Marco Aurélio Olímpio (São Paulo SP 1962)
Fotógrafo.
Estuda história na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP, formando-se em 1998. Começa a carreira como laboratorista do Laboratório Fotográfico do Sesc Pompéia, entre 1992 e 95, trabalhando como técnico em laboratório de Fotojornalismo e Fotopublicidade da PUC/SP entre 1994 e 1998. Como fotógrafo, orienta-se desde cedo para a documentação de shows e espetáculos musicais, assim como o retrato de profissionais desta área.
Críticas
A Fotografia de cantores e músicos em ação não foi até agora bem aproveitada neste país onde a música popular tem tamanha importância para seu povo.
A iniciativa do Sesc Pompéia em promover uma exposição do jovem fotógrafo Marco Aurélio Olímpio tem pois, em primeira instância, o papel de resgate numa área que pode e deve ser fartamente desenvolvida na Música Popular Brasilira.
No jazz, por exemplo, a fotografia é magnificamente explorada há anos e, entre os fotógrafos renomados, há pelo menos dois casos para citar: Hernan Leonard que desde os anos 40 incursiona entre bares e estúdios, para produzir alguns dos amis belos exemplos de fotos em preto e branco, esfumaçadas dos grandes heróis do Jazz, como Duke Ellington e Charlie Parker e, na costa do Pacífico, Willian Claxton que desde os anos 50, com projeção do Jazz West Coast, realiza trabalhos igualmente conhecidos com a geração de Gerry Mulligan, Chet Backer e outros.
Ao promover esse exposição, o Sesc Pompéia não apenas incita que a iniciativa possa ser imitada, mas também apresenta os atraentes trabalhos de Marco Aurélio Olímpio que desde já mostra sua sensibilidade musical, concentrada no pequeno obturador de sua câmera fotográfica e criativamente transformada em imagens. Cada um de nós terá para si nessa mostra, não só a transferência que a percepção do autor teve da essência etérea de cada personalidade, mas também a fascinante possibilidade de devaneios sobre a vida e a arte do artista em foco, através da objetiva de Marco Aurélio Olímpio.
Zuza Homem de Mello
Depoimentos
"A máquina fotográfica é para mim a extensão do palco.
O elo que eleva a cumplicidade das paixões. Foto e Música. No filme em que ele semeia, brota a alegria e a certeza de que o show vai continuar. Meu horizonte se compõe de quadros, fotogramas que roubam da luz do artista a alma iluminada pelas canções.
Minhas cores são branco e preto, pois nelas todas as outras se resumem; e a fotografia, cabe sim, o ofício de colorir a lembrança do que o tempo tentará desbotar.
Cada foto é um parágrafo de uma história que encerra em si o início de infinitas histórias".
Marco Aurélio Olímpio
Exposições Individuais
1993 - São Paulo SP - Modelo Negro, no CCSP
1994 - São Paulo SP - Imagens Musicais, no Sesc Pompéia
1995 - Campinas SP - Imagens Musicais, no CD Station Campinas
1995 - São Paulo SP - A Voz do Brasil, no Sesc Itaquera
1996 - São Paulo SP - Uma Mulher, Uma Canção... , no Zeibar's Paulista
1996 - São Paulo - Retratando a MPB, no Sahy Restaurante e Bar
1997 - São Paulo SP - Negritudes-Os Traços nos Retratos, no Sesc Itaquera
2006 - São Paulo SP - Imagens Musicais, na Casa de Cultura do Tremembé
Exposições Coletivas
1994 - Campinas SP - São Paulo 440, no Itaú Cultural
1994 - São Paulo SP - São Paulo 440, no Itaú Cultural
1994 - São Paulo SP- Mostra de Arte, na Galeria Sesc Paulista
1995 - São Paulo SP - Prata da Casa, Semana de Fotojornalismo, na PUC/SP
2001 - São Paulo SP - Negra Melodia, na AFUBESP
Fonte: Itaú Cultural