

1979 - Participa na "Exposição de Obras de Três Mestres do Mundo da Pintura Moderna da China" (Zhang Daqian, Fu Xinyu e Huang Junbi) organizada pela Associação da Cultura Chinesa de Hong Kong. Publica o catálogo de "Fotografia de Jardim Bade - Residência Abandonada de Zhang Daqian no Brasil" (Volumes IV).

1980 - Corresponde-se e troca pinturas com familiares e amigos da China. Participa com 25 quadros na "Exposição de Obras de Três Mestres do Mundo da Pintura Moderna da China", organizada pela Galeria do Museu Nacional de Singapura. Realiza a "Exposição de Caligrafias e Pinturas de Zhang Daqian" pelo Museu Nacional de História de Taiwan, e juntamente com Huang Jubi pinta o grande rolo de pintura de água e montanha "Primavera Eterna da Ilha Formosa".

1981 - Publica a "Colecção de Pinturas de Zhang Daqian" (Volume V) em Sichuan e o calendário de parede "Pintura de Zhang Daqian", em Tianjin. É realizada uma exposição de pinturas recentes pelo Museu Nacional de História de Taiwan. Participa na "Exposição de Caligrafia e Pintura de Grandes Artistas Chineses" organizada pelo Centro de Arte de Zhijian em Hong Kong. É também convidado a participar na "Exposição da Nova Evolução da Pintura Chinesa" organizada pelo Museu do Oriente em Paris. Em Julho, inicia a peça de grande dimensão "Montanha Lu".

1982 - As Estações de TV de Sichuan e de Gansu produzem o documentário "Zhang Daqian - Grande Artista de Pintura Chinesa". Em Janeiro, apresenta a "Exposição de Pinturas com Tinta a Cores de Fu Baoshi, Xu Beihong e Zhang Daqian". Em Abril, o Presidente Jiang Jingguo confere-lhe o título de mérito "Zhongzheng". É igualmente convidado a participar na "Exposição de Pinturas Contemporâneas da China" em Kuala Lumpur. Publica a "Colecção de Caligrafias e Pinturas de Zhang Daqian", Volume III em Taiwan.

1983 - Completa basicamente a obra "Montanha Lu". Participa na "Exposição de Caligrafias e Pinturas de Zhang Daqian" organizada pelo Museu Nacional de História de Taiwan em Janeiro e publica a "Colecção de Caligrafias e Pinturas de Zhang Daqian" (Volume VI). No dia 8 de Março, é internado no Hospital Rongmin em Taipé, morrendo a 2 de Abril, com 84 anos de idade. As suas cinzas são enterradas em Taipé. A "Exposição de Pinturas de Zhang Daqian" é realizada em Pequim, Xangai, Chengdu, etc.

Fonte: Instituto Cultural de Macau