Dorian Gray (Natal RN 1930)
Desenhista, escultor, ceramista, tapeceiro, poeta e ensaísta.
Ao lado de Newton Navarro , é um dos artistas que contribui para a modernização das artes plásticas em seu Estado. Entre 1967 e 1974, atua como assessor da Secretária de Educação e Cultura do Rio Grande do Norte, como conselheiro da Fundação José Augusto e como diretor do Teatro Alberto Maranhão e da Escolinha de Arte Cândido Portinari. Em 1983, lança o livro Feiras e Feirantes e, em 1989, Artes Plásticas do Rio Grande do Norte - 1920/1989.
Críticas
"Compreende-se que Dorian Gray, pintor e desenhista enfrentando a composição, tenha a vocação pictórica pela realidade brasileira, incapaz de deformá-la, mutilá-la, sob pretexto de interpretação pessoal. Esses sentimentos, profundos, obscuros, radiculares na permanência mental, ascendem no impulso irresistível da espontainedade, constituindo uma anticlinal, uma figura coletiva, palpitante e lógica, na personalidade do artista (THE CREATOR OF BEAUTIFUL THINGS). A emoção duplica os temas da modelagem impressionista numa diplegia geradora de imagens de assombro e verdade".
Luís da Câmara Cascudo
CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir, org. Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Apresentação de Maria Alice Barroso. Brasília: MEC/INL, 1973-1980. (Dicionários especializados, 5).
"Artista de nível nacional, Dorian Gray Caldas tem uma pintura de muito boa qualidade e eficiência e nível perfeitamente competitivo com o que se vê produzido, e com a vantagem de ter aquele aspecto da tomada da ancoragem no genuíno, que muitos outros já perderam de vista por sentimento de internacionalização. Dorian Gray usa os recursos da técnica em grande parte do autodidatismo, mas pelo tempo e pelo exercício bem fundamentados exerce uma criação artística referencialmente do local, mas em termos da pintura universal do homem erudito".
Clarival do Prado Valadares
CAVALCANTI, Carlos; AYALA, Walmir, org. Dicionário brasileiro de artistas plásticos. Apresentação de Maria Alice Barroso. Brasília: MEC/INL, 1973-1980. (Dicionários especializados, 5).
Exposições Individuais
1952 - Brasília DF - Individual, patrocinada pela revista Letras
1956 - Brasília DF - Individual, na Loja Maçônica 21 de Março
1967 - Olinda PE - Individual, na Galeria Sobrado 7
1967 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Galeria Goeldi
1968 - São Paulo SP - Individual, na Galeria Azulão
1969 - Brasília DF - Individual, na Galeria do Hotel Nacional Mezzanino, sob o patrocínio da Fundação Cultural do Distrito Federal
1969 - Olinda PE - Individual, no MAC/Olinda
1970 - Natal RN - Individual, na Biblioteca Pública do Estado
1982 - Brasília DF - Individual, no Hotel Nacional/Fundação Cultural do Distrito Federal
1985 - João Pessoa PB - Individual, na Galeria Archedi Picado
Exposições Coletivas
1950 - Natal RN - Salão de Arte Moderna, na antiga sede da Cruz Vermelha (considerado o marco da modernização das artes plásticas no Estado)
1952 - Natal RN - Salão de Arte Moderna, na antiga sede da Cruz Vermelha
1955 - Natal RN - Salão de Arte Moderna, na antiga sede da Cruz Vermelha
1958 - Natal RN - Coletiva, na Sociedade Brasil-Estados Unidos
1958 - Natal RN - Salão Permanente de Arte do Rio Grande do Norte
1964 - Natal RN - Mostra, no Salão Nobre do Palácio do Governo
1973 - Natal RN - Mostra, na UFRN
1973 - João Pessoa PB - Mostra, na UFPB
1973 - Washington (Estados Unidos) - Mostra, no Inter-American Development Bank of Washington
1975 - Natal RN - Retrospectiva 25 Anos de Pintura, no Sesc
1980 - Buenos Aires (Argentina) - El Arte de La Tapiçaria en Brasil, no Museu Nacional de Arte Decorativa
1987 - Rio de Janeiro RJ - Pintores Norte-Riograndenses, na ABL
Fonte: Itaú Cultural